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dc.contributor.authorCesar, Josiane Tiborskipt_BR
dc.contributor.otherSchmidt, Suely Teresinhapt_BR
dc.contributor.otherCerqueira, Mônica Maria Osório dept_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Alimentação e Nutriçãopt_BR
dc.date.accessioned2017-09-26T15:37:08Z
dc.date.available2017-09-26T15:37:08Z
dc.date.issued2016pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/45054
dc.descriptionOrientadora : Profª. Drª. Suely Teresinha Schmidtpt_BR
dc.descriptionCoorientadora : Profª Dra. Mônica Maria Osório de Cerqueirapt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Alimentação e Nutrição. Defesa: Curitiba, 29/07/2016pt_BR
dc.descriptionInclui referências : f. 105-116pt_BR
dc.descriptionÁrea de concentração: Segurança alimentar e nuricionalpt_BR
dc.description.abstractResumo: O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) atua com a oferta de refeições adequadas e saudáveis a todos os estudantes matriculados na rede pública de educação básica, conforme trata sua diretriz sobre a universalidade do atendimento. No entanto, a literatura aponta que o consumo da alimentação pelos estudantes ainda está aquém do preconizado. Diante disso o objetivo desse estudo foi analisar a prevalência de adesão à alimentação escolar e os fatores associados entre adolescentes matriculados na rede pública estadual de ensino do município da Lapa, Paraná. De caráter transversal e analítico foi realizado com 492 adolescentes, de 10 a 19 anos das cinco escolas rurais e cinco escolas urbanas da rede estadual de ensino do município. A coleta de dados foi realizada entre julho a outubro de 2015. Foi aplicado um questionário sobre a opinião e o consumo da alimentação escolar e de outros alimentos na escola e realizada a avaliação antropométrica nos adolescentes. O índice de Massa Corpórea (IMC) foi utilizado para avaliação do estado nutricional segundo parâmetros da Organização Mundial da Saúde. Os pais/responsáveis responderam um questionário demográfico e socioeconômico. A adesão à alimentação escolar foi categorizada em: não adesão, adesão parcial e adesão efetiva segundo a opinião dos adolescentes e também foi avaliada pela média do registro das refeições servidas nas escolas durante uma semana. Foi preenchido pela pesquisadora um formulário sobre as condições de preparo, distribuição e locais de consumo da alimentação escolar. A análise dos dados foi feita de forma descritiva e inferencial. Modelo de regressão multinomial foi utilizado para verificar associação entre as variáveis explicativas e o índice de adesão à alimentação escolar categorizado. Entre os resultados a maioria dos adolescentes eram meninas (53,3%) com idade entre 10 a 14 anos (66,3%). O índice de adesão efetiva à alimentação escolar foi de 30,1% nas escolas rurais e 23,7% nas urbanas (p=0,002). Não gostar das preparações servidas foi o principal motivo apontado pelos adolescentes para a não adesão. Os resultados do modelo estatístico apontaram menor adesão à alimentação escolar entre os adolescentes matriculados em escolas urbanas (RC=0,477, p=0,05), entre aqueles que possuíam maior renda familiar (RC=0,393, p=0,008), cujas mães possuíam de cinco a oito anos de estudo (RC=0,626, p=0,04) e entre os que consumiam alimentos competitivos de quatro a 5x/semana (RC=0,233, p=<0,001). A adesão foi maior entre aqueles que consideravam a alimentação escolar saudável (RC=2,364, p=0,003). Segundo o registro das escolas a adesão média de uma semana foi de 77,8% na área rural e de 73,6% na área urbana. Entre as escolas avaliadas, quatro possuíam cantina comercial e quatro vendas na área escolar. A maioria das escolas não possuíam utensílios suficientes para os adolescentes realizarem as refeições. Apenas três apresentavam refeitório, as demais utilizavam locais adaptados e uma não possuía local para o consumo das refeições. Diante do muito baixo e baixo índice de adesão efetiva à alimentação escolar, a universalidade do programa não está sendo atingida. Os fatores apontados podem auxiliar em melhoras no planejamento e execução do programa. Palavras-chaves: Adolescentes. Alimentação Escolar. Políticas Públicas. Programas Governamentais.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: The National School Food Program (PNAE) acts by providing adequate and healthy meals to all students attending public schools, as its guideline about universal coverage. However, the literature indicates that the consumption of school food by the students is still lower than that recommended. Therefore, the objective of this study was to analyze school food adherence and associated factors in adolescents from public state schools in the municipality of Lapa, Paraná. The study uses a cross-sectional and analytical design, and includes 492 male and females adolescents aged 10 to 19 years from five urban and five rural state schools in the municipality. Data collection was conducted from July to October 2015. It was used a questionnaire about opinion and consumption of school foods and competitive foods and performed anthropometric assessment in adolescents. The body mass index (BMI) was used to assess nutritional status as recommended by the World Health Organization. Their parents/guardians answered a questionnaire about their demographic and socioeconomic characteristics. School food adherence was categorized as nonadherence, partial adherence, and effective adherence second the opinion of adolescents and too was evaluated by the average record of meals served in schools for a week. It was completed by the researcher a form on the preparation conditions, distribution and consumption of local school meals. It was completed by the researcher a form about the preparation conditions, distribution and consumption local of school meals. A multinomial regression model investigated associations between the explanatory variables and school food adherence categorized. Among the results most adolescents were girls (53,3%) aged 10 to 14 years (66,3%). The effective school food adherences were 30,1% in rural schools and 23,7% in urban schools (p=0,002). Not liking the preparations was the main reason for nonadherence. The results of the multinomial regression model also showed smaller adherence in adolescents from urban schools (OR=0,4777, p=0,05), with higher family income (OR=0,393, p=0,008), whose mothers had five to eight years of formal education (OR=0,626, p=0,04), and in those who consumed competitive foods four to five times a week (OR=0,233, p=<0,001). Adolescents who considered school food healthy presented higher adherence (OR=2,364, p=0,003). According to the school records, average adherence a week was 77,8% in rural area and 73,6% in urban area. Among the evaluated schools, four had commercial canteen and four sales on around the school. Most schools did not have enough utensils for adolescents eat meals. Only three had refectory, the others used adapted local and one had no place for the consumption of meals. Low school food adherence indicates the inadequate universality of the program. The associated factors may help to improve program planning and execution. Keywords: Adolescents. School Feeding. Public policies. Government programs.pt_BR
dc.format.extent141 f. : il. algumas color.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectNutriçãopt_BR
dc.subjectAdolescentespt_BR
dc.subjectAlimentação escolarpt_BR
dc.subjectPoliticas publicaspt_BR
dc.subjectProgramas governamentaispt_BR
dc.subjectSegurança alimentar e nutricionalpt_BR
dc.titleAdesão à alimentação escolar por adolescentes da rede pública de ensino Lapa, Paranápt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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