Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorDuarte, André Macedopt_BR
dc.contributor.authorStephan, Cassiana Lopespt_BR
dc.contributor.otherZanuzzi, Inarapt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.date.accessioned2019-11-20T13:44:08Z
dc.date.available2019-11-20T13:44:08Z
dc.date.issued2015pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/41866
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. André de Macedo Duartept_BR
dc.descriptionCo-orientadora: Profª. Drª. Inara Zanuzzipt_BR
dc.descriptionAutor não autorizou a divulgação do arquivo digitalpt_BR
dc.descriptionDissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Defesa: Curitiba, 18/12/2015pt_BR
dc.descriptionInclui referências : f. 171-180pt_BR
dc.descriptionÁrea de concentração: Filosofiapt_BR
dc.description.abstractResumo: Pierre Hadot, um dos mais importantes historiadores do pensamento antigo, compõe a lista de pensadores com os quais Foucault se confrontou quando estudou as práticas filosóficas da Antiguidade greco-romana. Segundo Hadot, Michel Foucault teria sido atraído por alguns aspectos de sua abordagem em relação à Antiguidade, os quais correspondem (1) à definição da filosofia antiga como arte de viver, (2) à perda dessa tradição estilística por parte da filosofia moderna, que se tornou puramente discurso teórico e (3) pela concepção de que o cristianismo se apropriou de algumas práticas da Antiguidade. Logo, parece que Michel Foucault e Pierre Hadot convergem no que concerne à antiga acepção de filosofia como modo de vida. Porém, após a morte de Foucault, Hadot teceu algumas críticas sobre a estética da existência. De acordo com Hadot, Foucault teria transformado a filosofia antiga em uma ética do prazer que se retém em si mesmo. Com base nisso, a presente pesquisa visa retomar o diálogo entre Michel Foucault e Pierre Hadot através da interrogação das convergências e divergências que se referem às suas respectivas interpretações e a seus próprios interesses no tocante à filosofia antiga. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é recontextualizar as críticas empreendidas por Hadot sobre a importância que Foucault teria atribuído ao si mesmo na interpretação das antigas artes de existência. Mais precisamente, a intenção é investigar, no cenário da filosofia estoica, (1) a caracterização individualista e egoísta que Hadot vinculou à análise foucaultiana dos antigos exercícios filosóficos e (2) problematizar a crítica proposta por Hadot, segundo o qual Foucault teria desconsiderado a influência do cosmos sobre as tais asceses. Portanto, em primeiro lugar questionaremos o caráter da estética pertinente à arte de viver de acordo com os exercícios espirituais analisados por Hadot, e com as técnicas de si tal como interpretadas por Foucault. Consecutivamente, exploraremos a maneira pela qual os dois autores articulam as noções de prazer, alegria e felicidade em suas respectivas análises acerca do estoicismo para, enfim, indagarmos como Pierre Hadot e Michel Foucault concebem a relação com o outro no que se refere aos exercícios filosóficos. Palavra-chave: Foucault; Hadot; exercícios espirituais; técnicas de si; estoicismo; estilo de vida.pt_BR
dc.description.abstractRésumé: Pierre Hadot, l'un des historiens les plus importants de la pensée antique, compose la liste des penseurs avec lesquels Foucault se confrontait quand il a étudié les pratiques philosophiques de l'Antiquité gréco-romaine. Selon Hadot, Michel Foucault a été attirée par certains aspects de son approche à l'Antiquité que correspondent (1) à la définition de la philosophie antique comme art de vivre, (2) à la perte de cette tradition stylistique par la philosophie moderne, qui est devenu purement discours théorique et (3) à l'idée d?après laquelle le christianisme s?est approprié de certaines pratiques de l'Antiquité. Il semble donc que Michel Foucault et Pierre Hadot convergent par rapport à l'ancien sens de la philosophie comme un mode de vie. Cependant, après la mort de Foucault, Hadot a fait quelques critiques sur l'esthétique de l'existence. D?après Hadot, Foucault aurait transformé la philosophie antique dans une éthique du plaisir que l?on prend en soimême. Sur cette base, cette recherche vise à reprendre le dialogue entre Michel Foucault et Pierre Hadot à travers l?interrogation des convergences et des divergences qui se réfèrent à leurs respectives interprétations et à leurs propres intérêts à l'égard de la philosophie antique. Ainsi, l'objectif de ce travail est de recontextualiser les critiques entreprises par Hadot sur l'importance que Foucault aurait attribué au soi-même dans l'interprétation des anciens arts de l'existence. Plus précisément, l'intention est d'étudier, dans le scénario de la philosophie stoïcienne, (1) la caractérisation individualiste et égoïste que Hadot a lié à l'analyse de Foucault sur les anciens exercices philosophiques et (2) de problématiser la critique proposée par Hadot, pour qui Foucault aurait ignoré l'influence du cosmos sur telles ascèses. Alors d'abord, nous allons remettre en question le caractère de l'esthétique rapporté à l'art de vivre, selon les exercices spirituels ainsi comme ils sont analysés par Hadot, et d?après les techniques de soi telles qu'elles sont interprétées par Foucault. Consécutivement, nous allons explorer la manière par laquelle les deux auteurs articulent les notions de plaisir, de joie et de bonheur dans leurs respectives analyses du stoïcisme pour, enfin, nous demander comment Pierre Hadot et Michel Foucault conçoivent la dimension du rapport à l?autre dans les exercices philosophiques. Mots-clés: Foucault; Hadot ; exercices spirituels; techniques de soi; stoïcisme; style de vie.pt_BR
dc.format.extent180f.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectEstoicismopt_BR
dc.subjectFoucault, Michel, 1926-1984pt_BR
dc.subjectHadot, Pierre, 1922-pt_BR
dc.subjectExercicios espirituaispt_BR
dc.subjectCNPqpt_BR
dc.titleMichel Foucault e Pierre Hadot : um diálogo contemporâneo sobre a concepção estoica do si mesmopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples