• Login
    View Item 
    •   DSpace Home
    • BIBLIOTECA DIGITAL: Teses & Dissertações
    • 40001016005P5 Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (Entomologia)
    • Dissertações
    • View Item
    •   DSpace Home
    • BIBLIOTECA DIGITAL: Teses & Dissertações
    • 40001016005P5 Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (Entomologia)
    • Dissertações
    • View Item
    JavaScript is disabled for your browser. Some features of this site may not work without it.

    Estudo morfo-ecológico de alguns Ephemeroptera da região de Curitiba e arredores

    Thumbnail
    View/Open
    D - EDNO ALVES DE SOUZA.pdf (5.695Mb)
    Date
    1975
    Author
    Souza, Edno Alves de
    Metadata
    Show full item record
    Subject
    Zoologia
    xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-type
    Dissertação
    Abstract
    Resumo: O estudo dos insetos da Ordem Ephemeroptera no Brasil, até o momento tem sido realizado principalmente no sentido taxonômico, com muitos gêneros novos e espécies novas coletadas em nosso país e descritos por pesquisadores estrangeiros. Atualmente não existem, ao nosso saber, cientistas brasileiros dedicados a estudos nessa Ordem, se excetuarmos Cláudio G. Froalich (S.P.) que concluiu dois trabalhos nesse grupo (1964,1969). O estudo morfológico e ecológico dos Ephemeroptera da região de Curitiba é baseado em espécies capturadas nas localidades de Calisto e Mandirituba,a 30 km do centro da capital paranaense. Representantes das famílias Baatidae, e Caenidae foram coletadas no meio aquático de águas paradas (cavas) e Baetidae, Leptophlebiiaae, Caenidae em águas movimentadas ou paradas (córrego Tatuzinho). Em nosso trabalho focalizamos aspectos relacionados com a morfologia das ninfas e seu meio ambiente (locomoção, respiração, alimentação). O trabalho concentra-se em torno de problemas fisio-ecológicos, além de mencionarmos a ação dos agentes naturais sobre as espécies coletadas (luz, alimentos, oxigênio, pH, temperatura) e ainda os mecanismos de comportamento utilizados pelas ninfas (adaptação ao substrato, locomoção proteção e defesa). Devido às dificuldades taxonômicas relativas às espécies de Ephemeroptera sul-americanos, principalmente na Família Baetidae, nem sempre foi possível aos especialistas (Dr.Peters e Dr. Carlson) identificar os exemplares até espécie. Nas cavas coletamos grande quantidade de Callibaetis sp A (Baetidae) e apenas uma ninfa de Caenis sp A(Caenidae) No córrego Tatuzinho foram encontradas ninfas de Baatis sp A,B,C (Baetidae);Caonis sp A; Thraulodes sp A e Massartella brieni (Leptophlebiidae), porém não encontramos nenhuma ninfa de Callibaetis sp A. 0 formato do corpo ,tipos de brânquias, estruturas das peças bucais , locomoção rápida e, provavelmente curto período na fase larval em relação às outras espécies, permitem que Callibaetis sp A sobreviva e se multiplique nas poças onde as condições físico-químicas são variáveis com mudanças bruscas, principalmente na temperatura e nível da água. Odonata, Coleoptera, Diptera, Hemiptera, crustáceos, vermes tubificídeos, completam a fauna de invertebrados das cavas. Alguns peixes ali ocorrem (traíra, lambari) em número insignificante. As espécies que vivem no córrego Tatuzinho são adaptadas a uma alimentação principalmente detritívora, uma vez que o fundo do riacho contém grande quantidade de detritos, de origem quase que totalmente alóctone. A fauna aquática de invertebrados está limitada principalmente a Ephemeroptera e poucos Coleoptera, Diptera, Plecoptera e Trichoptera, micro e macrocrustáceos. As condições físico-químicas são mais estáveis do que nas cavas, em parte devido ao fato de que o córrego está protegido por grande número de arbustos e árvores que se localizam em ambas as margens e também pelo fato do córrego estar em nível mais alto que o Rio Iguaçu, que apresenta águas poluídas. As ninfas apresentam características morfológicas adequadas aos seus habitats, mostrando uma íntima correlação entre o formato do corpo e demais órgãos, com o ambiente onde estão. Possuem adaptações para viverem em água parada, água corrente ou sob pedras ocupando fendas e interstícios (microcavernas), auxiliadas por hábitos que completam os mecanismos que as espécies possuem para enfrentar as características do seu ambiente e nele conseguirem sobreviver. Dessa forma, o estudo morfo-ecológico é complementado com aspectos etológicos e também fisiológicos, para melhor entendimento da ecologia dos Ephemeroptera coletados na região de Curitiba. Considerações sobre emergência (passagem do estágio de ninfa para o de sub-imago) e sobre vários aspectos relacionados com imagos foram feitas a título de complementação já que uma análise mais aprofundada ultrapassa os propósitos do presente trabalho.
     
