Determinação da intensidade de exercício que representa o pico da taxa de oxidação de gordura de mulheres idosas sedentárias
Abstract
Resumo : Atualmente, a população mundial vem sofrendo mudanças morfológicas corporais por falta de atividade física e alimentação inadequada, conseqüentemente aumentando o índice de patologias como obesidade e diabetes tipo II. A população idosa é igualmente atingida por este quadro e são necessárias medidas para tentar revertê-lo. Entretanto, existe uma escassez de estudos nesta população relacionada à oxidação de gorduras. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo determinar a taxa do pico de oxidação de gordura em mulheres idosas e sedentárias. Métodos: O estudo foi realizado com uma população de 23 idosas entre 60 e 75 anos de idade, sedentárias, com um IMC entre 23 e 29 kg.m. Os sujeitos realizaram um protocolo de esteira, teste incremental até exaustão e calorimetria indireta. Resultados e Discussão: Os resultados demonstraram que o pico de oxidação ocorreu na intensidade moderada em uma média de ± 54% do Vo2max- Não existem estudos anteriores sobre MOG na população idosa, por isso não há como comparar os resultados obtidos. O conhecimento da faixa do FatMax pode ser de grande aplicabilidade e facilitador na prescrição do exercício para idosos e outras populações pois possibilita a oscilação de intensidades mais altas e baixas, dentro da zona que otimiza a oxidação de gordura. Conclusões: Há a necessidade de padronizar protocolos de mensuracao do FatMax em estudos futuros. O FatMax pode ser utilizado com objetivo de melhorar e referenciar futuras prescrições de exercício para esta população, tornando-se ferramenta útil no combate ao excesso de gordura e manutenção o peso, além de utilizar a caminhada para a realização da atividade, que é um exercido de fácil acesso e execução
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