Avaliação da fragilidade física, sarcopenia e risco de queda em idosas comunitárias
Resumo
Resumo: As mulheres constituem a maioria da população idosa em todas as regiões do mundo. A fragilidade física e a sarcopenia são síndromes geriátricas que podem contribuir para quedas e limitações funcionais. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar a fragilidade física, a sarcopenia e o risco de quedas em idosas comunitárias. Estudo transversal, ncluindo cinco idosas (>75 anos), convidadas durante o tratamento das mesmas em uma clínica de fisioterapia. Foram avaliados histórico de quedas e fatores de riscos ambientais para quedas em idosos. Para triar a fragilidade física foram utilizados o PRISMA e o Vulnerable Elders Survey-13 (VES-13). A triagem de sarcopenia foi realizada por meio da aferição da força de preensão manual (FPM); circunferência de panturrilha e Timed up and go (TUG). Resultados: Foram avaliadas 5 idosas (80,4±3,84 anos; IMC 26,48±5,06 kg/m2 ); 60% apresentou histórico de queda, destas, 40% reportaram quedas recorrentes; 40% usava órtese e apresentava vulnerabilidade para declínio funcional. Sobre os riscos ambientais domiciliares, 100% da
amostra relatou pelo menos três fatores relacionados a quedas. A maior parte (entre 40-60%) das idosas apresentou risco aumentado de fragilidade física. Foi detectada sarcopenia em 60% das idosas. O desempenho no TUG indicou risco de fratura, queda, sarcopenia e fragilidade física em todas as idosas. Conclusão: A maior parte das idosas avaliadas apresentaram fragilidade física, sarcopenia e quedas. Sugere-se continuidade do tratamento fisioterapêutico, com ênfase na prescrição clínica de exercícios para sarcopenia, fragilidade e redução do risco de quedas, como exercícios com resistência e de equilíbrio.