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dc.contributor.advisorDomit, Camilapt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Campus Pontal do Paraná - Centro de Estudos do Mar. Curso de Graduação em Oceanografiapt_BR
dc.creatorIurk, Évelynpt_BR
dc.date.accessioned2023-12-05T20:54:35Z
dc.date.available2023-12-05T20:54:35Z
dc.date.issued2013pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/75019
dc.descriptionOrientadora: Camila Domitpt_BR
dc.descriptionMonografia (Graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Centro de Estudos do Mar, Curso de graduação em Oceanografia.pt_BR
dc.description.abstractO hábito costeiro do boto-cinza expõe a espécie a diversos impactos antrópicos, os quais podem causar distúrbios de curto e de longo prazo nas populações. Atividades portuárias impactam a espécie devido as alterações fisicas no ambiente e por meio da poluição acústica e quimica. Entretanto, na área de entorno do Porto de Paranaguá os botos-cinza são frequentemente avistados ao longo do ano. Este estudo avalia a distribuição e padrões atuais de uso da área portuária e adjacências pelo boto-cinza, além de analisar o comportamento dos animais em resposta as interações destes com as embarcações que trafegam na área. Foram utilizados dois métodos amostrais de 2011-2013, sendo o método I definido por rota-gula e o método Il por transectos lineares. O método I abrangeu três subáreas da zona portuária: Bacia de Evolução (BE), Canal de navegação (CN) e Berços de atracação (BA), sendo nestas identificados os tipos de embarcações, mensurada a velocidade relativa destas e a distância destas aos botos, assim como a resposta comportamental dos animais. Dados de estrutura de grupo e comportamento foram obtidos utilizando um misto do método "grupo focal" e "amostragem sequencial". O método Il amostrou toda a Baia de Paranaguá e por meio deste foi estabelecida a área de distribuição dos agrupamentos. Para os métodos (I e II) foram avaliados o tamanho dos grupos, as frequencias dos estados comportamentais de alimentação e deslocamento, e foi avaliada a variação sazonal para ambos os fatores. Para análise das interações foram utilizadas classes de respostas comportamentais nula, positivas e negativas, utilizando para esta uma amostragem sequencial dos eventos comportamentais. Em 78 horas de esforço, somatório dos dois métodos, os botos foram avistados na área amostrada todos os dias, sendo os animais mais frequentes nos setores BA e BE. A principal atividade executada foi a alimentação (66,7% dos registros); e quanto ao tamanho dos grupos, no método I, a média foi de 4.29 ind/grupo (SD 4.07, máx= 25 e min= 1) durante Outono/Inverno, e de 6.14 ind/grupo (SD 4.1, máx= 20 e min= 1) durante a Primavera/Verão, sendo para o método II, a média durante Outono/Inverno foi 2.5 ind/grupo (SD± 1.45, máx= 7 e min= 1) e durante Primavera/Verão foi ind/grupo (SD+ 1.24, máx= 5 e min= 1). Quanto as interações, as respostas comportamentais diferiram de acordo com a quantidade de embarcações e tipo de motor, assim como com a distancia com relação aos botos. Permanência (resposta nula) foi a mais frequente (51,1%). seguida da resposta negativa de Afastamento da área inicial ( 26,1%). Os botos foram tolerantes à passagem das embarcações, mas foi observado o aumento da frequência de afastamento da área inicial quando varias embarcações passavam simultaneamente perto do grupo. Este pode ser um indicativo que existe um limite de perturbação que o animal é capaz de suportar ou tolerar, sendo este dependente da importância da área para execução de atividades vitals, o que não exclui efeitos negativos à saúde dos animais e a possibilidade do abandono da área a médio e longo prazo. Palavras-Chave: cetáceos, impactos antrópicos,comportamento, conservação.pt_BR
dc.description.abstractCoastal habits of the estuarine dolphin expose the species to a variety of human impacts, which may cause disturbances in the short and long term within the population. Harbor activities impact this species due to physical changes in the environment and through noise and chemical pollution. However, in the adjacent area of the Paranagua Harbor, the estuarine dolphins are frequently sighted along the year. This study evaluates the distribution and current usage pattern of the harbor and adjacent areas by the estuarine dolphins, besides analyzing the animal's behavior in response to their interactions with the boats that navigate in the area. Two methods were applied in this study during 2011-2013, in which method I was defined as follow route and method II by linear transects, Method surveyed three subareas of the harbor area: Evolution Bay (BE), Navigation channel (CN) and Docks (BA), where the types of boats were identified, the relative speed and the distance of these from the dolphins were measured, as well as the behavioral responses of the animals. Data was recorded with a mixture of "focal follow" and "sequence sampling methods. Method II sampled the entire Paranagua Bay and by this, an area of distribution of the groups was established. In both methods (I and II) it was evaluated the size of the groups, the frequencies of feeding and travelling states, and the seasonal variations for both factors. Interactions were analyzed with classes of null, positive and negative behavior responses, using a sequence sampling of the behavioral events. In 78 effort hours, sum of both methods, dolphins were sighted in the sampled area every field days, being sighted more frequently in the BA and BE subareas. Feeding was the main executed activity (66,7% of the recordings); and in method I the mean groups size during Fall/Winter was 4.29 ind/group (SD± 4.07, max=25 and min= 1 and 6.14 ind/group (SD+ 4.1, max 20 and min= 1) during Spring/Summer, while in method II, the mean group size was 2.5 ind/group (SD± 1.45, max 7 and min= 1) during Fall/Winter and 2.8 ind/group (SD± 1.24, max= 5 and min= 1) during Spring/Summer. As for the interactions, the behavioral responses differed according to the amount of boats and type of engine, as well as to the distance in relation to the dolphins. Permanence (null response) was the most frequently observed (51.1%), followed by the negative response Depart from Initial Area (26,1%). Dolphins were tolerant to boat traffic, however it was observed an increase in the frequency of the Depart from Initial Area response when several vessels passed simultaneously close to the group. This may indicate that there exist a disturbance limit that the animal is able to support or tolerate, which is dependent on the importance of the area for the execution of vital activities, which does not exclude negative effects on the animals' health and the possibility of area abandonment in the medium and long term. Keyword: cetaceans, antrophogenic impacts, behavior, conservation.pt_BR
dc.format.extent57f. : ils., grafs., tabs., maps.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectSotalia guianensispt_BR
dc.subjectCetáceos - Paranápt_BR
dc.titleDistribuição do boto-cinza, Sotalia guianensis (CETACEA, DELPHINIDAE) em área portuária e interações com embarcações na região da baía de Paranaguá, estado do Paraná.pt_BR
dc.typeTCC Graduaçãopt_BR


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