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    Ecologia alimentar do boto cinza, Sotalia guianensis (van Beneden, 1864) (Cetartiodactyla, Delphinidae), no litoral do estado do Paraná.

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    Ougo, G. Ecologia Alimentar do boto-cinza (van Beneden, 1864) (CETARTIODACTYLA, DELPHINIDAE no litoral do Estado do Parana..pdf (1.932Mb)
    Data
    2012
    Autor
    Ougo, Gilberto
    Metadata
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    Resumo
    Resumo: A alimentação é um dos principais processos da dinâmica dos ecossistemas. Assim, estudos envolvendo hábitos alimentares dos mamíferos marinhos tornam-se essenciais para uma melhor compreensão do funcionamento da cadeia trófica marinha e fornecer informações acerca da ecologia e biologia das espécies presas e predadoras. O objetivo deste trabalho foi, portanto, caracterizar a dieta do boto-cinza, Sotalia guianensis, integrando estas informações à distribuição e disponibilidade dos recursos alimentares no litoral do Estado do Paraná. Foram coletados os tratos digestórios de animais encalhados mortos ou capturados incidentalmente em atividades pesqueiras. Itens mais resistentes às ações gástricas, como otólitos de teleósteos, bicos de cefalópodes e exoesqueletos de crustáceos, foram separados por meio de triagem do conteúdo estomacal e conservados à seco, em álcool 70% e em solução de álcool 70% e glicerina, respectivamente. Analisou-se 45 estômagos, sendo que 37 (88%) apresentaram conteúdo. Destes, 12 (24%) eram fêmeas, 19 (51%) machos e quatro (11%) indivíduos com sexo não identificado. Quanto à maturidade, seis eram juvenis (16%) e 24 adultos (65%), sendo os animais encontrados principalmente nas estações chuvosas (68%). Identificou-se 24 espécies de presas, sendo 20 de teleósteos, três de cefalópodes e uma de crustáceos. As presas mais importantes conforme mostrado pelo Índice de Importância Relativa (IIR) foram Micropogonias furnieri, Pellona harroweri, Centropomus sp, Stellifer sp., Cetengraulis edentulus e Cynoscion sp. Com relação aos cefalópodes, Doryteuthis plei mostrou-se como a presa mais importante, seguido de Lolliguncula brevis e Doryteuthis sanpaulensis. Os crustáceos não puderam ser identificados devido ao alto grau de digestão das estruturas coletadas, inviabilizando a quantificação deste item e sua análise de importância no hábito alimentar do boto-cinza. De acordo com o teste de Mann-Whitney U, não houve diferenças na alimentação entre os sexos e classes de maturidade. Quanto às dimensões das presas, a análise de variância não revelou diferenças, também, entre os sexos e classes de maturidade. A alimentação diferenciou-se entre as classes comparadas frente às estações secas e chuvosas. Devido à composição da sua dieta, o boto-cinza é ictiófago, se alimentando de cefalópodes e crustáceos, em menor quantidade. Utiliza as regiões estuarinas e costeiras para atividades de forrageio. Foi verificado um comportamento alimentar oportunista, buscando presas mais abundantes e/ou fáceis de serem capturadas e ingeridas. As fêmeas apresentaram em sua dieta uma prevalência de presas demersais, o que pode ser um reflexo de uma demanda energética diferenciada dos machos e, dessa forma, explorar o ambiente de uma forma diferenciada. Esta diferença provavelmente se deve a maiores gastos energéticos destas com filhotes. Em comparação com estudos anteriores, o hábito alimentar parece ter sofrido modificações, sendo a disponibilidade dos recursos alimentares um dos principais fatores responsáveis para tal constatação. Este estudo foi o primeiro a registrar a presença de Anisotremus sp., Genidens sp. e Centropomus sp. na dieta da população estudada. Palavras-chave: alimentação, Cetáceos, Paraná
     
    Abstract: A alimentação é um dos principais processos da dinâmica dos ecossistemas. Assim, estudos envolvendo hábitos alimentares dos mamíferos marinhos tornam-se essenciais para uma melhor compreensão do funcionamento da cadeia trófica marinha e fornecer informações acerca da ecologia e biologia das espécies presas e predadoras. O objetivo deste trabalho foi, portanto, caracterizar a dieta do boto-cinza, Sotalia guianensis, integrando estas informações à distribuição e disponibilidade dos recursos alimentares no litoral do Estado do Paraná. Foram coletados os tratos digestórios de animais encalhados mortos ou capturados incidentalmente em atividades pesqueiras. Itens mais resistentes às ações gástricas, como otólitos de teleósteos, bicos de cefalópodes e exoesqueletos de crustáceos, foram separados por meio de triagem do conteúdo estomacal e conservados à seco, em álcool 70% e em solução de álcool 70% e glicerina, respectivamente. Analisou-se 45 estômagos, sendo que 37 (88%) apresentaram conteúdo. Destes, 12 (24%) eram fêmeas, 19 (51%) machos e quatro (11%) indivíduos com sexo não identificado. Quanto à maturidade, seis eram juvenis (16%) e 24 adultos (65%), sendo os animais encontrados principalmente nas estações chuvosas (68%). Identificou-se 24 espécies de presas, sendo 20 de teleósteos, três de cefalópodes e uma de crustáceos. As presas mais importantes conforme mostrado pelo Índice de Importância Relativa (IIR) foram Micropogonias furnieri, Pellona harroweri, Centropomus sp, Stellifer sp., Cetengraulis edentulus e Cynoscion sp. Com relação aos cefalópodes, Doryteuthis plei mostrou-se como a presa mais importante, seguido de Lolliguncula brevis e Doryteuthis sanpaulensis. Os crustáceos não puderam ser identificados devido ao alto grau de digestão das estruturas coletadas, inviabilizando a quantificação deste item e sua análise de importância no hábito alimentar do boto-cinza. De acordo com o teste de Mann-Whitney U, não houve diferenças na alimentação entre os sexos e classes de maturidade. Quanto às dimensões das presas, a análise de variância não revelou diferenças, também, entre os sexos e classes de maturidade. A alimentação diferenciou-se entre as classes comparadas frente às estações secas e chuvosas. Devido à composição da sua dieta, o boto-cinza é ictiófago, se alimentando de cefalópodes e crustáceos, em menor quantidade. Utiliza as regiões estuarinas e costeiras para atividades de forrageio. Foi verificado um comportamento alimentar oportunista, buscando presas mais abundantes e/ou fáceis de serem capturadas e ingeridas. As fêmeas apresentaram em sua dieta uma prevalência de presas demersais, o que pode ser um reflexo de uma demanda energética diferenciada dos machos e, dessa forma, explorar o ambiente de uma forma diferenciada. Esta diferença provavelmente se deve a maiores gastos energéticos destas com filhotes. Em comparação com estudos anteriores, o hábito alimentar parece ter sofrido modificações, sendo a disponibilidade dos recursos alimentares um dos principais fatores responsáveis para tal constatação. Este estudo foi o primeiro a registrar a presença de Anisotremus sp., Genidens sp. e Centropomus sp. na dieta da população estudada. Palavras-chave: alimentação, Cetáceos, Paraná
     
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/37388
    Collections
    • Oceanografia [370]

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