Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorGarcia, Tania Maria Figueiredo Braga, 1950-pt_BR
dc.contributor.otherSchmidt, Elizabeth Moreira dos Santos, 1975-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.creatorZanetti, Michelle Baranski Francopt_BR
dc.date.accessioned2022-11-30T18:05:10Z
dc.date.available2022-11-30T18:05:10Z
dc.date.issued2010pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/24166
dc.descriptionOrientadora: Profª Drª Tânia Maria F. Braga Garciapt_BR
dc.descriptionCo-Orientadora: Profa. Dra. Elizabeth Schmidtpt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação. Defesa: Curitiba, 27/07/2010pt_BR
dc.descriptionBibliografia: fls. 264-278pt_BR
dc.description.abstractResumo: Buscou-se um diagnóstico atual quanto aos instrumentos didáticos utilizados nas aulas práticas no ensino da Medicina Veterinária e a repercussão da sua influência na formação do aluno, para além da prática profissional, especialmente quanto ao tipo de experiência que se constitui nas aulas em que ocorre a participação de animais. Para isso, realizou-se a aproximação empírica com cinco universidades do Estado do Paraná, que ofertam o curso de Medicina Veterinária, contando com a colaboração de 21 professores e 554 alunos, nas disciplinas de Farmacologia, Fisiologia, Anestesiologia e Técnica Cirúrgica. O instrumento de coleta de informações utilizado foi o questionário semi-aberto, um específico para os professores e outro específico para os alunos. As análises quantitativas e qualitativas dos elementos e evidências resultantes da pesquisa empírica permitem dizer que a participação de animais no ensino da Medicina Veterinária ocorre em todas as disciplinas pesquisadas e é considerada essencial para a dequada formação profissional, pela grande maioria dos sujeitos participantes da pesquisa – 79,1% dos alunos e 61,9% dos professores. Porém, o seu uso indiscriminado têm sido considerado um problema ético, mesmo por muitos dos que afirmam a sua necessidade sem ressalvas, sendo evidenciado pelo surgimento de uma nova ética em relação aos seres sencientes, impondo mudanças nas formas como os seres humanos têm tratado os animais. As formas de participação dos animais no ensino de Medicina Veterinária carecem de definições claras para o estabelecimento de objetivos e recomendações éticas quanto ao seu emprego didático, sugerindo-se o uso dos termos "participação prejudicial" e "participação não prejudicial" dos animais no ensino. A participação prejudicial dos animais nas aulas práticas revelou-se uma experiência predominantemente negativa para a maioria dos alunos, os quais apontam a ocorrência de estresse e/ou sofrimento dos animais antes, durante ou após a realização das aulas, revelando o desenvolvimento de entimentos negativos e sinais de dessensibilização. Cerca da metade dos alunos relata a ocorrência de algum grau de comprometimento do aprendizado quando há a percepção de dor ou sofrimento do animal nas aulas práticas. Em contrapartida, os resultados obtidos permitem pressupor que o aprendizado sobre senciência e bem-estar animal e as aulas que utilizam métodos substitutivos, incluindo a participação não rejudicial de animais, apontam o desenvolvimento de uma maior sensibilidade dos alunos em relação ao sofrimento dos seres vivos e evitam sentimentos negativos relacionados à participação prejudicial dos animais no ensino, revelando-se uma experiência positiva de interação humano-animal. Dentre as disciplinas pesquisadas nas universidades colaboradoras, 83,3% utilizam algum método substitutivo em alguma aula, sendo que 33,3% dessas disciplinas não envolvem mais a participação prejudicial de animais no ensino. Esse resultado pode ser considerado como um ponto positivo da investigação, refletindo sinais de mudança na postura dos professores em relação a uma maior consideração moral para com os animais, indicando a possibilidade de se estabelecer um ensino humanitário na Medicina Veterinária.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: This work pursued a current diagnostic in what regards to the didacticmethodological tools used to teach Veterinarian Medicine and the repercussion of their influence in the students’ formation, beyond the professional practice, especially concerning the type of experience constituted in the classes in which animals are used. For this purpose, it was accomplished an empirical approximation with five universities from the State of Paraná, which offer the course of Veterinarian Medicine, counting with the collaboration of 21 professors and 554 students, from the disciplines of Pharmacology, Physiology, Anesthesiology and Surgical Technique. The instrument used to collect information was the semi-open survey, one specifically for teachers and another for students. The quantitative and qualitative analysis of the elements and evidences resulting from the empiric research enable to affirm that the use of animals in the teaching of Veterinarian Medicine is considered essential for a proper professional formation, by the majority of participants in the research – 79,1% of students and 61,9% of teachers. However, the indiscriminate usage of animals has been considered a moral problem, even for many of those who affirm its necessity with no reservation, due to the appearing of a new ethic in what regards to the sentient beings, which imposes changes in the way human beings have treated animals. The ways of animal usage in teaching Veterinarian Medicine equire definitions to the establishment of ethical objectives and recommendations in what regards to their didactical use, suggesting then the use of terms "prejudicial participation" and "non-prejudicial participation" of animals in teaching. The prejudicial participation of animals in practical classes was revealed as an experience prevailingly negative for most of the students, who point out the occurrence of animal stress and/or pain before, during and after the classes, and, for the majority of students, this provokes negative feelings, besides signs of desensibilization. Approximately half of the students recite the occurrence of some degree of damage of the learning when the perception of animal pain or suffering exists during the practical classes. On the other hand, the achieved results enable to presuppose that the learning about sentience and animal welfare and the classes which use substitutive methods, including the non-prejudicial participation of animals, point out the development of a greater sensitivity of the students concerning the suffering of living beings and avoid negative feelings related to the prejudicial participation of animals in teaching, being revealed as a positive experience of human-animal interaction. Among the analyzed disciplines in the collaborating universities, 83,3% use some substitutive method in some class, and 33,3% of these disciplines not involving anymore the prejudicial participation of animals in teaching. This result can be considered a positive aspect in the investigation, since it points a change in teachers’ perspective in what regards to a larger moral consideration for animals, being indicative of the possibilities of a Veterinarian Medicine eaching based on approaches defined as "more humanitarian".pt_BR
dc.format.extent297 f. : il.[ algums color.], grafs., tabs.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectMedicina veterinária - Estudo e ensinopt_BR
dc.subjectMaterial didáticopt_BR
dc.subjectEducaçãopt_BR
dc.titleOs animais como recurso didático nas aulas de medicina veterinária : estudo em universidades do estado do Paranápt_BR
dc.typeTesept_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples