Analgesia da tetracaína, proparacaína e morfina peribulbar-imuno-histoquímica de receptores opióides no globo ocular de cães
Abstract
Resumo: As intervenções no globo ocular geram dor e, apesar do grande avanço nas técnicas operatórias oftálmicas, a maioria dos pacientes submetidos a intervenções oculares apresentam inflamação pós-operatória, que pode durar semanas ou meses. As técnicas anestésicas de bloqueios locais e regionais têm sido amplamente utilizadas na prática anestesiológica moderna, e quando opióides são administrados nestas, proporcionam diminuição das doses dos fármacos requeridos, analgesia preemptiva, menor dor pós-operatória e uma melhor recuperação, com maior potência e duração, menor necessidade diária, menor depressão do sistema nervoso central e menos efeitos colaterais do que os opióides sistêmicos. Esta dissertação está composta por quatro trabalhos abordando a temática do uso de analgésicos periorbitais. As técnicas anestésicas e analgésicas empregadas nas intervenções intraoculares é assunto do primeiro artigo. O segundo artigo promove uma comparação entre os colírios anestésicos de tetracaína e proparacaína, comparando seus efeitos oftálmicos e analgésicos em cães, estabelecendo alguns parâmetros do colírio comercial de tetracaína nestes animais. O terceiro trabalho aborda um estudo clinico do uso de morfina peribulbar em cães, comparado a aplicação sistêmica deste opióide, avaliando os efeitos oftálmicos e analgésicos da aplicação deste analgésico na periórbita. Por fim, o quarto artigo promove um estudo histológico por meio da técnica de imuno-histoquimica na tentativa de verificar a presença de receptores opióides nos tecidos perioculares e quantificar seus subtipos em cães saudáveis.
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