Relação entre excesso de peso, tempo de permanência sentado e nível de atividade física em militares estaduais do Paraná
Resumo
Resumo : Introdução: As condições de trabalho policial militar estadual, quando relacionadas ao aumento do excesso de peso e à inatividade física, podem interferir na prevalência de doeças crônicas não transmissíveis (DCNT).Metodologia: Estudo transversal e observacional com 384 policias militares da Polícia Militar do Estado do Paraná que responderam voluntariamente a dois instrumentos (IPAQ – versão curta e questionário relacionado à atividade policial dos entrevistados). Os dados foram armazenados e analisados em um banco de dados do Statistical Package for Social Sciences (SPSS) para Windows, versão 23.0, e, o nível de significância estatística adotado foi de p<0.05. Resultados: Mais da metade da amostra mostrou estar com excesso de peso, sendo mais presente o excesso de peso em policiais que exercem atividade operacional apesar de serem fisicamentes mais ativos que os policiais administrativos. A maior parte da amostra tem o comportamento de permanecer sentado durante a semana em uma faixa de 241 a 360 minutos.Conclusão: O excesso de peso é um fator preocupante entre as populações de policiais militares estaduais e observa-se maior prevalência em indivíduos do sexo masculino, com idade entre 30 a 40 anos, que desempenham atividade operacional e com menos de 10 anos de serviço. Sabe-se que a inatividade física interfere diretamente na saúde dos militares estaduais, inclusive quando tempo de permanência sentado é maior. É necessário mais estudos para investigar mais a fundo os motivos que fazem o excesso de peso entre os policias militares.
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- Fisiologia do exercício [227]