Perfil comportamental de mulheres com dor pélvica crônica : estudo do comportamento baseado na linguagem dominante, influente, estável, analítica
Resumo
Resumo: Descrever o perfil comportamental das mulheres com dor pélvica crônica, baseado na teoria Dominante, Influente, Estável e Analítico (DISC). Correlacionar o nível da dor com o perfil. Método: Estudo transversal de abordagem quantitativa. População composta por 41 mulheres com idade entre 18 e 70 anos que referiram dor na região pélvica há pelo menos seis meses. Resultados: O índice de confiança do perfil comportamental traçado para cada paciente foi de 95,6% de assertividade de como a pessoa se comporta. A mediana ficou em 10 e o desvio padrão em 0,8. Ao comparar os percentuais dos perfis, considerando-se cada um dos níveis de dor acima de seis (6, 7, 8, 9 e 10) foi encontrada diferença estatística para Escala Visual Analógica da dor igual a 6. Para estes níveis de dor, foram feitas as comparações múltiplas dos perfis com o quantitativo de mulheres. Os resultados indicam o perfil Estável no nível 6. No nível 7 o Dominante. No nível 8, novamente o estável. No nível 9 o Dominante e no nível 10 o Analítico com. Conclusão: O Perfil comportamental predominante entre as mulheres foi o analítico/dominante. A dor no nível 6, teve o perfil estável como o mais evidente e no nível 9 teve o perfil dominante como o mais evidente. O tratamento para as mulheres com dor pélvica crônica deve levar em consideração as suas competências socioemocionais e para gerir esta situação, uma ferramenta usada em gestão de pessoas pode ajudar no direcionamento das expectativas e adesão ao tratamento. Descritores: Perfil Comportamental. Dor. Dor Pélvica Crônica. Estomaterapia. Abstract: To describe the behavioral profile of women with chronic pelvic pain based on 'Dominance, Influence, Conscientiousness and Steadiness' theory (DISC). To correlate the level of pain with a subject's behavioural profile. Method: Transversal study of quantitative approach. The sample is composed of 41 women aged 18-70 who have experienced pain in the pelvic area for at least six months. Results: The confidence interval for the behavioural profile traced for each patient was of 95.6% in assertiveness to how a person behaves. The median was 10, with a standard deviation of 0.8. After comparing the profiles' percentages, considering each of the pain levels as above six (6, 7, 8, 9 and 10), a statistical divergence for visual analogic scale equal to 6 was found. For these pain levels, multiple comparisons of the profiles were made with the quantitative of women. The results indicate the Steady profile at level 6. At level 7, the Dominant. At level 8, the Steady, again. At level 9, the Dominant, again, and at the 10 the Conscientious whit. Conclusion: The most prevalent profile was conscientious/dominant. The pain in level six, had the steady profile as the most prevalent. In level nine of pain, the dominant profile was the most prevalent. The treatment should take into account socioemotional skills. A tool used in people management help in targeting expectations and adherence to treatment. Key words: Behavioral Profile. Pain. Chronic Pelvic Pain. Estomaterapia.
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