Perfil de qualidade de vida e saúde dos servidores da Universidade federal do Paraná
Resumo
Resumo : Introdução: O estilo de vida é caracterizado por padrões de comportamento dentificáveis que podem ter um efeito profundo na saúde dos seres humanos e está relacionado com diversos aspectos que refletem as atitudes, os valores e as oportunidades na vida das pessoas (WHO, 1998). Objetivo: O objetivo deste estudo foi investigar a relação entre a atividade física com indicadores de qualidade de vida e de saúde dos servidores da Universidade Federal do Paraná. Materiais e Método: Inicialmente foi feito um levantamento de todos os setores e departamentos e os respectivos servidores ativos que trabalham no ambiente da UFPR. Para estabelecer uma amostra representativa, foi calculado o mínimo de participantes com um erro amostral de 3%. A seleção dos departamentos realizou-se a partir de um sorteio. A amostra foi constituída de 83 servidores com idade média de 43,43 (d.p.= 7,89) anos. Após o convite para participar como voluntário do estudo e do termo de consentimento assinado, foi aplicado o questionário para a coleta de dados, que permitiu investigar prática de atividades físicas, estilo de vida, qualidade de vida. A inatividade física foi mensurada com a Versão Longa do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) com a recordação dos últimos 7 dias de atividade. As medidas de massa corporal foram obtidas através de balança digital, marca Plenna, com definição de 100 gramas e para a estatura utilizou-se uma fita métrica milimetrada, fixada à parede, com o ponto zero no nível do solo. No tratamento estatístico foi empregado uma análise descritiva (média, desvio padrão e freqüência), uma analise de variância ANOVA para verificar as diferenças do nível de atividade física entre os sexos. Resultados: em relação a atividade física nos mostra que, entre as mulheres (n=64), 56,3% (n=36) se mostraram muito ativas, portanto a maioria. Já entre os homens, houve empate: 42,1% (n=8) são muito ativos e 42,1% (n=8) são insuficientemente ativos. Não existe diferença significativa (p=0,827) do nível de atividade física entre os sexos masculino e feminino. Em relação à percepção de saúde, 62,5% (n=40) mulheres e 47,4% (n=9) homens responderam Boa. No tocante à obesidade, as médias de peso e altura das mulheres ficaram com 67,68 (d.p.=15,73) e 1,61% (d.p.=0,06), respectivamente. Para os homens, as médias de peso e altura ficaram com 80,88% (d.p.=10,36) e 1,71% (d.p.=0,07). Em relação ao índice de massa corporal (IMC) observou-se que 45,3% (n=29) das mulheres apresentam-se no grupo normal e 52,6% (n=10) dos homens na categoria sobrepeso. Conclusão: Conclui-se neste estudo que a percepção que as pessoas possuem de sua própria saúde muitas vezes não condiz com seu real estado de bem-estar
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