    Resumo: O estudo dos insetos da Ordem Ephemeroptera no Brasil, até o momento tem sido realizado principalmente no sentido taxonomico, com muitos gêneros novos e espécies novas coletadas em nosso país e descritos por pesquisadores estrangeiros. Atualmente não existem, ao nosso saber, cientistas brasileiros dedicados a estudos nessa Ordem, se excetuarmos Cláudio G. Froalich (S.P.) que concluiu dois trabalhos nesse grupo (1964,1969). O estudo morfológico e ecológico dos Ephemeroptera da região de Curitiba é baseado em espécies capturadas nas localidades de Calisto e Mandirituba, a 30 km. do centro da capital paranaense. Representantes das famílias Baatidae, e Caenidae foram coletados no meio aquático de águas paradas (cavas) e Baetidae, Leptophlebiiaae, Caenidae em águas movimentadas ou paradas (córrego Tatuzinho). Em nosso trabalho focalizamos aspectos relacionados com a morfologia das ninfas e seu meio ambiente (locomoção, respiração, alimentação). O trabalho concentra-se em torno de problemas fisio-ecológicos, além de mencionarmos a ação dos agentes naturais sobre as espécies coletadas (luz, alimentos, oxigênio, pH, temperatura) e ainda os mecanismos de comportamento utilizados pelas ninfas (adaptação ao substrato, locomoção proteção e defesa). Devido às dificuldades taxonômicas relativas às espécies de Ephemeroptera sul-americanos, principalmente na Família Baetidae, nem sempre foi possível aos especialistas (Dr. Peters e Dr. Carlson) identificar os exemplares até espécie. Nas cavas coletamos grande quantidade de Callibaetis sp A (Baetidae) e apenas uma ninfa de Caenis sp A (Caenidae) No córrego Tatuzinho foram encontradas ninfas de Baatis sp A,B,C (Baetidae); Caonis sp A; Thraulodes sp A e Massartella brieni (Lepto-phlebiidae), porém não encontramos nenhuma ninfa de Callibaetis sp A. O formato do corpo, tipos de brânquias, estruturas das peças bucais , locomoção rápida e, provavelmente curto período na fase larval em relação às outras espécies, permitem que Callibaetis sp A sobreviva e se multiplique nas poças onde as condições físico-químicas são variáveis e com mudanças bruscas, principalmente na temperatura e nível da água. Odonata, Coleóptera, Díptera, Hemíptera, crustáceos, vermes tubificídeos, completam a fauna de invertebrados das cavas. Alguns peixes ali ocorrem (traíra, lambari) em número insignificante. As espécies que vivem no córrego Tatuzinho são adaptadas a uma alimentação principalmente detritívora, uma vez que o fundo do riacho contém grande quantidade de detritos, de origem quase que totalmente alóctone. A fauna aquática de invertebrados está limitada principalmente a Ephemeroptera e poucos Coleóptera, Díptera, Plecoptera e Trichoptera, micro e macro crustáceos. As condições físico-químicas são mais estáveis do que nas cavas, em parte devido ao fato de que o córrego está protegido por grande número de arbustos e árvores que se localizam em ambas as margens e também pelo fato do córrego estar em nível mais alto que o Rio Iguaçu, que apresenta águas poluídas. As ninfas apresentam características morfológicas adequadas aos seus habitats, mostrando uma íntima correlação entre o formato do corpo e demais órgãos, com o ambiente onde estão. Possuem adaptações para viverem em água parada, água corrente ou sob pedras ocupando fendas e interstícios (microcavernas), auxiliadas por hábitos que completam os mecanismos que as espécies possuem para enfrentar as características do seu ambiente e nele conseguirem sobreviver. Dessa forma, o estudo morfo-ecológico é complementado com aspectos etológicos e também fisiológicos, para melhor entendimento da ecologia dos Ephemeroptera coletados na região de Curitiba. Considerações sobre emergência (passagem do estágio de ninfa para o de sub-imago) e sobre vários aspectos relacionados com imagos foram feitas a título de complementação já que uma análise mais aprofundada ultrapassa os propósitos do presente trabalho.
     
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/62663
    Collections
    • Dissertações [215]

    DSpace software copyright © 2002-2016  DuraSpace
    Contact Us | Send Feedback
    Theme by 
    Atmire NV
     

     

    Browse

    All of DSpaceCommunities & CollectionsBy Issue DateAuthorsTitlesSubjectsxmlui.ArtifactBrowser.Navigation.browse_typeThis CollectionBy Issue DateAuthorsTitlesSubjectsxmlui.ArtifactBrowser.Navigation.browse_type

    My Account

    LoginRegister

    Statistics

    View Usage Statistics

    DSpace software copyright © 2002-2016  DuraSpace
    Contact Us | Send Feedback
    Theme by 
    Atmire NV