Perfil clínico e laboratorial de neonatos com insuficiência renal aguda e submetidos à diálise peritoneal em terapia intensiva
Resumo
Resumo: Justificativa e objetivo: A insuficiência renal aguda(IRA),definida comoausência súbitada função renal, desencadeia um aumento de metabólitos tóxicos devido aodesequilíbrio dos fluidos corporais e eletrólitos,além de evoluir, rotineiramente, com prognóstico ruim em curto e longo prazo.Desse modo, esta pesquisaobjetivou identificar o perfil clínico e laboratorial de neonatos com IRA, submetidos à dialise peritoneal (DP)em cuidados intensivos.Métodos: Trata-se de um estudo observacional, descritivo e retrospectivo, baseado na análise de prontuários de recém-nascidos (RNs)de uma unidade de terapia intensiva neonatal,no período de 2018 a 2020.Resultados: Dos 491 prontuários de RNs, 20 (4,07%) tinham IRA e seis foram submetidos à DP. De toda a amostra 71, 9% eram prematuros, 66,6% tinham baixo peso no nascimento, 55% eram do sexo masculino e 60,7% procediam de outros municípios. O tempo de internamento foi estatisticamente superior entre os RNs com IRA em DP em comparação com os demais RNs. Cinco das seis mães dos RNs em DP tiveram doenças maternas e três utilizaram medicações durante a gestação. Todos os RNs fizeram uso de medicamentos nefrotóxicos, apresentaram edema, anúria/oligúria, intubaçãodurante internamento e necessidade de correção dos distúrbios metabólicos detectados via exames laboratoriais por meio de DP. Conclusão: Os dados deste estudo evidenciam que neonatos com IRA e em DP necessitam de um período maior de cuidados intensivos em comparação com RNs com outros diagnósticos ecorroboram com a literatura em relação à IRA ter a sua origem desencadeada por diversos fatores
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- Medicina (Toledo) [69]