Caracterização cristalográfica e morfométrica do otólito de Larimus breviceps
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Data
2021Autor
Barbieri, Yasmim Christine Conrado, 1997-
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Resumo : Este estudo teve como objetivo realizar a caracterização morfométrica e cristalográfica dos otólitos sagittae de Larimus breviceps. Para este estudo foram coletados 82 exemplares de L. breviceps em distintos locais do litoral paulista e paranaense respectivamente, sendo eles: Peruíbe (24° 19’ 12’’ S, 46º 59' 54" O) e São Sebastião (23° 45’ 40’’ S, 45° 24’ 44’’ O), em Pontal do Paraná (25° 40' 24" S, 48° 30' 39" O) e Matinhos (25° 49' 8" S, 48° 32' 29" O). Foi utilizado a espectrometria Raman para verificar quais tipos de carbonato de cálcio foram depositados no otólito sagitta e a variação morfométrica dos otólitos foi testada utilizando os índices de forma de Razões de Aspecto e Elipticidade para verificar as proporções entre comprimento dos otólitos e dos peixes, as tendências de forma e de crescimento dos otólitos. Os espectros de Raman foram realizados em exemplares coletados apenas em Matinhos e demonstraram deposição apenas de aragonita tanto nos otólitos normais quanto nos com alterações morfológicas. Os otólitos apresentam variação de forma entre os locais amostrados (PERMANOVA; F = 23,76; p < 0,0001). O teste de Bonferroni não demonstrou interação significativa entre os índices de forma de Peruíbe-São Sebastião com Matinhos (p>0,005), porém apresentou valor significativo entre Peruíbe-São Sebastião, Matinhos com Pontal do Paraná. A análise discriminante linear apresentou 61,73% de acertos global para reclassificação dos otólitos por locais de amostragem, maiores similaridades na forma do otólito foram observadas entre Peruíbe, São Sebastião e Matinhos. A aragonita é o carbonato que se deposita nos otólitos de L. breviceps, porém não é possível afirmar que existe diferença da forma dos otólitos entre os locais amostrados devido a influência do tamanho dos exemplares.
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- Oceanografia [370]