Avaliação por fotografias feitas com smartphones de cáries e da condição gengival de pacientes portadores de distúrbios hemorrágicos e da hemoglobina
Date
2021Author
Silva, Victor Cordeiro da
Metadata
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GengivasHemofilia
Telecomunicações na medicina
Odontologia
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Dissertação DigitalAbstract
Resumo: Este foi um estudo observacional transversal que avaliou a confiabilidade de fotografias obtidas com smartphones e comparou com a avaliação presencial da condição gengival e cárie dentária em uma amostra de conveniência de indivíduos com distúrbios hemorrágicos e de hemoglobina hereditários atendidos no centro de referência destas condições. Setenta e um participantes com idades entre 2 e 70 anos foram examinados presencialmente em um ambiente odontológico para condição gengival (IGM - índice gengival modificado) e para cárie dentária (CPOD; ceo-d) e consequências clínicas de cárie não tratada (PUFA; pufa) por 4 avaliadores calibrados. Um examinador experiente avaliou remotamente as imagens obtidas por smartphones no exame presencial. Na avaliação remota, foi considerada a pior condição gengival observada (categorizada em ausente ou leve, moderada e severa). A correlação de Spearman (? = 0,05) foi usada para correlacionar essas categorias com os valores de IGM presencial e o coeficiente de correlação intraclasse (ICC) foi usado para o CPOD e ceo-d. O ICC foi de 0,945 para CPO-D e 0,802; 0,980; 0,825 para os componentes Cariado, Perdido e Restaurado, respectivamente. Para ceo-d, o ICC foi de 0,951 e para os componentes cariados, ausentes e restaurados, foi de 0,962; 1.000; 0,542, respectivamente. Para PUFA e pufa o ICC foi de 0,889 e 0,838, respectivamente. Para a condição gengival, houve correlação positiva moderada e significativa entre avaliação remota e presencial (r = 0,555, p <0,001). Fotos de smartphones podem ser uma ferramenta eficiente para esta população, ajudando a detectar a necessidade de tratamento odontológico e o seu nível de complexidade. Abstract: This was a cross-sectional observational study that evaluated the reliability of photographs obtained with smartphones and compared to face-to-face assessment of gingival condition and dental caries in a convenience sample of individuals with hereditary bleeding and hemoglobin disorders attended in a reference center. Seventy one participants aged between 2 and 70 years were face-to-face examined on a dental setting for gingival condition (MGI - modified gingival index),dental caries (DMFT; dmft) and clinical consequences of untreated caries (PUFA; pufa) by 4 calibrated evaluators. An experienced researcher remotely evaluated the images obtained by smartphones on face-to-face examination. In the remote evaluation, the worst gingival condition observed (categorized as absent or mild, moderate and severe) was considered. Spearman's correlation (? = 0.05) was used to correlate these categories with face-to-face MGI values and the intraclass correlation coefficient (ICC) was used for DMFT and dmft. The ICC was 0.945 for DMFT and 0.802; 0.980; 0.825 for the Decayed, Missing and Filled components, respectively. For dmft, the ICC was 0.951 and for the decayed, missing and restored components, it was 0.962; 1,000; 0.542, respectively. For PUFA and pufa the ICC was 0.889 and 0.838, respectively. For the gingival condition, there was a moderate and significant positive correlation between remote and face-to-face assessment (r = 0.555, p <0.001). Smartphone photos can be an efficient tool by helping to detect dental treatment needs and its level of complexity.
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