Análise dos achados urodinâmicos pré e pós-operatórios em crianças submetidas a ampliação vesical através de enterocistoplastias
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Data
2013-07-08Autor
Amarante, Antonio Carlos Moreira
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Resumo: Foram estudados, retrospectivamente, os exames urodinâmicos pré e pósoperatórios de 17 crianças incontinentes, 11 do sexo feminino e seis do sexo masculino, 12 com bexiga neurogênica de etiologias diversas e cinco com extrofia vesical, com idades que variaram de dois a 15 anos, submetidas a enterocistoplastia com cólon sigmóide em nove, segmento ileocecal ("Indiana pouch" modificado) em sete e estômago em um paciente. O estudo urodinâmico analisado foi a cistometria de enchimento com água. e os parâmetros verificados foram a capacidade vesical, complacência, volume em que ocorreu e a pressão da primeira contração, a pressão máxima e o seu respectivo volume e a pressão e o volume em que ocorreu o extravasamento do liquido infundido (pressão de vazamento). Os dados foram submetidos à análise estatística pelos testes paramétrico do t de Student, Wilcoxon e Mann-Whitney não paramétricos. Verificou-se que os parâmetros dependentes do volume melhoraram significativamente. O comportamento da bexiga, no entanto, não foi modificado pela cirurgia, havendo persistência de contrações hiperativas do detrussor A pressão de vazamento, para ser compatível com continência, deve ser de no mínimo 30 cm de água. Doze pacientes (70,9%) desenvolveram algum tipo de sensibilidade vesical com o correr do tempo, permitindo-lhes identificar o estado de repleção da bexiga e proceder ao seu esvaziamento por cateterismo. A cistomanometria mostrou-se um exame confiável na avaliação pré-operatória e uma boa geradora de parâmetros para a indicação cirúrgica, escolha da técnica e para o seguimento clínico destes pacientes, permitindo identificar as causas do mau funcionamento da cistoplastia e indicar o tratamento mais adequado.
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