dc.contributor.editor | CEV | pt_BR |
dc.contributor.other | COMISSÃO ESTADUAL DA VERDADE | pt_BR |
dc.coverage.temporal | 1964-1985 | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2021-05-11T01:38:50Z | |
dc.date.available | 2021-05-11T01:38:50Z | |
dc.date.issued | 2014-07-17 | |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/1884/70616 | |
dc.description.abstract | Compõem a mesa a Sra Desembargadora Drª Maria Aparecida Blanco, Drª Ivete Caribé da Rocha, a
professora Vera Karam Chueri faz a apresentação do jornalista que foi assessor do Deputado Tancredo neves e trabalhou no Ministério do Trabalho.
Inicia seu depoimento falando que na sua visão o Golpe de 1964 foi civil-militar, porque haviam muitos civis participando do golpe. Ressalta que tem mais informações sobre o período pré-golpe 1964.
Para ele há um fato muito pouco conhecido, para que João Goulart tomasse posse foi adotado o regime parlamentarista de governo desde que o presidente tivesse poderes efetivos. O primeiro presidente do conselho de Ministros foi Tancredo Neves. O Conselho de Ministros teria que ser aprovado na Câmara dos Deputados e pelo Senado. Relata sobre os acordos e indicações políticas.
O Conselho de ministro tem um conflito silencioso entre o Coronel Virgílio Távora então Ministro de Viação e Obras Públicas e o e o líder do PSD na Câmara dos Deputados Martim Rodrigues, ambos candidatos ao Governo do Ceará em 1962.
O Gabinete de Tancredo Neves era uma espécie de coalisão nacional feita com PSD, PTB, UDN incluída para neutralizar o oposicionista Carlos Lacerda que era governador do Estado da Guanabara. A queda do parlamentarismo se dá por meio de manobra de Martins Rodrigues, o que Tancredo Neves pede demissão e cai o gabinete. A maior prova que a queda desse gabinete ajudou a arquitetar o Golpe de 1964 – é quando o General Cordeiro de Farias começa a conspirar em seguida, não espera nem o fim do parlamentarismo, que só viria em janeiro de 1963.
Há uma sucessão de crises no Parlamentarismo:
- Santiago Dantas – primeiro nomeado pós Tancredo mas é rejeitado na câmara por não ter habilidade política o que foi muito ruim;
- Senador Álvaro Andrade queria anular o Jango – Tenta nomear militares que Jango não aceitaria, pede a Almino Afonso líder do PTB que peça a palavra no plenário e anuncie a renúncia do Senador Álvaro Ramos de primeiro Ministro, Jango tinha uma carta de renúncia dele assinada sem data.
Aponta três desastre para a queda do Parlamentarismo
1- Demissão de Tancredo Neves;
2- Rejeição de Santiago Dantas,
3- Renúncia de Álvaro Andrade;
Convida o professor Brochado da Rocha para primeiro ministro, que foi aceito por parte dos deputados.
Cita os feitos do Governo João Goulart:
- Código de telecomunicações, lei contra o abuso do poder econômico, criação da Superintendência Nacional do Abastecimento Alimentar, Conselho de Administração Econômico – CAD.
O plebiscito para definição da forma de governo se Parlamentarismo ou Presidencialismo é antecipado para janeiro de 1963 o que era para ser em 1965. É restabelecido o Presidencialismo, mas João Goulart não tem mais sustentação, já há muita oposição tanto dos militares quanto da sociedade civil.
Dois Institutos são criados: o IBAD - Instituto Brasileiro de Associação Democrática e IPES – Instituto de Pesquisa Econômica e Sociais sob a direção do General Golbery, estes institutos que fazem a preparação dos militares e da opinião pública para que os militares assumam o poder financiados pelos empresários e embaixada dos Estados Unidos.
Civis pregavam o Golpe Militar contra Jango, Carlos Lacerda faz campanha pelos meios de comunicação.
Há um comício organizado pelos trabalhadores, um dos maiores no Rio de Janeiro, Jango vai e defende a liberação dos partidos comunistas, assim o conteúdo do comício ajuda a adesão ao golpe. Estavam presentes Tancredo Neves, Doutel de Andrade. Fala da implantação do Estatuto da Terra e a defesa das indenizações de terras.
A sucessão de radicalismo tanto de um lado como de outro, aceleram a execução do Golpe, nas classes médias, parte da classe civil, parlamentar e o próprio exército.
O Golpe inicia em Juiz de fora com o General Olímpio Mourão Filho, mas liderado por Castelo Branco.
O Brigadeiro Rui Moreira Vilma da Base aérea de Santa Cruz sugere forma de acabar com o Golpe para Jango mas ele não aceita e vai para o Rio Grande do Sul. Na avalição de João Goulart, ele tinha apoio só de uma parte do Rio Grande do Sul o que não conseguiria resistir. Hoje sabe-se que havia até as forças dos Estados Unidos preparadas para auxiliar no Golpe e ainda dividiria o Brasil em 2 territórios.
Faz observações sobre os governos militares, como a preservação de alguns direitos trabalhistas e a Petrobras.
Relata sobre a posse do Presidente Sarney, a chamada de transição Democrática. Com a doença de Tancredo a tese para que Sarney assumisse, foi defendida entre outros pelo General João Figueiredo. Também houve uma conversa entre Tancredo e Ulisses Guimarães. Na sua visão o que Tancredo faria de forma gradual, Sarney teve que fazer de forma rápida como a instalação da Assembleia Nacional Constituinte. | pt_BR |
dc.format.medium | 5 vídeos | pt_BR |
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dc.rights | Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | LIMA SOBRINHO, BARBOSA – JORNALISTA; | pt_BR |
dc.subject | GOULART, JOÃO – POLÍTICA E GOVERNO, 1961-1964; | pt_BR |
dc.subject | BRASIL – POLITÍCA E GOVERNO, 1961-1964; | pt_BR |
dc.subject | GUEDES, CARLOS LUIS; | pt_BR |
dc.subject | CORREIA, HERMES – POARTIDO COMUNISTA; | pt_BR |
dc.subject | ARRAES, MILGUEL; | pt_BR |
dc.subject | MONTEIRO FILHO, ARMANDO – MINISTRO DA AGRICULTURA; | pt_BR |
dc.subject | ARAGÃO, CANDIDO – ALMIRANTE; | pt_BR |
dc.subject | FADU, WILSON – MINISTRO DA SAÚDE; | pt_BR |
dc.subject | TELLES, ADÉLIO PEREIRA – GENERAL DO RIO GRANDE DO SUL; | pt_BR |
dc.subject | SILVA, AMAURI - MINISTRO; | pt_BR |
dc.subject | CORONEL PORK; | pt_BR |
dc.subject | COMANDO GERAL DOS TRABALHADORES - CGT; | pt_BR |
dc.subject | PALACANNI, DANTE - REPRESENTANTE DA INDUSTRIA TEXTIL; | pt_BR |
dc.subject | PACHECO, OSWALDO - REPRESENTANTE DOS ESTIVADORES; | pt_BR |
dc.subject | CAMPOS, ROBERTO; | pt_BR |
dc.subject | BRAGA, ERCIO - BRIGADEIRO; | pt_BR |
dc.subject | LIMA, HERMES - PRESIDENTE DO CONSELHO DE MINISTROS - GOVERNO JOÃO GOULART; | pt_BR |
dc.title | José Augusto Ribeiro, oitiva realizada no dia 17 de julho de 2014 | pt_BR |
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dc.description.conservation | Bom | pt_BR |
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dc.contributor.speaker | RIBEIRO, José Augusto | pt_BR |