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dc.contributor.advisorValentim, Marco Antonio, 1978-pt_BR
dc.contributor.authorGonçalves, Pedro Augusto Pereira, 1988-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.date.accessioned2019-10-19T15:18:46Z
dc.date.available2019-10-19T15:18:46Z
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/61477
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Marco Antonio Valentimpt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Defesa : Curitiba, 20/12/2018pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p.100-105pt_BR
dc.description.abstractResumo: Esta dissertação de mestrado pretende investigar, a partir dos escritos raciais do filósofo do iluminismo Immanuel Kant, como seu pensamento está implicado em conceber distinções qualitativas no interior da espécie humana por meio do desenvolvimento do conceito de raça. Ao relacionar escritos canônicos de Kant aos escritos menos conhecidos do autor sobre a raça, é possível identificar um grande problema da filosofia do kantismo, a saber, a coexistência entre o conceituado racismo explícito de Kant com sua postulação de uma moral universal comandada por um princípio racional, também universal. A hipótese interpretativa é que, por meio de uma análise detalhada e articulada entre os escritos de Kant, é possível não só explorar a problemática da coexistência, mas propor que o autor, ao lançar algumas bases conceituais que antecedem as teorizações do racismo científico, reforça a postura iluminista de excluir as outras existências não europeias e relegá-las a um estatuto ontológico menor na medida em que a Europa se lançava às explorações coloniais. A partir desta primeira análise, esta dissertação discute a questão do racismo que, gestado no período em que Kant escrevia e que até hoje extermina populações em uma herança pérfida do colonialismo, pode ser combatido ao se prestar contas com sua gênese epistemológica em um esforço descolonizatório da filosofia. Palavras-chave: Kant, racismo, colonialidade, filosofia decolonial.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: This work intends to investigate, from the racial writings of the enlightenment philosopher Immanuel Kant, how his thought is implicated in conceiving qualitative distinctions within the human species through the development of the concept of race. By relating Kant's canonical writings to the author's lesser-known writings on race, it is possible to identify a problem for philosophy of kantism, namely, the coexistence of Kant's conceptualized racism with his postulation of a universal moral commanded by a rational principle, also universal. The interpretive hypothesis is that, through a detailed and articulated analysis of Kant's writings, it is possible not only to explore the problem of coexistence, but to propose that the author, by laying some conceptual bases that precede the theorizations of scientific racism, the Enlightenment stance of excluding other non-European stocks and relegating them to a lesser ontological status as Europe embarked on colonial explorations. From this first analysis, this study discusses the question of racism which, generated in the period in which Kant wrote and which until today exterminates populations in a perfidious legacy of colonialism, can be counteracted when rescuing its epistemological genesis in a decolonizing effort of philosophy. Keywords: Kant, racism, coloniality, decolonial philosophy.pt_BR
dc.format.extent105 p.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectKant, Immanuel, 1724-1804pt_BR
dc.subjectRacismopt_BR
dc.subjectFilosofiapt_BR
dc.titleCrítica da razão racista : a colonialidade do pensamento racial de Kantpt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


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