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dc.contributor.advisorSantos, Maria Cristina Leme Godoy dos
dc.contributor.authorBaroneza, José Eduardo
dc.contributor.otherPic-Taylor, Aline
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular
dc.date.accessioned2016-01-29T16:30:42Z
dc.date.available2016-01-29T16:30:42Z
dc.date.issued2015
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/41306
dc.descriptionOrientadora : Drª. Maria Cristina Leme Godoy dos Santos
dc.descriptionCo-orientador : Drª. Aline Pic-Taylor
dc.descriptionTese (Doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular. Defesa: Curitiba, 27/11/2015
dc.descriptionInclui referências : f. 54-61
dc.description.abstractResumo: Patologias do tecido conjuntivo estão entre as mais comuns desde a infância até a idade adulta. Por muito tempo, as pesquisas sobre estas doenças se basearam em descrever a epidemiologia e o quadro clínico, do ponto de vista da evolução, do tratamento e das consequências para os portadores. Neste trabalho, estudamos geneticamente indivíduos portadores de duas patologias importantes que afetam tecido conjuntivo: a tendinopatia primária do tibial posterior e a craniossinostose. As tendinopatias resultam de desarranjos na matriz extracelular tendínea que ocasiona disfunção do tecido conjuntivo denso e consequente dificuldade de movimentos. A craniossinostose, por sua vez, é uma das mais graves anormalidades do desenvolvimento e resulta da ossificação precoce de uma ou mais suturas entre os ossos cranianos. Mediante parceria com o Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo foram selecionadas 50 mulheres com tendinopatia primaria do tibial posterior submetidas a tratamento cirúrgico, com a doença confirmada por exame histopatológico (degeneração mixóide associado à proliferação vascular multifocal) e por imagem de ressonância magnética (T2 mostrando sinal intermediário de intensidade e espessamento do tendão) e 100 mulheres assintomáticas na topografia do tendão, que não mostram mudanças de sinal na ressonância magnética. Análise genotípica por PCR-RFLP foi realizada para avaliar a influência do polimorfismo -519 (rs1144393) do MMP-1 isoladamente e em haplótipo com o polimorfismo -1607 (rs1799750) também do MMP-1 na insuficiência primária do tendão tibial posterior. Em parceria com os Laboratórios de Biologia do Desenvolvimento e de Genética Humana do Departamento de Genética e Morfologia da Universidade de Brasília genomas de 13 casos de craniossinostose, inicialmente caracterizados como não sindrômicos, foram estudados por meio de análise cromossômica por microarranjo de DNA (CGH-Array) utilizando a plataforma Cytoscan 750k (Affymetrix) no intuito de investigar a presença de rearranjos cromossômicos submicroscópicos. Nossos resultados mostram que o alelo G do polimorfismo -519 da MMP-1 aumenta a susceptibilidade à tendinopatia do tibial posterior (p ? 0,01). Análise de haplótipos dos polimorfismos -519 e -1607 da MMP-1 indicou uma diferença significativa entre os dois grupos (p ? 0,0001). Haplótipos G- 2G e A-2G parecem ser fator de risco (G-2G, p < 0.001; OR = 5.72 (CI, 2.84-11.52) e A-2G p = 0.002, OR = 3.95 (CI, 1.65-9.44). Em relação ao estudo molecular de pacientes com craniossinostose verificamos em dois pacientes duplicação parcial distal do braço longo do cromossomo 1, sugerindo um possível papel dos genes relacionados às proteínas morfogenéticas WNT9A, WNT3A e do regulador de sinalização por proteínas G-7 (RGS7) na etiologia de malformações das suturas cranianas. Com isso identificamos marcadores genéticos relacionados à tendinopatia primaria do tibial posterior e à craniossinostose, aumentando o conhecimento molecular a respeito da etiologia de tipos diferentes de patologias do tecido conjuntivo propriamente dito. Palavras-chave: Tendinopatia do tibial posterior. Craniossinostose. MMP-1. Duplicação parcial em 1 q. PCR-RFLP. CGH-ARRAY.
dc.description.abstractAbstract: Connective tissue diseases are common from childhood to adulthood. For a long time, research on these diseases were based on describe the epidemiology and clinical features related to the development, treatment and consequences for patients. We studied genetically individuals with two important diseases that affect connective tissue: the primary tendinopathy of the posterior tibial and craniosynostosis. Tendinopathies result of tendon extracellular matrix breakdowns that cause dysfunction of dense connective tissue and consequent difficulty in movement. Craniosynostosis is one of the most severe developmental abnormalities and results from one or more sutures early ossification between the cranial bones. Through a partnership with the Department of Orthopedics and Traumatology of the Faculty of Medicine of the São Paulo University, were selected 50 women with primary tendinopathy of the posterior tibial treated surgically and with the disease confirmed by histopathology (myxoid degeneration associated with multifocal vascular proliferation) and magnetic resonance imaging (T2 showing intermediate signal intensity and thickening tendon) and 100 asymptomatic women in the tendon topography and show no sign changes in magnetic resonance imaging. Genotypic analysis by PCR-RFLP was performed to evaluate the influence of the -519 polymorphism (rs1144393) MMP-1 alone and in haplotype with the -1607 polymorphism (rs1799750) also on the MMP-1 in the etiology of primary failure of the posterior tibial tendon. In partnership with the Developmental Biology and Human Genetics Laboratories of the Department of Genetics and Morphology of the University of Brasilia, genomes of 13 cases of craniosynostosis, initially characterized as non-syndromic, were studied by DNA microarray human chromosome analysis (CGH-Array) using the Cytoscan platform 750k (Affymetrix) in order to investigate the presence of submicroscopic chromosomal rearrangements. Our results show that the G allele of the -519 polymorphism of MMP-1 increases the susceptibility of the posterior tibial tendinopathy (p ? 0.01). Haplotype Analysis of the -519 and -1607 polymorphism of MMP-1 indicated a significant difference between the two groups (p ? 0.0001). Haplotypes G-A-2G and 2G appear to be a risk factor (G-2G, p <0.001; OR = 5.72 (CI, 2.84-11.52) and A-2G p = 0.002, OR = 3.95 (CI, 1.65-9.44). Regarding the molecular study of patients with craniosynostosis looked at two distal partial duplication patients throughout the chromosome 1 arm, suggesting a possible role of genes related to morphogenetic proteins WNT9A, WNT3A and the signaling regulator of G-7 protein (RGS7) in the etiology of cranial sutures development. We identified genetic markers related to primary tendinopathy of the posterior tibial and craniosynostosis, increasing molecular knowledge about the etiology of different types of connective tissue disorders itself. Key-words: Posterior tibial tendinopathy. Craniossynostosis. MMP-1. Partial 1 q duplications.
dc.format.extent70 f. : il.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.languagePortuguês
dc.relationDisponível em formato digital
dc.subjectCitologia e biologia celular
dc.subjectBiologia molecular
dc.subjectTendinopatia
dc.subjectGenética molecular humana
dc.titleCaracterização genética de pacientes com tendinopatia primária do tibial posterior e de pacientes com craniossinostose nao sindrômica
dc.typeTese


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