Infecções helmínticas em gestantes : do comprometimento materno-fetal ao tratamento
Resumo
Resumo: As infecções parasitárias estão entre os mais importantes problemas de saúde pública pois que afetam milhões de pessoas em todo mundo. Um grupo especial de pessoas afetadas são as gestantes, as quais apresentam 5 vezes maior susceptibilidade que mulheres não grávidas. Os principais helmintos que parasitam gestantes são: Ascaris lumbricoides, os ancilostomídeos Ancylostoma duodenale e Necator americanus e Trichuris trichiura. Uma das razões para a alta taxa de infecção parasitária em gestantes é a imunomodulação que ocorre durante a gestação para evitar a rejeição do feto. A regulação do sistema imunológico, envolvendo hormônios, citocinas e neurotransmissores, acaba por favorecer a instalação e reprodução do parasita. Uma helmintose intestinal durante a gestação geralmente é
assintomática; entretanto, manifestações leves a severas na mãe e no feto já foram reportadas. Estas manifestações podem requerer o tratamento da helmintose e as drogas de escolha são os benzimidazólicos mebendazol e albendazol. Uma vez que os estudos sobre a segurança do uso desses medicamentos durante a gestação são discordantes, o objetivo do presente trabalho é realizar uma revisão descritiva sobre a relação geo-helmintos e gestante, os efeitos da parasitose na mãe e no feto e os impactos da terapia anti-helmíntica.
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