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    O suicídio e o luto materno

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    R - D - JULIA JOERGENSEN SCHLEMM.pdf (1.364Mb)
    Data
    2016
    Autor
    Schlemm, Julia Joergensen
    Metadata
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    Resumo
    Resumo: O suicídio, um tabu na sociedade ocidental capitalista, pode ser considerado "a pior dor do mundo" para uma mãe que perde um filho desta forma. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2006), as mortes por suicídio anualmente são maiores que as mortes causadas por todos os conflitos mundiais combinados, com um aumento de sessenta por cento nos últimos cinquenta anos, deixando cada vez mais pessoas em sofrimento. O presente trabalho tem como objetivo compreender o sofrimento psíquico de mães que perderam seus filhos pelo suicídio. Para tanto, realizou-se uma revisão de literatura não sistemática das obras de Sigmund Freud e de autores pós freudianos. Paralelamente, a mestranda atendeu duas mães que perderam seus filhos pelo suicídio, na clínica psicanalítica. O método do caso clínico para a psicanálise baseou a análise dos atendimentos clínicos. Por fim, realizou-se uma análise dos resultados encontrados sob a compreensão da revisão de literatura. Esta análise possibilitou a percepção de que para uma das mães o suicídio de seu filho não foi sinônimo de "a pior dor do mundo", sendo possível sua elaboração em um trabalho de luto. No entanto, este processo não ocorreu sem muito sofrimento. Esta mãe ainda sofre com a culpa que sente assim como a outra mãe também. A culpa é o sentimento que as prende em sua dor, mas de modos diferentes. A culpa que a segunda mãe sente, por conta do trauma que a morte do filho lhe causou, não a permite simbolizar sua perda, despertando um reviver de um trauma narcísico infantil que a leva a uma melancolia. Portanto, observou-se que o suicídio de um filho pode possibilitar o trabalho do luto de uma mãe ou impedí-lo, dependendo de suas histórias de vida e de como lidam com suas culpas.
     
    Abstract: Suicide, a taboo in the occidental capitalist society, can be considered "the worst pain in the world" to a mother who lost a son this way. According to the World Health Organization (WHO, 2006), there are more deaths by suicide annually than deaths caused by all world's conflicts combined, with an sixty percent increase in the last fifty years, inflicting more and more suffering to people. The present paper intent to comprehend the psychic suffering of mothers whose sons committed suicide. To achieve this purpose it was done a non-systematic literature review of Sigmund Freud's works and post Freudian authors. At the same time, the master student analyzed two mothers who lost their sons by suicide in the psychoanalytic clinic. The clinical case method for psychoanalyses based the analysis of the clinical attendances. Lastly, an analysis of the results was done over the comprehension of the literature review. This analysis allowed the perception that for one of the mothers her son's suicide is not synonym of "the worst pain in the world", allowing her to elaborate it in a mourning work. However, this process hasn't occurred without much suffering. This mother still suffers with the guilt she feels as well as the other mother. Guilt is the feeling that attaches them in their pain, but in separate ways. The guilt the second mother feels, because of the trauma her son's death caused her, doesn't allow her to symbolize her lost, awakening a revival of a narcissistic child trauma that leads her to a melancholia. Therefore, it has been observed that a son's suicide can allow or prevent a mother's mourning work, depending on their life histories and how they handle their guilt.
     
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/43023
    Collections
    • Dissertações [284]

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