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dc.contributor.advisorMartynhak, Bruno Jacson, 1986-pt_BR
dc.contributor.authorSilva, Rebeca Buest de Mesquita, 1994-pt_BR
dc.contributor.otherStern, Cristina A. J.pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Fisiologiapt_BR
dc.date.accessioned2019-09-27T17:50:23Z
dc.date.available2019-09-27T17:50:23Z
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/60739
dc.descriptionOrientador: Prof.º Drº Bruno Jacson Martynhakpt_BR
dc.descriptionCoorientadora: Prof.ª Drª Cristina A. J. Sternpt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Fisiologia. Defesa : Curitiba, 28/02/2019pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p.67-73pt_BR
dc.description.abstractResumo: O transtorno do estresse pós traumático (TEPT) é uma doença psiquiátrica que desenvolve-se quando o indivíduo presencia uma situação traumática e reage anormalmente ao trauma. Em modelo animal o TEPT pode ser estudado através de modelos de condicionamento aversivo, pela apresentação de um estimulo condicionado (neutro) e um estímulo incondicionado (valor biológico relevante). Nessa associação, o animal tem uma resposta condicionada na presença do estímulo neutro. Um condicionamento observado nos pacientes é o condicionamento de segunda ordem (segundo estímulo condicionado poderá ser associado ao primeiro estímulo condicionado neutro). Quando tal condicionamento ocorre, a resposta condicionada é formada, mesmo se não foi associado com o estímulo incondicionado. Esse condicionamento é importante, pois pistas que não estavam associadas com o evento traumático poderão ser incorporadas à memória traumática, podendo "reativar" a experiência traumática. O objetivo deste trabalho foi investigar a ocorrência de condicionamento de segunda ordem em ratos Wistar. O estímulo incondicionado foi o choque nas patas dos animais e o estímulo condicionado foi o contexto do condicionamento e o acetato de isoamila (líquido com odor de banana). A resposta condicionada foi avaliada pelo tempo de congelamento no contexto do choque (contexto A) ou no contexto neutro na presença do odor (contexto C). O primeiro experimento foi o de validação do condicionamento ao odor, onde os animais foram condicionados ao contexto com o odor. No dia seguinte, os animais foram expostos ao contexto C na presença do odor. Foi observado um aumento no tempo de congelamento nos animais condicionados ao odor em comparação com os animais que não receberam o odor. O segundo experimento teve como objetivo promover o condicionamento de segunda ordem pelo pareamento da resposta de medo no contexto A com o odor, sendo os animais posteriormente testados na presença de odor no contexto C. O tempo de congelamento no contexto C dos animais que passaram pela seção de evocação na presença do odor não diferiu dos animais cuja memória foi evocada na ausência do odor. Os experimentos seguintes tiveram como objetivo fortalecer o pareamento do condicionamento com o odor, mas sem causar generalização da memória aversiva. Os animais receberam ioimbina (1 mg/kg, ip) ou salina logo após o condicionamento e/ou logo após a seção de evocação. Em outro experimento os animais receberam uma administração de 2 mg/kg ou 3 mg/kg de ioimbina após a evocação. Em outro experimento, os animais passaram por duas sessões em dias consecutivos de pareamento entre contexto aversivo (contexto A) e odor. Finalmente, no último, o odor foi apresentado em um diferente contexto após a evocação da memória. Nenhum destes protocolos induziram o condicionamento de segunda ordem. Nesse estudo, verificou-se que a administração de ioimbina em diferentes doses, administrada após o condicionamento ao medo e/ou após a evocação, a reexposição ao odor e a apresentação de um novo estímulo durante a janela de reconsolidação não foram suficientes para levar ao condicionamento de segunda ordem, sugerindo que existem mecanismos distintos da reconsolidação para a formação do condicionamento de segunda ordem. Palavras chave: Transtorno do Estresse Pós Traumático. Memória aversiva. Condicionamento ao medo. Ioimbina. Condicionamento de segunda ordem.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: Post traumatic stress disorder (PTSD) is a psychiatry disorder that develops when the individual experience a traumatic situation and reacts abnormally to the trauma. In animal model, PTSD can be studied in aversive conditioning models, by the presentation of a conditioned stimulus (neutral) and an unconditioned stimulus (high biological value). In this association, the animal has a conditioned response in the presence of the neutral stimulus. A form of conditioning observed in patients is the second order conditioning (when a second conditioned stimulus is associated to the first conditioned neutral stimulus). When this conditioning happens, the conditioned response is formed, even when there is no association with the unconditioned stimulus. This conditioning is important, because clues that were not associated with the trauma has the power to "reactivate" the traumatic memory. The objective of this study was to investigate the occurrence of second order conditioning in Wistar rats. The unconditioned stimulus was the foot shock and the conditioned stimulus was the context of the conditioning and the isoamyl acetate (liquid with a banana odour). The conditioned response was evaluated by the time of freezing in the context of the shock (context A) or in the neutral context in the presence of odour (context C). The first experiment was the validation of odour conditioning, where the rats were conditioned to the context with the odour. In the next day, rats were exposed to context C in the presence of odour. The results showed increased freezing time in conditioned rats to the odour in comparison to the rats that did not receive the odour. The second experiment had the objective to promote the second order conditioning by the pairing of the response to fear to the odour in context A, where the rats were posteriorly tested with the odour in context C. The freezing time of the rats that went through retrieval in the presence of the odour in context C did not differ from the rats whose memory were retrieved in the absence of odour. The next experiments had as objective to strengthen the association of conditioning and the odour, but without generate generalization of the aversive memory. The rats received yohimbine (1 mg/kg, ip) or vehicle after the conditioning and/or after the retrieval session. In other experiment the animals received yohimbine (2 mg/kg or 3 mg/kg, ip) after retrieval. In another experiment, rats received two pairings in consecutive days between the context A and odour. The last experiment attempt to create the second order conditioning by the presentation of odour in a different context after the retrieval of memory. None of the protocols induced second order conditioning. Through this study we observed that the administration of yohimbine in different doses, administrated after fear conditioning and/or retrieval, the reexposure to the odour and the presentation of a new stimulus during memory reconsolidation were not sufficient to create second order conditioning, which indicates that there are distinct mechanisms between memory reconsolidation and the formation of second order conditioning. Key-words: Post traumatic stress disorder. Aversive memory. Fear conditioning. Yohimbine. Second order conditioning.pt_BR
dc.format.extent73 p. : il. (algumas color.).pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectTranstornos de estresse pós-traumáticopt_BR
dc.subjectEstimulos aversivospt_BR
dc.subjectFisiologiapt_BR
dc.titleInvestigação do condicionamento aversivo de segunda ordem em ratos wistarpt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


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