Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorTapie, Guypt_BR
dc.contributor.otherLima, Cristina de Araújo, 1955-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimentopt_BR
dc.contributor.otherUniversite de Bordeauxpt_BR
dc.creatorChabot, Carolinept_BR
dc.date.accessioned2023-05-25T20:16:33Z
dc.date.available2023-05-25T20:16:33Z
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/70065
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Guy Tapiept_BR
dc.descriptionCoorientadora: Profa. Dra. Cristina de Araujo Limapt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento em cotutela com a Universite de Bordeaux. Defesa : Bordeaux, 18/12/2018pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p. 554-575pt_BR
dc.description.abstractResumo: A persistência das favelas em áreas urbanas é um fenômeno global, particularmente em países emergentes. Trata-se de um grande desafio que ilustra as desigualdades sociais, políticas e ambientais, bem como uma certa falta de controle do ambiente urbano pelas autoridades públicas. No Brasil, o fenômeno é conhecido como favelização. Sinônimo de pobreza, peste urbana e violência, as favelas constituem toda uma parte da produção urbana que as políticas públicas e os atores privados não conseguem conter ou absorver. Nos últimos anos, as metrópoles emergentes têm tentado se distinguir através de eventos de alcance internacional. Este é o caso do Rio de Janeiro e de Curitiba no Brasil. O primeiro faz parte da agenda dos mega-eventos internacionais (Copa do Mundo de Futebol de 2014, Jogos Olímpicos de 2016). O segundo, integrado no projeto da Copa do Mundo de 2014, já havia deixado sua marca ao se tornar um modelo de desenvolvimento urbano em escala global. O sucesso da hospedagem de grandes eventos esportivos implica, portanto, grandes transformações nos territórios anfitriões: construção de estádios, melhoria das infra-estruturas de transporte. No Rio de Janeiro e em Curitiba, onde 22% e 9% da população vivem, respectivamente, em favelas, o confronto espacial entre os dois fenômenos é inevitável. Através de cinco favelas (Vila Autodromo, Vidigal, Morro da Providência, Vila Torres, Vila Parolin) em duas metrópoles diferentes (Rio de Janeiro e Curitiba), a tese mostra que as interações entre favelas e mega-eventos são proteiformes e altamente dependentes dos contextos locais. A abordagem espacial, articulada à sociologia urbana, oferece uma nova grade de leitura para o confronto entre os mega-eventos e as favelas e qualifica as transformações: a favela despejada, a favela globalizada, a favela troféu, a favela integrada e a favela comum. No centro deste confronto, aparecem três lógicas. A invisibilidade das favelas, visualmente marcante, visa fazer desaparecer seu caráter embaraçoso; a lógica da transferência evoca deslocamentos de população e modos de vida; finalmente, a lógica cultural, específica do Brasil, inverte a dicotomia, confiando na cultura da favela para promover uma certa imagem do Brasil. A pesquisa combina numerosas observações e análises espaciais in situ, uma resenha de imprensa (local e internacional) e entrevistas semi-diretivas. Os resultados mostram que a natureza dos confrontos depende de como os mega-eventos são integrados no desenvolvimento urbano das cidades-sede. Quanto mais o mega-evento se adapta ao território em uma visão de longo prazo, mais o confronto com as favelas leva à sua integração na rede urbana. Por outro lado, quando é a cidade que se adapta ao megaevento e coordena suas transformações urbanas com o calendário de eventos, a natureza dos confrontos é mais brutal. Neste contexto, as favelas são um fator perturbador, mas também uma oportunidade para as metrópoles que conseguem suprir suas deficiências se distinguirem de forma positiva. Eles questionam profundamente as ambições e métodos de produção da cidade, tanto por sua persistência quanto por sua capacidade de se transformar. Palavras-chave : Favelas, Mega-eventos, Análise espacial, Confrontação, Invisibilização, Transferência, Culturapt_BR
dc.description.abstractAbstract: The persistence of shanty towns in urban areas is a worldwide phenomenon and more particularly in developing countries. It appears as a major issue, which illustrates both social, political and environmental inequalities and some difficulties of public authorities in mastering the development of urban background. In Brazil, the phenomenon is called " favelisation ". Synonymous with destitution, urban plague and violence, favelas constitute a whole part of urban production that city policies and economic agents fail to contain or absorb. For a few years, emerging metropolises have attempted to single out through events with a worldwide impact. This is the case of Rio de Janeiro and Curitiba in Brazil. The former is part of the agenda of global megaevents (2014 Soccer World Cup, 2016 Olympic Games). The latter, integrated in the 2014 World Cup, had already stood out by becoming a model for urban development on a worldwide scale. The good reception of major sporting events entails then significant transformations for host territories: building stadiums, improvement of transport facilities. In these metropolises, although they have different proportions of inhabitants to slum (22% in Rio de Janeiro and 9,3% in Curitiba), it's impossible to avoid spatial confrontation. Through five favelas (Vila Autodromo, Vidigal, Morro da Providência, Vila Torres, Vila Parolin) in two different conurbations (Rio de Janeiro and Curitiba ), the thesis shows that the interactions between the favelas and major woldwide events are shape-shifting and depend hugely on local backgrounds. The space approach, joined with urban sociology, provides a new reading of the confrontation between mega-events and favelas and brands the transformations: the excluded favela, the globalised favela, the trophy favela, the integrated favela and the ordinary favela. At the core of this confrontation there are three logics. That of making the favelas invisible, visually striking, aims at making their embarassing aspect disappear; the transfering logic causes people's relocation and lifestyle change; eventually the cultural logic, which is a Brazilian specificity, knocks over dichotomy by relying on the favela culture to promote a certain image of Brazil. The research combines many observations and area analysis in situ, a press review (local and global) and semi-guided interviews. The results show that the nature of the confrontations depends on the way the mega-events are integrated to the urban development of the host conurbations. The more the mega-event adapts to the territory in a long run vision, the more the confrontation with favelas leads to their integration in the city networking. Conversely, when the city adapts itself to the mega-event and ajusts its tranformations to the event agenda, the nature of confrontations is more violent. In this case favelas are a disruptive element as well as an opportunity to stand out positively for the conurbations that manage to make up for the deficiencies. They question in depth the urban ambitions and production modes, owing both to their persistence and their ability to transform. Key-words: Favelas, Mega-events, Spatial analysis, Confrontation, Making invisible, Transfering, Culture.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languageFrancêspt_BR
dc.subjectFavelas - Brasilpt_BR
dc.subjectFavelaspt_BR
dc.subjectEventos especiaispt_BR
dc.subjectCopa do mundo (Futebol)pt_BR
dc.subjectCiências Ambientaispt_BR
dc.subjectUrbanizaçãopt_BR
dc.titleLes favelas a l'ombre des mega-evenement sportifs internationaux : confrontation d'un nouveau type : le cas de Rio de Janeiro et Curitiba au Bresilpt_BR
dc.typeTese Digitalpt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples