Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorRibeiro, Luiz Carlos, 1950-pt_BR
dc.contributor.otherAlabarces, Pablopt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Históriapt_BR
dc.creatorMarczal, Ernesto Sobocinskipt_BR
dc.date.accessioned2024-12-19T19:35:28Z
dc.date.available2024-12-19T19:35:28Z
dc.date.issued2016pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/44987
dc.descriptionOrientador : Prof. Dr. Luiz Carlos Ribeiropt_BR
dc.descriptionCoorientador : Prof. Dr. Pablo Alabarces (UBA)pt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História. Defesa: Curitiba, 24/08/2016pt_BR
dc.descriptionInclui referências : f. 470-485pt_BR
dc.description.abstractResumo: A Copa do Mundo de 1978 constituiu um dos exemplos limites das relações políticas tecidas a partir do futebol, durante os regimes autoritários na América Latina. A competição, realizada na Argentina sob a égide do autointitulado Proceso de Reorganización Nacional, delimitou um momento de inequívoca aproximação entre a ditadura comandada pela junta militar, então encabeçada pelo tenente-general Jorge Rafael Videla, e o futebol como fenômeno cultural massivo e midiatizado. Em sua configuração específica, mobilizou atenções que se prolongaram temporalmente desde os anos prévios de organização do evento e preparação esportiva das equipes. Também motivou intensos debates políticos e culturais que se propuseram a discutir o país e tensionar as apreciações construídas sobre o esporte para além do território argentino. Reflexões particularmente significativas em ambientes onde o futebol partilhava de singular apreço cultural e popular. Um desses lugares era o Brasil, vizinho sul-americano que vivia as complicações de sua própria ditadura civil-militar - sob uma atmosfera de crescente contestação interna -, almejava um bom desempenho na competição e detinha no futebol um importante elemento de representação imaginária nacional. Em ambos os espaços, os discursos produzidos sobre o futebol e a Copa do Mundo aglutinaram múltiplas leituras políticas que dialogavam com o público e com seus respectivos contextos sociais. Construções que flutuavam desde a adesão ideológica aos projetos autoritários oficiais, até reflexões que reivindicavam atitudes de crítica política e social. Nesse sentido, compreendemos o futebol enquanto importante aglutinador de paixões e afetos que possibilitaram a construção de narrativas polissêmicas. Locuções que buscavam operacionalizar sentimentos e emulara a sensação de pertencimento nacional, com objetivos e sentidos distintos, de acordo com os problemas, perspectivas e interesses abordados por seus articuladores. A partir disso, o presente trabalho se propõe a analisar as múltiplas narrações produzidas sobre o futebol e a Copa do Mundo de 1978 a partir de diferentes suportes documentais, sobretudo alguns veículos da imprensa periódica de cada país. Seja como manifestação cultural e afetiva de grande apelo popular; pressuposto lugar de alienação política, propaganda e instrumentalização; ou espaço inovador na articulação de uma critica política capaz de sensibilizar os sujeitos dispersos em uma sociedade de massas. Para isso, examinamos discursos variados, textuais e imagéticos, propagados sobre a modalidade esportiva, os respectivos selecionados nacionais e ao evento em si, bem como de que formas tais enunciados se articulavam entre si e com as propostas políticas e ideológicas circulantes na época. Palavras-chave: Ditaduras Latino-Americanas; Esporte; Sensibilidades; Paixão.pt_BR
dc.description.abstractResumen: La Copa del Mundo de 1978 constituye uno de los ejemplos límites de las relaciones políticas tejidas a partir del fútbol durante los regímenes autoritarios en América Latina. La competición cumplida en Argentina, bajo el control del Proceso de Reorganización Nacional, ha delimitado un momento de inequívoca aproximación entre la dictadura comandada por la junta militar, encabezada por el teniente-general Jorge Rafael Videla, y el fútbol como fenómeno cultural masivo y mediatizado. En su configuración específica, movilizó atenciones que se alargaron temporalmente desde los años previos de organización del evento e preparación deportiva de los equipos. También ha motivado diferentes debates políticos e culturales que se propusieron a debatir el país y tensionar las apreciaciones construidas sobre el deporte para adelante del territorio argentino. Reflexiones particularmente significativas en ambientes donde el fútbol repartía de singular aprecio cultural y popular. Uno de esos lugares era Brasil, vecino sudamericano que vivía los disgustos de su propia dictadura civil-militar -aún que en un atmósfera de creciente contestación interna -, miraba un buen desempeño en el torneo y tenía en el fútbol un importante elemento de representación imaginaria nacional. En ambos los espacios, los discursos producidos sobre el futbol y la Copa del Mundo aglutinaron lecturas políticas múltiples que versaban sobre sus respectivos contextos sociales. Construcciones que fluctuaban desde la adhesión ideológica a los proyectos autoritarios oficiales, hacia reflexiones que reivindicaban actitudes de crítica política y social. En ese sentido, comprendemos el fútbol en cuanto fuerte aglutinador de pasiones y afectos, que han posibilitado la confección de narrativas polisémicas. Locuciones que intentaron activar sentimientos y emular la sensación de pertenencia nacional con objetivos y sentidos distintos, de acuerdo con los problemas, perspectivas e intereses abordados por sus articuladores. De esa manera, la presente investigación se vuelta para el análisis de las narraciones producidas sobre el futbol y la Copa de 1978 a partir de diferentes soportes documentales, sobretodo algunos órganos de prensa de cada país. Sea manifestación cultural e afectiva de grande significación popular; presupuesto lugar de alienación, propaganda e instrumentalización; o espacio novedoso en la articulación de una crítica política capaz de sensibilizar los sujetos dispersos en una sociedad de masas. Para eso, examinamos discursos variados, textuales e imagético, propagados con respecto a la modalidad deportiva, las respectivas selecciones nacionales y al evento, bien como de que formas tales enunciados se relacionaban entre ellos y con las propuestas políticas e ideológicas en circulación. Palabras clave: Dictaduras Latinoamericanas; Deporte; Sensibilidad; Pasión.pt_BR
dc.format.extent485 f. : il.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectHistóriapt_BR
dc.subjectDitadura - América Latinapt_BR
dc.subjectEsportes e Estadopt_BR
dc.subjectCopas do mundo (Futebol)pt_BR
dc.subjectPaixão - Representaçaopt_BR
dc.subjectTorcedores - Aspectos sociaispt_BR
dc.titleQué otra cosa puede festejar? Paixão política nas narrativas sobre a Copa do Mundo de Futebol na Argentina (1975-1978)pt_BR
dc.typeTesept_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples