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    "Somos viantes, construimos vias" : não binariedade, configurações subjetivas e identidade

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    R - D - AMANDA GIULIA SARTOR.pdf (3.711Mb)
    Data
    2022
    Autor
    Sartor, Amanda Giulia, 1997-
    Metadata
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    Resumo
    Resumo: A não binariedade é um assunto que tem se popularizado e promovido debates principalmente no movimento LGBTI+ e, mais especificamente, no movimento trans. No âmbito acadêmico dos estudos de diversidade de gênero e sexualidade são recentes as produções que abarcam a temática de forma central. Tendo em vista os pressupostos da Teoria da Subjetividade de González Rey, esta pesquisa teve como objetivo geral compreender as configurações subjetivas da não binariedade de pessoas que se autoidentificam como não binárias, por meio da Metodologia Construtivo-interpretativa, apoiada nos princípios da Epistemologia Qualitativa, que se referem à singularidade com status epistemológico e à pesquisa com caráter construtivo-interpretativo, singular e dialógico. Participaram desta pesquisa cinco pessoas que se autoidentificam como não binárias e participam de um coletivo artístico trans. Foram realizadas duas dinâmicas conversacionais individuais e uma dinâmica conversacional em grupo. A partir de conceitos da Teoria da Subjetividade e sua relação com sexualidade; Apresentação de diferentes concepções de identidade e análise de suas aproximações e distanciamentos da concepção de identidade proposta pela Teoria da Subjetividade; Diálogo com diferentes concepções de gênero, foi possível ampliar compreensões sobre não binariedade, juntamente às vivências não binárias apresentadas. Algumas vias nas diferentes experiências de vida não binárias são compartilhadas: O não lugar; A nomeação - não binária ou outra - como identidade e lugar político; A língua e a linguagem com possibilidades de experimentação - linguagem neutra, poesia, literatura, arte, corporeidade -, como escoamento de sofrimentos e angústias e como potente via de conexões e contatos; Processos de transição de gênero que transcendem uma ideia de ponto de partida e chegada, mas dizem respeito a um processo contraditório, entre emoções e tensionamentos diversos, para além de nomenclaturas biomédicas e patologizações. É proposta, portanto, uma concepção de metamorfoses de gênero, que transcende a simples mudança de forma ou de essência. Esta metamorfose de gênero se expressa de forma singular nas pessoas participantes. Nos posicionamentos de gênero enquanto uma identidade que lhes localiza Metamorfose como movimento cuidadoso de identidade. Metamorfose como alquimia de si, como criação, estudo e aprofundamento das possibilidades de vivenciar gênero, para além de algo categórico, socialmente determinado ou construído e constituído. Metamorfose pela comunicação, espontaneidade e acolhimento às diferenças. Metamorfose produzindo vias, sendo "viantes" em busca de um mundo possível e plural em suas mais diversas singularidades. O que une a diversidade também é a própria diferença. Por fim, esta pesquisa não se conclui. Expande-se.
     
    Abstract: The non-binary gender identity is a subject that has become popular and promoted debates mainly in the LGBTI+ community and, more specifically, in the trans community. In the academic field of gender and sexuality diversity studies, the productions that address the theme in a central way are recent. Considering the assumptions of González Rey's Theory of Subjectivity, this research had the general objective of understanding the subjective configurations of non-binarity of people who self-identify as non-binary, through the Constructive-Interpretative Methodology, supported by the principles of Qualitative Epistemology, which refer to the singularity with epistemological status and the research with constructive-interpretative, singular and dialogical character. Five people who self-identify as non-binary and participate in a trans art collective took part in this research. Two individual conversational dynamics and one group conversational dynamic were carried out. From concepts of Subjectivity Theory and its relation with sexuality; Presentation of different conceptions of identity and analysis of their proximity with the conception of identity proposed by Subjectivity Theory; Dialog with different conceptions of gender, it was possible to broaden understandings about non-binarity, along with the non-binary experiences presented. Some pathways in the different non-binary life experiences are shared: The non-place; The naming - non-binary or other - as identity and political place; Language with possibilities of experimentation - neutral language, poetry, literature, art, corporeality - , as an outlet for suffering and anguish and as a potent way of connections and contacts; Gender transition processes that transcend an idea of starting and ending point, but concern a contradictory process, among diverse emotions and tensions, beyond biomedical nomenclatures and pathologizations. Therefore, a conception of gender metamorphosis is proposed, which transcends the simple change of form or essence. This gender metamorphosis is expressed in unique ways in the participants. In the positioning of gender as an identity that locates it Metamorphosis as a careful movement of identity. Metamorphosis as alchemy of self, as creation, study and deepening of the possibilities of experiencing gender, beyond something categorical, socially determined or constructed and constituted. Metamorphosis through communication, spontaneity, and welcoming differences. Metamorphosis producing ways, being a pathway (viantes) in search of a possible and plural world in its most diverse singularities. What unites diversity is also difference itself. Finally, this research does not conclude itself. It expands.
     
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/77788
    Collections
    • Dissertações [276]

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