dc.description.abstract | Introdução: A malformação auricular está frequentemente associada à malformação
dos componentes auditivos (porção externa, média e interna). O acompanhamento
com exames audiométricos e tomográficos é importante para o fornecimento de
subsídios na detecção de déficits auditivos; propiciando reabilitação auditiva
precoce. Objetivos: Relacionar o grau de deformidade auricular com perda auditiva
e achados tomográficos em pacientes com microtia. Obter possível estimativa do
grau da perda de audição, mesmo sem realizar exames tomográfico e audiométrico.
Métodos: Trabalho realizado no Centro de Atendimento Integral ao Fissurado Lábio
Palatal (CAIF) em Curitiba – PR, de forma retrospectiva com a seleção aleatória de
45 pacientes (22 femininos e 23 masculinos) portadores de microtia no período de
março de 2001 a abril 2010, com avaliação audiométrica e tomográfica de ouvido e
mastóide. Os pacientes foram divididos em grupos conforme a classificação de
Meurmann (deformidade auricular): I, II e III. A avaliação e classificação das
alterações tomográficas foram realizadas por uma única otorrinolaringologista.
Resultados: Ao comparar os 3 grupos de Meurmann com os achados audiométricos
(média e freqüências de 500, 1000 e 2000 Hz), o teste F para audiometria não se
mostrou significativo (p> 0,05). A análise de variância para os dados tomográficos,
ou seja, ao comparar os 3 grupos de Meurmann com a soma dos valores dos
achados tomográficos, encontramos significância estatística (p< 0,05). Com isso
podemos afirmar que quanto maior o grau de microtia ou mais grave a deformidade
auricular, maiores deformidades serão encontradas na tomografia de ouvido e
xi
mastóide. Conclusões: Não foi possível correlacionar o grau de deformidade
auricular com déficit auditivo, porém foi estatisticamente significante a relação entre
deformidade auricular e alterações tomográficas de ouvido e mastóide. | pt_BR |