Mostrar registro simples

dc.contributor.authorGordillo Aldana, Claudia Solanllept_BR
dc.contributor.otherSallas, Ana Luisa Fayet, 1957-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Sociologiapt_BR
dc.date.accessioned2019-10-25T11:33:36Z
dc.date.available2019-10-25T11:33:36Z
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/54966
dc.descriptionOrientadora : Profa. Dra. Ana Luisa Fayet Sallaspt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia. Defesa : Curitiba, 16/03/2018pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo: Esta tese analisa as representações visuais da guerra colombiana mediante fotografias documentais publicadas em jornais, relatórios e blogs entre 2002 e 2014. O intuito é irromper a história contemporânea dominante sobre a guerra na Colômbia que governos e mídia, principalmente, tem construído durante a última década, produzindo uma história à contrapelo, descolonial e contraposição à naturalização de retóricas. Isto, mediante o trabalho de interpretação visual de rachar, abrir, correlacionar, desmontar e remontar as 1.611 fotografias que compõem o corpus desta pesquisa em pranchas, atlas e mosaicos, gerando constelações visuais que tensionam visibilidades/invisibilidades da guerra. Essa forma de "fazer ver" defronta-nos com a possibilidade de construir uma memória visual da guerra que não continue a reproduzir habitus e padrões de formas de apresentação da guerra, o que de fato significa: descolonizar o olhar e irromper o fluxo natural das narrativas. O recorte da pesquisa está arquitetado sobre três componentes: o primeiro são três comunidades com processos de resistência civil, a saber: San Carlos, Buenaventura e Toribío, localizadas na região Oeste da Colômbia. O segundo são os produtores das fotografias que atingem a três tipos de narrativas/ideologias: uma narrativa institucional contida nos relatórios de pesquisas do Centro Nacional de Memória Histórica da Colômbia; uma narrativa mediática apresentada nas fotografias jornalísticas dos jornais colombianos El Espectador, El Tiempo, El País, El Colombiano, El Liberal e El Mundo; e uma narrativa comunitária de autorrepresentação incluída nos blogs e sites de organizações civis das três comunidades em questão. O terceiro são os governos e suas estratégias de defesa e segurança, sendo de interesse três governos exercidos durante doze anos, os dois primeiros liderados por Álvaro Uribe Vélez (2002-2006 e 2006-2010) e o último sob domínio de Juan Manuel Santos Calderón (2010-2014). As principais revelações da pesquisa são: a invisibilidade iconográfica da guerra, entendimento precário da fotografia para construir memórias visuais, o domínio de uma rotina visual por naturalização, o fechamento sobre a documentalidade imagética, a influência de princípios capitalistas e propagandistas para encenar alguns eventos da guerra que, em seu conjunto, potenciam os imaginários geopolíticos de uma guerra longe, alheia e devastadora. Além do mais, reafirmam que a guerra, a morte, os inimigos, as vítimas e a barbárie são necessárias para continuar a reproduzir economias e status quo que sustentam as cidades e seus moradores. Palavras-chaves: Guerra na Colômbia. Fotografia documental. Sociologia Visual. Geopolítica da reterritorialização. Arqueologia de corpos sobreviventes.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: This thesis analyzes the visual representations of the Colombian war through documentary photographs published in newspapers, reports and blogs between 2002 and 2014. The aim is to break the dominant contemporary history about the war in Colombia that governments and the media, mainly, have built during the last decade, producing a story against the grain, decolonial and in opposition to the naturalization of rhetoric. This, through the work of visual interpretation to crack, open, correlate, disassemble and reassemble the 1.611 photographs that configure the corpus of this research through plates, atlases and mosaics, generating visual constellations that tense the visibilities/invisibilities of the war. This way of "to make see" confronts us with the possibility of building a visual memory of war that limits the forms of habitus and patterns used to present the war, which in fact means: decolonizing the gaze and breaking the natural flow of narratives. The focus of the research is built on three components: the first is the selection of three communities with processes of civil resistance, as: San Carlos, Buenaventura and Toribío, located in the western region of Colombia. The second is the producers of photographs, related to three types of narratives/ideologies: an institutional narrative contained in the research reports