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dc.contributor.editorCEVpt_BR
dc.contributor.otherCOMISSÃO ESTADUAL DA VERDADE DO PARANÁpt_BR
dc.coverage.temporal1964-1985pt_BR
dc.date.accessioned2021-02-16T00:18:27Z
dc.date.available2021-02-16T00:18:27Z
dc.date.issued2013-12-20
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/69419
dc.description.abstractCompõe a mesa Dr. Edson Fachin, Drª Ivete Rocha e Srº Marcio Kieller. Dr. Fachin faz uma introdução falando da importância das graves violações dos Direitos Humanos, e ressalta como um dos débitos da Comissão da verdade as questões campesinas. O professor Ângelo Priori inicia seu depoimento fazendo um breve histórico sobre sua família e que ele próprio trabalha no campo até os 18 anos de idade. Vai para Londrina trabalhar e estudar se forma em História em entra na Universidade de Londrina como professor. Quando da sua pesquisa de mestrado, já pensa sobre a migração do homem do campo para a cidade. E, então vai estudar as relações de trabalho do homem do campo. A organização dos sindicatos rurais no Paraná era bem forte, porém nos anos de 1950/60 eles sofrem bastante. Em grande parte, tiveram seus direitos políticos caçados com o Golpe de 1964, muitos sindicalistas tiveram que sair dos sindicatos. – A partir daí destaca as lutas camponesas mais significativas no Estado do Paraná. A Guerra de Porecatu, os conflitos no Sudoeste e Oeste do Paraná, Itaipu e Sindicato de trabalhadores Rurais. Destaques: - Na Revolução de 1930 o Estado o invés de regularizar a terra, recupera para o Estado; - os camponeses de Porecatu estavam fora da Cia de Colonização do Norte do Paraná; os camponeses começam a se organizar porque o Estado não dava a posse de terra para os que vieram para o Estado; há grande violência inclusive muitos camponeses são assassinados; - entre 1948-1950 a Região do Município de Ivaiporã há violência intensa; - Sudoeste do Estado no Vale do Rio Piquiri há intensa violência na década de 1960 com ação de guerrilheiros e grandes proprietários na região; - Camponeses fizeram parte do Grupo dos Onze, eram incentivados por Brizola. Faziam reuniões para discutir seus problemas, faziam atas e assinavam e mandavam divulgar nas rádios do Rio de Janeiro o que deu muitas pistas para após o Golpe de 1964, pessoas foram responsabilizadas e punidas; - Destaca a questão da Itaipu, a qual tirou da terra mais de 40.000 pessoas indenizando somente a terra, não contabilizando as moradias e equipamentos e quando o camponês tinha divida no Banco do Brasil ele só recebia o que sobrava do pagamento da dívida; muitos migraram para o Paraguai porque a terra era mais barata e ai surgem os Brasiguaios; - Manoel Ribas – reorganiza a questão fundiária no Estado; - Walter Pecoá – Liderança natural das pessoas que estavam discutindo as questões de terra, principalmente em São Lourenço, Francisco Beltrão, esteve sempre ao lado dos camponeses, depois foi preso e torturado; - Moisés Lupion – Esteve no centro de dois conflitos de terra mais importantes do Estado o de Porecatu e a Revolta do Sudoeste. Sua ação foi nefasta para os pequenos proprietários de terra. É quem abre todo o aparato policial a disposição dos grandes fazendeiros, lembra que Moisés Lupion era proprietário de terra. Muitos proprietários tinham jagunços um ficou conhecido foi José Celestino de Souza que prestava serviço para os Lunardelle. Abre também a Cia Clevelandia Territorial e Cia. - Mannoel Jacinto Correia – principal liderança desde os anos 40, preso na Ditadura Militar, Vereador em Londrina, ligação com os camponeses, lembra da sua Filha Elza Correia. Flávio B – advogado que organiza a questão jurídica dos trabalhadores rurais, foi preso e torturado. Ney Braga – Quando Chefe de Polícia nos finais dos anos 1950 é quem organiza o DOPS no Paraná. - Relação do Partido Comunista com os Camponeses – O PC tinha como objetivo o poder porém os camponeses precisavam de um pedaço de terra para seus filhos. Os Camponeses se agregam ao PC porque ele os apoiava nas questões materiais e fornecia advogados para ajudar nos conflitos de terra. Gregório Bezerra e João Saldanha estiveram no Paraná. A questão camponesa e indígena são super importantes antes inclusive da Ditadura, famílias importantes do Estado se fizeram com os conflitos de terra. Estas questões não são fechadas no Brasil só nos anos 2000 foram mortos mais de 20 camponeses. As terras ainda não foram regularizadas é um assunto que não se esgota.pt_BR
dc.format.medium9 vídeospt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectCAMPO – VIOLÊNCIA – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectFRENTE AGRÁRIA PARANAENSE;pt_BR
dc.subjectCAMPONESES - PARANÁ;pt_BR
dc.subjectTERRA – GRILHAGEM – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectFAZENDA UMBÁ – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectFAZENDA MORUNGAVA – PARANÁ;pt_BR
dc.subjectPARANÁ - POLITICA E GOVERNO, 1940-;pt_BR
dc.titleÂngelo Priori, oitiva do dia 20 de dezembro de 2013.pt_BR
dc.typeVideopt_BR
dc.description.originCEVpt_BR
dc.format.colorcolorpt_BR
dc.description.conservationÓtimopt_BR
dc.format.originalreplicapt_BR


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