A influência de diferentes formas de adubações da cultura do milho (Zea Mays L.) a partir de análises fitoquímicas
Resumo
Resumo : A produção de milho (Zea mays) encontra-se em crescente cultivo comercial, devido a demanda por alimentos, ração animal para a produção de carne, combustíveis e matéria prima em geral para a indústria. Porém, o desenvolvimento da planta, por consequência, a produção de grãos, sofre influência de fatores externos como, por exemplo, a adubação, que fornece nutrientes a planta sendo cruciais para o crescimento saudável. Este fato instigou a elaboração de novos estudos que investigam as práticas agrícolas, a fisiologia das plantas e a produção de metabolitos secundários. Notou-se assim que a aplicação de fertilizantes influenciava diretamente no teor de compostos fenólicos, flavonoides e na atividade antioxidante. Foi investigado no presente trabalho a concentração destes compostos para a mesma variedade de milho cultivado com sete adubações diferentes. Desta forma, utilizou-se os adubos mineral, organomineral, esterco bovino, cama de frango, lodo de esgoto e compost barn, além de um cultivo sem adubação. Após a colheita, secagem, trituração e extração com metanol realizaram-se as análises do teor de fenóis totais, flavonoides e a atividade antioxidante em espectrofotometria UV/VIS. Todas as amostras apresentaram teores de fenóis e flavonoides, porém foram diferentes na parte áerea e radicular para cada tratamento. Já a atividade antioxidante manteve-se equilibrada para a parte áerea como para as raízes. Por fim, a adubação mineral e organomineral acarretaram teores menores de fenóis totais e flavonoides, comparado com o demais tratamentos. Os adubos cama de frango, esterco bovino e compost barn indicaram um bom desenvolvimento do milho, visto que apresentaram teores medianos de fenóis, flavonoides e antioxidantes, evidenciando que a produção de metabólitos secundários não foi tão intensa quando comparada com os tratamentos sem adubação e lodo de esgoto.