dc.description.abstract | A erva-mate é cultivada na região sul do Brasil e consumida na Argentina, Paraguai,
Uruguai e Brasil. Sua composição foliar a torna uma interessante bebida com potencial
nutricional e medicinal. A erva-mate beneficiada deve estar livre de impurezas,
fragmentos de insetos e resíduos de inseticidas; deve conter em suas folhas, os
minerais que a tornam nutricional e medicinalmente importante. O objetivo deste
trabalho foi estudar as relações da nutrição mineral da erva-mate com o inseto
Gyropsylla spegazziniana, praga específica de hábito alimentar succívoro. A
resistência da planta quanto a pragas pode ser melhorada através da indução de um
equilíbrio nutricional. Os nutrientes absorvidos pela planta, são interceptados pelo
inseto, que os redireciona para sua cadeia alimentar. Um dos nutrientes é o nitrogênio
em forma de aminoácido livre na seiva elaborada do floema, que participa na formação
das proteínas e por conseqüência, da composição do exoesqueleto de insetos. O
experimento foi conduzido em três áreas, em plantas com idades distintas. Efetuou-se
a adubação com sulfato de amônio em três doses crescentes como tratamento mais a
testemunha sem adubação e a adubação de manutenção com super-triplo e cloreto de
potássio. O dano do inseto foi contado nas plantas, durante o período de primavera-
verão. Como método de diagnose da relação nitrogênio-praga efetuou-se a análise
foliar. Como resultado observou-se a influência do adubo nitrogenado que influenciou
na intensidade do ataque da praga e também na produção de biomassa. Concluiu-se
que as doses de 200 kg e 300 kg de sulfato de amônio por hectare, para uma população
de 1667 plantas, com idade de 2,5 e 3,5 anos foram as mais promissoras para produção
de biomassa e sofreu maior dano provocado pelo inseto. Quanto a incidência da
ampola nos morfotipos (plantas com características morfológicas diferentes), que
correspondeu a terceira área sem adubação, não houve diferença significativa (p<
0,10) entre os morfotipos, porém em porcentagem, o morfotipo denominado
amarelinha sofreu menor dano, com diferença de 21,8% a menos que o morfotipo
cinza e 15,8% a menos que o morfotipo sassafrás | pt_BR |