Suporte ventilatório em UTI neonatal, prognósticos e desfechos clínicos
Resumo
Resumo: Objetivo: O objetivo deste estudo é traçar o perfil clínico-epidemiológico, prognóstico e desfecho dos RN que necessitam ou não de suporte ventilatório em UTI neonatal. Métodos: Estudo observacional analítico, longitudinal prospectivo, de abordagem quantitativa, realizado em uma UTI neonatal no oeste paranaense. Foram incluídos os RN hospitalizados no período de julho a novembro de 2021, sendo categorizados de acordo com o suporte ventilatório utilizado: grupo invasivo (GI), não-invasivo (GNI) e sem suporte (GSS). A análise foi realizada calculando-se médias de frequência simples e teste exato de Fisher para comparar as variáveis de avaliação clínica em relação ao suporte invasivo e não-invasivo. Resultados: Dos 56 RN, 53,6% são do sexo masculino, 64,3% brancos, 69,6% das mães entre 19 a 35 anos e 62,5% casadas. Entre os que utilizaram suporte ventilatório, no GNI 35% são a termo e 45% baixo peso, no GI 28,6% são pré-termo moderado e 42,9% baixo peso. Do GI, 57,1% apresentaram piora após suporte ventilatório e 100% do GNI melhora. Em relação ao desfecho, 100% GNI teve alta e 57,1% do GI óbito. Conclusões: Neonatos do sexo feminino, idade gestacional a termo, filhos de mães entre 19 a 35 anos, negras e pardas e com risco gestacional alto caracterizam o GNI e que tiveram melhores prognósticos e desfechos. O suporte ventilatório invasivo foi necessário em neonatos de extrema prematuridade e extremo baixo peso, houve prevalência de sepse e óbitos neste grupo
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- Medicina (Toledo) [69]