Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorRodominski, Rosana Bentopt_BR
dc.contributor.authorAfonso, Fátima Corrêa Sandmann, 1967-pt_BR
dc.contributor.otherMuzzillo, Dominique Araújopt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna e Ciências da Saúdept_BR
dc.date.accessioned2022-03-22T17:01:48Z
dc.date.available2022-03-22T17:01:48Z
dc.date.issued2002pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/69245
dc.descriptionOrientadora: Profª Drª Rosana Bento Radominskipt_BR
dc.descriptionCoorientadora: Profª Drª Dominique Araújo Muzzillopt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna e Ciências da Saúde. Defesa : Curitiba, 18/12/2002pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p. 59-64pt_BR
dc.description.abstractResumo: Indivíduos com anormalidades metabólicas e obesidade grave podem desenvolver esteatose, esteato-hepatite e fibrose, podendo inclusive evoluir para cirrose. Os objetivos do presente estudo foram: correlacionar prospectivamente o grau de esteatose hepática em pacientes com obesidade grave sob o ponto de vista clínico-laboratorial, ultra-sonográfico e anatomopatológico. Foram estudados trinta pacientes com obesidade grave, IMC ? 40 kg/m 2 , submetidos à cirurgia bariátrica e a biópsia hepática durante a cirurgia. No período pré-operatório os pacientes foram submetidos à ultra-sonografia hepática (US) com classificação do grau de esteatose em: normal; grau I = leve; grau II = moderada; grau III = grave. Foram dosados os níveis de glicemia de jejum, colesterol total (COL), triglicerídeos (TG), lipoproteína de alta densidade (HDL), fosfatase alcalina (FA), alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST), gama-glutamil transpeptidase (y-GT) e bilirrubinas. A avaliação anatomopatológica obedeceu os seguintes critérios para esteatose: grau 0 = ausente; grau I = leve; grau II = moderada; grau III = grave; a esteato-hepatite foi classificada em leve, moderada e grave e para a fibrose - classificação em estadios de 0 a IV. Resultados: Foram estudados vinte e cinco pacientes do sexo feminino e cinco pacientes masculinos com idade média de 40,7 anos ± 11,21 anos e IMC médio de 50,93 ± 30,33 kg/m 2 . A avaliação histológica evidenciou 96,6% de esteatose, 56,66% de esteato-hepatite e 26,66% de fibrose. A ultra-sonografia (US) apresentou alterações em 96,66% dos pacientes. A esteatose hepática pela US apresentou correlação estatisticamente significante com os níveis de COL (p=0,05), TG (p=0,045), diabete melito (p=0,05), y-GT (p=0,03) e fibrose (p= 0,026). A esteatose hepática apresentou correlação significante na avaliação histológica com os níveis de COL (p=0,001) e TG (p=0,002); a esteato- hepatite com os níveis de COL (p=0,002) e TG (p=0,002) e a fibrose com os níveis de ALT (p=0,0014). Houve tendência a correlação entre a esteatose por US e histologia (p=0,007). Conclusões: 1- A presença de esteatose hepática evidenciada pela ultrasonografia foi prevalente na população com obesidade grave (96,66%) e a ultrasonografia se correlacionou de forma estatisticamente significante com níveis elevados de colesterol total e triglicerídeos, presença de diabete melito, níveis elevados de y-GT e fibrose, não havendo correlação com os demais parâmetros clínicos e laboratoriais; 2- A presença de esteatose hepática evidenciada pela histologia foi prevalente (96,66%), com o achado de esteato-hepatite em 56,66% e fibrose em 26,66% dos casos. Houve correlação estatisticamente significante entre esteatose hepática pela histologia (EH-HIS) e esteato- hepatite com níveis de COL e TG. 3. Todos os pacientes que apresentaram esteatose hepática pela ultrasonografia apresentaram esteatose pela histologia com tendência a correlação entre os métodos, quando considerados os graus de comprometimento hepático por ambos os métodos. Palavras-chave: Doença hepática gordurosa e Cirurgia Bariátricapt_BR
dc.description.abstractAbstract: Subjects with metabolic abnormalities and severe obesity may develop steatosis, steatohepatitis, and may even evolve to cirrhosis. The aim of the present study was: to correlate prospectively the degree of liver steatosis in patients with severe obesity from a clinical, laboratorial, ultrasonographical and pathological point of view. The experimental group was formed by thirty patients with severe obesity, BMI ? 40 kg / m2, submitted to bariatric surgery and liver biopsy during surgery were studied.In the pre- surgical period a hepatic ultrasound (US) has been performed classifying the grade of steatosis in: normal; grade I = mild; grade II = moderate; grade III = severe. Levels of fasting glycemia, sérum cholesterol (CHOL), triglycerides (TG), high density lipoprotein (HDL), alkaline phosphatase (ALP), aspartate aminotransferase (AST), alanine aminotransferase (ALT), y-glutamyl transpeptidase (y-GT) and bilirubin were measured by biochemical analysis. The anatomopathological evaluation obeyed the following criteria for steatosis: grade 0 = absent; grade I = mild; grade II = moderate grade III= severe ; steatohepatitis criteria : mild, moderate and severe and for fibrosis - stages 0 to IV. Results: A total of twenty five females and five male patients with na average age of 40.7 years ± 11.21 years and an average BMI of 50.93 ± 30.33 kg / m2 were studied. Histological evaluation showed 96.6% of steatosis, 56.66% of steatohepatitis and 26.66% of fibrosis. The US presented abnormalities in 96.66% of the patients. The hepatic steatosis by the US had a significant correlation with the levels of CHOL (p = 0.05), TG (p = 0.045), diabetes (p = 0.05), y-GT (p = 0.03) and fibrosis (p =0.026). Steatosis by histology had a significant correlation with the levels of CHOL (p = 0.001) and TG (p = 0.002); steatohepatitis with levels of CHOL (p = 0.002) and TG (p = 0.002) and fibrosis with ALT levels (p =0.0014). There was a tendency for correlation between US steatosis and histology (p = 0.007). Conclusion: 1- The presence of hepatic steatosis by US and histology, the presence of hepatic steatosis showed by ultrasonography was prevalent in the population with severe obesity (96,66%) and the ultrasonography correlated in a statistical significant form with the elevated levels of total cholesterol and triglycerides, presence of diabetes, elevated levels of y-GT and fibrosis, without having correlation with the rest of clinical and laboratorial parameters; 2-The presence of hepatic steatosis evidenced by histology was prevalente (96.66%), with findings of steatohepatitis in 56.66% and fibrosis in 26.66% of the cases. There was a statistically significant correlation between steatosis by histology and steatohepatitis whit total cholesterol and triglycerides. 3. All patients that had hepatic steatosis by ultrasonography had steatosis by histology with a tendency of correlation between the two methods, when considering the degree of hepatic commitment. Keywords: Non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD) and Bariatric Surgerypt_BR
dc.format.extent66 p. : il. (algumas color.).pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectCirurgia bariátricapt_BR
dc.subjectClínica Médicapt_BR
dc.subjectObesidadept_BR
dc.titleAlterações hepáticas em pacientes com obesidade grave submetidos à cirurgia bariátrica : correlações clínica, ultra-sonográfica, anatomopatológica e laboratorialpt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples