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dc.contributor.advisorNisihara, Renato Mitsunoript_BR
dc.contributor.authorDias, Rejane Camila Alvarenga, 1974-pt_BR
dc.contributor.otherKulak Junior, Jaime, 1968-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia e Saúde da Mulherpt_BR
dc.date.accessioned2022-02-22T11:31:43Z
dc.date.available2022-02-22T11:31:43Z
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/69115
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Renato Mitsunori Nisiharapt_BR
dc.descriptionCoorientador: Prof. Dr. Jaime Kulak Júniorpt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia. Defesa : Curitiba, 30/07/2020pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p. 55-59pt_BR
dc.description.abstractResumo: Fibromialgia (FM) é conhecida por determinar um quadro debilitante de dor crônica e generalizada, associada à fadiga, distúrbios do sono, transtornos cognitivos e depressão. Estudos de neuroimagem tem evidenciado uma hiperconectividade do córtex insular com a rede modo padrão em pacientes portadoras de FM, característica chamada atualmente de sensibilização central. Acomete principalmente mulheres de meia idade e estudos associaram agravamento ou até mesmo o aparecimento da FM com o início da menopausa. Esse estudo tem por objetivo avaliar qual a influência da menopausa e da terapia hormonal (TH) no impacto da FM, na qualidade subjetiva de sono e qualidade de vida da menopausa de mulheres menopausadas com FM, e suas possíveis interrelações. No período de setembro 2018 a janeiro de 2020, foram pesquisadas 69 mulheres menopausadas, com idade entre 40 e 60 anos, apresentando sintomas relacionados a menopausa. Dessas, 35 mulheres tinham diagnóstico de FM (GFM), e 34 mulheres não, e formaram o grupo comparação (GC). As pacientes foram recrutadas nos ambulatórios de FM e climatério do Hospital de Clínicas - HC/UFPR e no ambulatório de FM do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie - HUEM/PR. Inicialmente, as participantes foram avaliadas através de questionários para verificação da qualidade de vida (UQOL: índice de qualidade de vida de Utian) e da qualidade de sono (PSQI: Índice de qualidade de sono de Pittsburgh). O grupo FM ainda foi submetido aos critérios diagnósticos da FM- Escala de gravidade da FM (EGF - CAR 2016) e o questionário de impacto da FM (FIQ-R). Posteriormente, foram submetidas ao tratamento proposto, terapia hormonal (TH), na forma de estradiol transdérmico, 0,6 mg/g, 2 pufes/dia, e as que possuíam útero também utilizaram progesterona natural micronizada (100mg, via oral, diariamente) pelo período de 12 semanas. Após esse período todas as mulheres foram reavaliadas através dos mesmos instrumentos da avaliação inicial. Das pacientes com FM, 32 (91%) completaram o estudo, e do grupo saudável, 28 (80%). Nos índices comuns aos 2 grupos, (PSQI e UQOL) observou-se melhora significativa em ambos, mas melhor qualidade de sono no grupo comparação após o tratamento (GFM: delta/PSQI: -2,21±4,41/P:0,0078; GC:Delta/PSQI: -5,5±4,8; P< 0,0001). Os índices exclusivos das pacientes com FM mostraram uma melhora significativa com a TH. No FIQ-R a mediana diminuiu de 77,1 para 53,3 (Delta: - 14,05 (-34,4 a -0,055) P=0,0001), o que corresponde a uma melhora de 30%, determinando uma melhora clínica importante. Na EGF a média de 19,1 caiu para 12,1 (Delta: - 6,93±5,09; P<0,0001), o que caracteriza uma melhora importante na sensibilização central. Correlacionando-se as variáveis, observou-se correlação moderada do PSQI com EGF e FIQ-R (r=0,53 e r=0,57 respectivamente), mas não se observou correlação entre qualidade do sono e qualidade de vida nos dois grupos. A intensidade dos fogachos melhorou significativamente em ambos os grupos e tal melhora não se associou com melhores índices de PSQI em ambos os grupos. Conclui-se, portanto, que a TH teve um impacto positivo na qualidade de sono e de vida em ambos os grupos e principalmente na sensibilização central e melhora clínica em FM, avaliados pela EGF e FIQ-R. A melhor qualidade de sono proporcionada pela TH foi correlacionada com menores índices de gravidade da FM. Palavras-chave: Fibromialgia. Menopausa. Transtornos do Sono-Vigília. Terapia de reposição Hormonal. Qualidade de vida.