Mostrar registro simples

dc.contributor.authorFurtado da Silva, Adriella Camila Gabriela Fedyna da Silveira, 1989-pt_BR
dc.contributor.otherBezerra, Islandia, 1975-pt_BR
dc.contributor.otherGiordani, Rubia Carla Formighieri, 1974-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Alimentação e Nutriçãopt_BR
dc.date.accessioned2019-11-27T17:43:55Z
dc.date.available2019-11-27T17:43:55Z
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/63215
dc.descriptionOrientadora: Profª. Dra. Islandia Bezerrapt_BR
dc.descriptionCoorientadora: Profª. Dra. Rubia Carla Formighieript_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Alimentação e Nutrição. Defesa : Curitiba, 30/04/2019pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p.91-105pt_BR
dc.description.abstractResumo: Este estudo analisa as práticas e os saberes em Agroecologia e Soberania Alimentar vivenciadas por mulheres assentadas de reforma agrária. Traz a atuação delas em seus territórios, com destaque aos conhecimentos tradicionais empregados nos sistemas de produção: o que cultivam, para que propósito, quais as práticas de manejo, usos e destinos dados à produção, vislumbrando as práticas agroecológicas como promotoras de Soberania Alimentar e empoderamento. A abordagem da pesquisa baseia-se na metodologia qualitativa e fundamenta-se na triangulação de métodos, associando: a) observação participante, b) entrevista semiestruturada e c) registros em caderno de campo e audiovisuais. Em relação à Análise de Conteúdo, foram levantadas cinco Categorias Temáticas Apriorísticas. A primeira apresenta quais às motivações que conduzem e/ou conduziram as mulheres camponesas para o desenvolvimento de suas práticas e saberes agroecológicos. A segunda figura os significados, as percepções e as mudanças incorporadas pelas mulheres quanto à Agroecologia, pontuam-na como um paradigma viável e alternativo de produção e consumo sustentável e assimilam-na como promotora de soberania alimentar e de saúde. Quanto às mudanças fazem referência às melhorias na alimentação, na saúde, na qualidade de vida e do agroecossistema, ganhos econômicos, transformações em seus modos de viver, pensar e ver o mundo, a vida e a sua relação com a natureza. Na terceira categoria referenciam à Agroecologia enquanto criadora e fortalecedora de processos de empoderamento e construção de suas autonomias. À medida que ocupam espaços (sociais, políticos, educativos e outros) fomentados pela Agroecologia, passam a redefinir sua posição e importância na sociedade, não se limitando ao espaço doméstico/privado. A quarta categoria apresenta a dinâmica da produção agroecológica e seus destinos, sendo a primeira fundamentada em policultivos, sistemas agroflorestais, equilíbrio da produção articulado a preservação do meio ambiente e da agrobiodiversidade e o respeito à natureza, e a segunda para autoconsumo, com o excedente destinado para comercialização, e/ou trocas e doações, alimentação animal e compostagem. Destaca-se nesta categoria o protagonismo e posição de guardiãs das participantes, no que concernem as sementes e as plantas medicinais. Já a última categoria revela que em suas realidades familiares e a partir da Agroecologia experimentam/vivenciam princípios de equidade nas relações de gênero, relacionados às tomadas de decisões sobre a produção, processamento, alimentação e comercialização. Portanto, evidencia-se que mediante essas práticas há construção de mudanças significativas e transformadoras, que caminham para convivências mais igualitárias e compartilhamento de decisões. Identifica-se, por conseguinte, que o protagonismo das mulheres camponesas na Agroecologia convoca uma profunda mudança de paradigmas em direção à sustentabilidade da vida, ao bem viver, a reaprender a enxergar e a se abrir para a troca de saberes, para descobrir uma nova forma de olhar e estar no mundo, denunciando o que ficou de fora da história oficial e reconhecendo o que emerge a partir das suas práticas, suas falas, seus olhares, suas subjetividades e racionalidades. Palavras-chave: Agroecologia; Mulheres; Gênero; Soberania Alimentar.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: This study analyzes the practices and knowledge in Agroecology and Food Sovereignty experienced by women settled agrarian reform. It brings their activities in their territories, highlighting the traditional knowledge used in production systems: what they cultivate, for what purpose, which management practices, uses and destinations given to production, seeing agroecological practices as promoters of Food Sovereignty and empowerment. The research approach is based on the qualitative methodology and is based on the triangulation of methods, associating: a) participant observation, b) semi-structured interview, and c) field and audiovisual records. In relation to the Content Analysis, five A priori Thematic Categories were raised. The first presents the motivations that lead and / or led peasant women to the development of their agroecological practices and knowledge. The second figure shows the meanings, perceptions and changes incorporated by women in Agroecology, which they point to as a viable and alternative paradigm of sustainable production and consumption and assimilate it as a promoter of food sovereignty and health. As for the changes, they refer to improvements in food, health, quality of life and agroecosystem, economic gains, changes in their ways of living, thinking and seeing the world, life and their relationship with nature. In the third category they refer to Agroecology as