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dc.contributor.advisorMiranda, João Marcelo Deliberador, 1979-pt_BR
dc.contributor.authorEmiliano, Sara Bandeirapt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Zoologiapt_BR
dc.date.accessioned2021-03-15T22:37:50Z
dc.date.available2021-03-15T22:37:50Z
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/69853
dc.descriptionOrientador: João M. D. Mirandapt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Zoologia. Defesa : Curitiba, 27/07/2018pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p.39-46pt_BR
dc.description.abstractResumo: Os morcegos passam a maior parte de suas vidas em abrigos e este é um importante atributo de sua ecologia. Estudar a dieta das espécies insetívoras pode elucidar sua atuação como controladores biológicos de artrópodes. O objetivo desta dissertação foi avaliar a biologia populacional e a dieta de Histiotus velatus e Tadarida brasiliensis em ambiente de Floresta Ombrófila Mista (FOM) no Paraná. Realizou-se um esforço amostral total de 144h, de janeiro a dezembro/2017. A cada noite foram armadas três redes de neblina ao redor da casa, abertas por seis horas após o pôr-do-sol. Realizaramse capturas mensais de morcegos dentro do sótão. Os exemplares capturados foram identificados e tiveram suas fezes coletadas para determinação da composição da dieta. Foram calculadas métricas demográficas das colônias. A partir de 13 variáveis climáticas da região, realizou-se uma PCA afim sumarizá-las. Usando-se os scores dos dois primeiros PCs, foram realizadas correlações com dados mensais de capturas, número de fêmeas reprodutivas, de jovens e cada item alimentar. A suficiência amostral de dieta foi calculada a partir de um estimador por amostra e individualmente para cada espécie. Para os itens alimentares encontrados calculou-se a frequência de ocorrência em porcentagem. As espécies foram avaliadas quanto à largura de nicho alimentar em cada estação. Foram capturados 79 indivíduos de H. velatus e 127 de T. brasiliensis. A estimativa de tamanho populacional foi realizada pelo método de captura, marcação e recaptura através do modelo de Parker, com cerca de 375 indivíduos de H. velatus e 2301 para T. brasiliensis. Para H. velatus a razão fêmea/macho foi de 3,083, a adulto/jovem de 1,689 e a taxa de nascimento de 0,783. Para T. brasiliensis foram de 0,684, 30,75 e 0,08, respectivamente. Houve correlação positiva entre os escores do PC2 (representando fatores de umidade e precipitação) e o número de capturas de fêmeas reprodutivas de T. brasiliensis (r = 0,65; p = 0,02). Obtiveram-se 54 amostras fecais de H. velatus e 84 de T. brasiliensis. Foram registrados três itens alimentares ao todo. A amostragem se mostrou suficiente para caracterizar a dieta de ambas as espécies. As maiores larguras de nicho foram obtidas para H. velatus na primavera (H=1,04) e para T. brasiliensis no inverno (H=0,683). Não houve correlação entre as variáveis climáticas e os itens alimentares consumidos. Ambas as espécies são encontradas comumente em Floresta Ombrófila Mista e ocupando abrigos artificiais. A taxa de maternidade de H. velatus indica uma colônia reprodutiva. Esta taxa foi baixa para T. brasiliensis, indicando um abrigo não reprodutivo. Histiotus velatus conta com poucos dados a respeito de sua dieta, e sendo uma espécie de crânio robusto, esperava-se que consumisse mais Coleoptera. Novos dados para as espécies, principalmente para H. velatus, podem contribuir para monitorar seu status frente às alterações ambientaispt_BR
dc.description.abstractAbstract: Os morcegos passam a maior parte de suas vidas em abrigos e este é um importante atributo de sua ecologia. Estudar a dieta das espécies insetívoras pode elucidar sua atuação como controladores biológicos de artrópodes. O objetivo desta dissertação foi avaliar a biologia populacional e a dieta de Histiotus velatus e Tadarida brasiliensis em ambiente de Floresta Ombrófila Mista (FOM) no Paraná. Realizou-se um esforço amostral total de 144h, de janeiro a dezembro/2017. A cada noite foram armadas três redes de neblina ao redor da casa, abertas por seis horas após o pôr-do-sol. Realizaramse capturas mensais de morcegos dentro do sótão. Os exemplares capturados foram identificados e tiveram suas fezes coletadas para determinação da composição da dieta. Foram calculadas métricas demográficas das colônias. A partir de 13 variáveis climáticas da região, realizou-se uma PCA afim sumarizá-las. Usando-se os scores dos dois primeiros PCs, foram realizadas correlações com dados mensais de capturas, número de fêmeas reprodutivas, de jovens e cada item alimentar. A suficiência amostral de dieta foi calculada a partir de um estimador por amostra e individualmente para cada espécie. Para os itens alimentares encontrados calculou-se a frequência de ocorrência em porcentagem. As espécies foram avaliadas quanto à largura de nicho alimentar em cada estação. Foram capturados 79 indivíduos de H. velatus e 127 de T. brasiliensis. A estimativa de tamanho populacional foi realizada pelo método de captura, marcação e recaptura através do modelo de Parker, com cerca de 375 indivíduos de H. velatus e 2301 para T. brasiliensis. Para H. velatus a razão fêmea/macho foi de 3,083, a adulto/jovem de 1,689 e a taxa de nascimento de 0,783. Para T. brasiliensis foram de 0,684, 30,75 e 0,08, respectivamente. Houve correlação positiva entre os escores do PC2 (representando fatores de umidade e precipitação) e o número de capturas de fêmeas reprodutivas de T. brasiliensis (r = 0,65; p = 0,02). Obtiveram-se 54 amostras fecais de H. velatus e 84 de T. brasiliensis. Foram registrados três itens alimentares ao todo. A amostragem se mostrou suficiente para caracterizar a dieta de ambas as espécies. As maiores larguras de nicho foram obtidas para H. velatus na primavera (H=1,04) e para T. brasiliensis no inverno (H=0,683). Não houve correlação entre as variáveis climáticas e os itens alimentares consumidos. Ambas as espécies são encontradas comumente em Floresta Ombrófila Mista e ocupando abrigos artificiais. A taxa de maternidade de H. velatus indica uma colônia reprodutiva. Esta taxa foi baixa para T. brasiliensis, indicando um abrigo não reprodutivo. Histiotus velatus conta com poucos dados a respeito de sua dieta, e sendo uma espécie de crânio robusto, esperava-se que consumisse mais Coleoptera. Novos dados para as espécies, principalmente para H. velatus, podem contribuir para monitorar seu status frente às alterações ambientaispt_BR
dc.format.extent46 p. : il.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectMorcego - Paranápt_BR
dc.subjectDietaspt_BR
dc.subjectAnimais - Alimentospt_BR
dc.subjectMata Atlânticapt_BR
dc.subjectZoologiapt_BR
dc.titleBiologia populacional e dieta de duas espécies de morcegos insetívoros em Mata Atlântica subtropical (Mammalia : Chiroptera)pt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


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