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: Fibromyalgia (FM) is known to determine a debilitating picture of chronic and generalized pain associated with fatigue, sleep disorders, cognitive disorders and depression. Neuroimage studies on FM have suggested a hiperconnectivity of insula cortex with default mode network (DMN), what is currently called central sensitization, characteristic of FM. It mainly affects middle-aged women and studies have associated worsening or even the onset of FM with the onset of menopause. This study aims to evaluate the influence of menopause and hormone therapy (HT) on FM impact, subjective sleep quality and menopause quality of life of postmenopausal women with FM, and their possible interrelationships. From September 2018 to January 2020, 69 postmenopausal women, aged between 40 and 60 years, with symptoms related to menopause were analysed in the study. Of these, 35 women were diagnosed with FM (FMG), and 35 women were selected for the comparison group (CG). The patients with FM were recruited from the FM and climacteric outpatient clinics of the Hospital de Clínicas - HC/UFPR and in the FM outpatient clinic of the Mackenzie Evangelical University Hospital - HUEM/PR. Initially, both groups were evaluated through questionnaires to assess quality of life (UQOL: Utian quality of life index) and subjective sleep quality index (PSQI: Pittsburgh Sleep Quality Index). The FM group also answered the FM Severity Scale (FMSS - ACR 2016) and the FM impact questionnaire (FIQ-R). Subsequently, all of them started HT with the use of transdermal estradiol, 0.6 mg/g and those with uterus also used micronized natural progesterone (100mg, orally, daily). All women were reevaluated with the same questionnaires after 12 weeks of treatment. Among FM patients, 32 (91%) completed the study, and of the healthy group, 28 (80%). The indexes common to the both groups (PSQI and UQOL) there was improvement in both, but better sleep quality in the comparison group after treatment (GFM: delta/PSQI: -2,21±4,41/P:0,0078; GC: delta/PSQI: -5,5±4,8; P< 0,0001). The exclusive indexes of FM patients showed a significant improvement with HT. The median of FIQ-R decreased from 77.1 to 53.3 (Delta: - 14,05 (-34,4 a -0,055) P=0,0001) and FMSS, initial mean from 19.1 to 12.1 (Delta: - 6,93±5,09; P<0,0001). Correlating the variables, a moderate correlation of PSQI with FMSS and FIQ-R (r=0.53 and r=0.57, respectively), was observed, but there was no correlation between sleep quality and quality of life in FMG patients. There was also a weak correlation between the PSQI and UQOL in the HCG (r=0.37). The intensity of the hot flashes improved significantly in both groups and this improvement is not associated with better PSQI indices in both groups. The HT had a positive impact on sleep and life quality in both groups and mainly on central sensitization and clinical improvement in FM symptoms, assessed by the FMSS and FIQ-R indexes. The improved sleep quality provided by HT was correlated with lower FM severity indexes. Key words: Fibromyalgia. Menopause. Sleep wake disorders. Hormone replacement therapy. Quality of life.pt_BR
dc.format.extent107 p. : il.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectFibromialgiapt_BR
dc.subjectMenopausapt_BR
dc.subjectTranstornos do sono-vigíliapt_BR
dc.subjectTerapia de reposição hormonalpt_BR
dc.subjectQualidade de vidapt_BR
dc.subjectGinecologia e Obstetríciapt_BR
dc.titleInfluência da terapia hormonal no sono e qualidade de vida de mulheres menopausadas portadoras de fibromialgiapt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


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