of the Historical Memory National Center of Colombia; a media narrative presented in the photojournalism of the Colombian newspaper El Espectador, El Tiempo, El País, El Colombiano, El Liberal and El Mundo; and a community narrative of self-representation included in the blogs and websites of civil organizations of the three communities in question. The third is the governments and their strategies of defense and security, being of interest three governments exercised for twelve years, the first two led by Álvaro Uribe Vélez (2002-2006 and 2006-2010) and the last by Juan Manuel Santos Calderón (2010- 2014). The main revelations of the research are: the iconographic invisibility of war, precarious understanding of photography to build visual memories, the domination of a visual routine by naturalization, the restricted meaning of the documentary image, the influence of capitalist and propagandists principles to perform some war events. The articulation of this maximixe the geopolitical imaginaries of a distant, alien and devastating war; and in addition, reaffirm that war, death, enemies, victims and barbarism are necessary to continue reproducing economies and status quo to sustain cities and their inhabitants. Keywords: War in Colombia. Documentary Photography. Visual Sociology. Geopolitics of Reterritorialization. Archeology of Surviving Bodies.pt_BR
dc.description.abstractResumen: Esta tesis analiza las representaciones visuales de la guerra colombiana mediante fotografías documentales publicadas en periódicos, informes y blogs entre 2002 y 2014. La intención es irrumpir la historia contemporánea dominante sobre la guerra en Colombia que los gobiernos y los medios de comunicación, principalmente, han construido durante la última década, produciendo una historia a contrapelo, decolonial y en oposición a la naturalización de retóricas. Esto, mediante el trabajo de interpretación visual para agrietar, abrir, correlacionar, desmontar y remontar las 1.611 fotografías que componen el corpus de esta investigación a través de planchas, atlas y mosaicos, generando constelaciones visuales que tensionen visibilidades/invisibilidades de la guerra. Esta forma de "hacer ver" nos confronta con la posibilidad de construir una memoria visual de la guerra que limite las formas de habitus y patrones usados para presentar la guerra, lo que de hecho significa: descolonizar la mirada e irrumpir el flujo natural de las narrativas. El recorte de la investigación está construido sobre tres componentes: el primero es la selección de tres comunidades con procesos de resistencia civil, a saber: San Carlos, Buenaventura y Toribío, ubicadas en la región Oeste colombiana. El segundo son los productores de fotografias, relacionados con tres tipos de narrativas/ideologías: una narrativa institucional contenida en los informes de investigaciones del Centro Nacional de Memoria Histórica de Colombia; una narrativa mediática presentada en las fotografías periodísticas de los periódicos colombianos El Espectador, El Tiempo, El País, El Colombiano, El Liberal y El Mundo; y una narrativa comunitaria de autorrepresentación incluida en los blogs y sitios webs de organizaciones civiles de las tres comunidades en cuestión. El tercero son los gobiernos y sus estrategias de defensa y seguridad, siendo de interés tres gobiernos ejercidos durante doce años, los dos primeros liderados por Álvaro Uribe Vélez (2002-2006 y 2006-2010) y el último bajo dominio de Juan Manuel Santos Calderón (2010- 2014). Las principales revelaciones de la investigación son: la invisibilidad iconográfica de la guerra, precario entendimiento de la fotografía para construir memorias visuales, el dominio de una rutina visual por naturalización, el significado restringido sobre la documentalidad de la imagen, la influencia de principios capitalistas y propagandistas para performar algunos eventos de la guerra. La articulación de esto potencian los imaginarios geopolíticos de una guerra lejana, ajena y devastadora; y además, reafirman que la guerra, la muerte, los enemigos, las víctimas y la barbarie son necesarias para seguir reproduciendo economías y status quo para sostener las ciudades y sus habitantes. Palabras claves: Guerra en Colombia. Fotografía documental. Sociología Visual. Geopolítica de la reterritorialización. Arqueología de cuerpos sobrevivientes.pt_BR
dc.format.extent374 p. : il. (algumas color.), mapas, retrs.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectFotografia de guerrapt_BR
dc.subjectXpt_BR
dc.titleRotinas visuais da guerra na Colômbia : territórios e corpos na fotografia documentalpt_BR
dc.typeTese Digitalpt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples