Dejetos de aves e suínos no cultivo de hortaliças
Resumo
Resumo : Avaliou-se o efeito da aplicação de dejeto líquido suíno (DLS) e cama de aviário
(CA) com e sem complementação de adubação mineral no cultivo do rabanete, do tomate cv.
Compack e cv. Gaúcho e da alface crespa. Foi utilizado o delineamento em blocos
casualizados com 7 tratamentos: testemunha (T1), adubação mineral 100% (T2), 100%
orgânico com cama de aviário- CA (T3), 100% orgânico de dejeto suíno líquido – DLS (T4),
50% de CA e complementação mineral (T5), DLS complementado com adubação mineral
(T6), junção de cama de aviário e dejeto líquido suíno - CA + DLS (T7). Os experimentos do
rabanete e da alface foram conduzidos em campo e em dois cultivos sucessivos. Na primeira
safra do rabanete foi avaliada a massa fresca e seca das folhas (MFF e MSF) e das raízes
(MFR e MSR, g planta-1), a produtividade (t ha-1), diâmetro, número de folhas (NF), teor de
sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT) da raiz e teor de nitrogênio (N), fósforo (P) e
potássio (K) nas folhas (g kg-1). Na segunda safra foram avaliadas a MFF, produtividade (t ha1
), diâmetro e NF. Para a primeira safra de alface foram avaliadas a massa seca e fresca da
parte aérea (MFPA e MSPA, g), NF, MFR e MSR, altura aos 10, 30 e 60 dias após o
transplantio (DAT, cm) e teores de N, P e K nas folhas. Na segunda safra foram avaliadas a
MFPA, MSPA, NF e altura (cm). Foram realizados 5 repetições para o rabanete cv. Saxa e a
alface cv. Verônica e cada parcela experimental consistiu em uma área de 0,7 m². O
experimento do tomate cv. Compack contou com 4 repetições, nas quais a parcela foi
constituída de um slab com duas plantas e foram realizadas medidas de altura (cm), largura da
folha (mm) e diâmetro do caule (mm) aos 30, 60 e 90 DAT. Para os frutos foram avaliados o
diâmetro (mm), a altura (mm), a produtividade, SS e AT. Também foi realizada análise
nutricional dos tecidos foliares. Para o tomate cv. Gaúcho foi plantado em vasos com 5
repetições com uma planta por parcela e as análises realizadas foram as mesmas do cv.
Compack. Para a alface na primeira safra as maiores MFPA, MSPA e também a MFR foram
obtidas para os tratamentos T4, T5 e T6. Já para o rabanete as maiores produtividades foram
alcançadas para os tratamentos T2, T5, T6 e T7. Tanto para a alface quanto para o rabanete os
teores de N, P e K e os parâmetros não apresentaram diferença significativa para os
tratamentos. Para as safras de tomate o desenvolvimento vegetativo dos tomateiros aos 90
dias foi estatisticamente igual entre os tratamentos, exceto para T1 que apresentou valores
menores. A maior produtividade de tomate cv. Gaúcho foi obtida para o tratamento T7. Já
para a cv. Compack as maiores produtividades foram obtidas para os tratamentos T2, T5, T6 e
T7
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