creator and empowerer of processes of empowerment and construction of their autonomies. As they occupy spaces (social, political, educational and other) fostered by Agroecology, they redefine their position and importance in society, not limited to the domestic / private space. The fourth category presents the dynamics of agroecological production and its destinations, the first one being based on polycultures, agroforestry systems, the balance of articulated production, the preservation of the environment and agrobiodiversity and respect for nature, and the second for self-consumption, with surplus intended for marketing, and / or exchanges and donations, animal feed and compost. It stands out in this category the protagonism and position of guardians of the participants, regarding the seeds and the medicinal plants. The last category reveals that in their family realities and from Agroecology they experiment / experience principles of equity in gender relations, related to decision making on production, processing, food and marketing. Therefore, it is evident that through these practices there are significant and transformative changes that move towards more egalitarian coexistence and sharing of decisions. It is therefore identified that the role of peasant women in Agroecology calls for a profound change of paradigms towards the sustainability of life, to live well, to relearn to see and to open for the exchange of knowledge, to discover a new form to look and be in the world, denouncing what was left out of official history and recognizing what emerges from their practices, their speeches, their looks, their subjectivities and rationalities. Keywords: Agroecology; Women; Genre; Food Sovereignty.pt_BR
dc.description.abstractResumen: Este estudio analiza las prácticas y los saberes en Agroecología y Soberanía Alimentaria vivenciadas por mujeres asentadas de reforma agraria. En el presente trabajo se analizan los resultados de la evaluación de las actividades agropecuarias en las que se pretende identificar las prácticas de manejo, usos y destinos dados a la producción, vislumbrando las prácticas agroecológicas como promotoras de Soberanía Alimentaria y de promoción empoderamiento. El enfoque de la investigación se basa en la metodología cualitativa y se fundamenta en la triangulación de métodos, asociando: a) observación participante, b) entrevista semiestructurada y c) registros en cuaderno de campo y audiovisuales. En relación al Análisis de Contenido, se plantearon cinco Categorías Temáticas Apriorísticas. La primera presenta cuáles a las motivaciones que conducen y / o condujeron a las mujeres campesinas para el desarrollo de sus prácticas y saber agroecológicos. La segunda figura los significados, las percepciones y los cambios incorporados por las mujeres en cuanto a la Agroecología, la puntualizan como un paradigma viable y alternativo de producción y consumo sostenible y la asimilan como promotora de soberanía alimentaria y de salud. En cuanto a los cambios hacen referencia a las mejoras en la alimentación, la salud, la calidad de vida y el agroecosistema, los incremientos económicos, las transformaciones en sus modos de vivir, pensar y ver el mundo, la vida y su relación con la naturaleza. En la tercera categoría se refiere a la Agroecología como creadora y fortaleciedora de procesos de empoderamiento y construcción de sus autonomías. A medida que ocupan espacios (sociales, políticos, educativos y otros) fomentados por la Agroecología, pasan a redefinir su posición e importancia en la sociedad, no limitándose al espacio doméstico / privado. La cuarta categoría presenta la dinámica de la producción agroecológica y sus destinos, siendo la primera fundamentada en policultivos, sistemas agroforestales, equilibrio de la producción articulada la preservación del medio ambiente y de la agrobiodiversidad y el respeto a la naturaleza, y la segunda para autoconsumo, con el excedente destinado a la comercialización, y / o intercambios y donaciones, alimentación animal y compostaje. Se destaca en esta categoría el protagonismo y posición de guardián de las participantes, en lo que se refiere a las semillas y las plantas medicinales. La última categoría revela que en sus realidades familiares y desde la Agroecología experimentan / vivencian principios de equidad en las relaciones de género, relacionados a las tomas de decisiones sobre la producción, procesamiento, alimentación y comercialización. Por lo tanto, se evidencia que mediante estas prácticas hay construcción de cambios significativos y transformadores, que caminan hacia convivencias más igualitarias y compartiendo decisiones. Se identifica, por consiguiente, que el protagonismo de las mujeres campesinas en la Agroecología convoca un profundo cambio de paradigmas hacia la sostenibilidad de la vida, el bien vivir, la reaprendida a percibir y abrirse para el intercambio de saberes, para descubrir una nueva forma de mirar y estar en el mundo, denunciando lo que quedó fuera de la historia oficial y reconociendo lo que emerge a partir de sus prácticas, sus palabras, sus miradas, sus subjetividades y racionalidades. Palabras clave: Agroecología; Mujeres; Género; Soberanía Alimentaria.pt_BR
dc.format.extent111 p. : il. (algumas color.).pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectEcologia agrícolapt_BR
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectNutriçãopt_BR
dc.titleMulheres e soberania alimentar : saberes agroecológicos entre assentadaspt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples