Memórias Indígenas na Ditadura: Cárcere e Tortura no Reformatório Krenak
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Data
2015-10-06Autor
BARRETO, Marcos Rodrigues;
EITERER, Edylaine
Metadata
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O artigo aborda o processo de construção discursiva de dominação da ditadura empresarial-militar instaurada no Brasil em 1964, e suas ações repressivas, através das quais foram criadas reformatórios, casas de tortura e centros de formação militar para grupos indígenas. Foca nas dinâmicas de resistência desenvolvidas atualmente para sobrevivência das memórias da militância e resistência política em face aos mecanismos de opressão de Estado. Destaca a importância da percepção do conceito de justiça de transição, e das possibilidades de reparação simbólica. A partir de movimentos sociais que concebem uma cadeia de disputas, no que compete ao direito à memória - que podem ser sociais, políticas ou culturais - assim como da abertura dos arquivos, emergem novos testemunhos, sujeitos e histórias. Estes espaços, em que documentos e edificações de novos museus de consciência, locais onde antes funcionaram centros de tortura e formação militar para grupos indígenas, são pensados como lugares de memória.
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- Povos tradicionais [770]
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