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dc.contributor.otherLana, Paulo da Cunha, 1956-2022pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Campus Pontal do Paraná - Centro de Estudos do Mar. Curso de Graduação em Oceanografiapt_BR
dc.creatorBrustolin, Marco Colossipt_BR
dc.date.accessioned2023-12-12T19:21:54Z
dc.date.available2023-12-12T19:21:54Z
dc.date.issued2010pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/36623
dc.descriptionOrientador : Prof. Dr. Paulo da Cunha Lanapt_BR
dc.descriptionMonografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Centro de Estudos do Mar, Curso de Oceanografiapt_BR
dc.description.abstractA ocorrência da meiofauna marinha está normalmente restrita às camadas superficiais do sedimento. No entanto, espécies de nematóides podem apresentar uma distribuição vertical profunda. Para avaliar os processos de distribuição vertical desses animais, realizamos um experimento no Baixio dos Papagaios, no setor euhalino do Complexo Estuarino de Paranaguá, partindo da hipótese de que as alterações ambientais causadas pelo tempo relativo de exposição contribuem de maneira significativa para a migração dos nematóides no sedimento e que esta capacidade de migração está relacionada com os comportamentos de alimentação e movimentação, por sua vez condicionados pela morfologia do corpo. Coletamos quatro réplicas com corers de 2,5 cm de diâmetro até a profundidade de 5 cm seccionadas em estratos de 0,5 cm em cada uma de três áreas de 1 m2 definidas de forma aleatória. Relacionamos as variações na distribuição vertical da abundância de nematóides e da concentração de clorofila-a com alterações no substrato durante quatro tempos distintos de um ciclo de maré misto semidiurno (T1, submerso, período imediatamente antes da exposição; T2, emerso, duas horas após T1; T3, emerso, quatro horas após T1; T4, submerso seis horas após T1, no inicio da maré enchente). Apesar de diferenças significativas na densidade de nematóides, o padrão de resposta das espécies foi similar entre áreas. Observamos um padrão geral de migração para camadas mais profundas do sedimento entre T1 e T3, com um aumento da densidade em função da profundidade do sedimento, provavelmente em resposta ao aumento da dessecação e da temperatura. Os padrões de distribuição vertical não diferiram significativamente entre T3 e T4, o que sugere que a força das correntes e o potencial erosivo são estímulos importantes para a migração dos nematóides. As estratégias de alimentação foram determinantes para a distribuição vertical relativa do predador (2B) Viscosia glabra, conhecido por seu comportamento ativo, que migrou em direção ao fundo (p=0,002) provavelmente seguindo suas presas preferenciais. As espécies comedoras de depósito seletivas (1A) Terschellingia longicaudata e Spirinia parasitifera, numericamente dominantes, responderam de maneira distinta à exposição. A primeira é mais ativa e migra para camadas mais profundas (p=0,016), enquanto a segunda, menos ativa, não apresentou movimentação vertical e permaneceu nas camadas subsuperficiais do sedimento (p=0,496). Os resultados apoiam a hipótese testada de que as variações nos parâmetros físico-químicos causadas pelo tempo relativo de emersão e submersão influenciam de forma significativa os padrões de migração vertical. No entanto, estes são igualmente dependentes dos modos de alimentação e fortemente modulados pela capacidade de locomoção das espécies. Palavras chaves: nematóides marinhos, migração vertical, estratégias de alimentação, modos de locomoção, Baia de Paranaguá, baixio não vegetado.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: We tested the hypothesis that the vertical migration of nematode species at a subtropical tidal flat in Paranaguá Bay (S Brazil) is determined by their prevailing feeding and locomotion strategies, conditioned by body morphology. Samples were collected in 4 replicate cores (diameter 2.5 cm), down to a depth of 5 cm (sectioned into 0.5 cm sediment layers) in each of three randomized sites of 1 m2. Variations in vertical distribution of nematode abundance and chlorophyll-a contents were related to exposure changes during a semidiurnal mixed tidal cycle (T1, tidal period just before exposure; T2, two hours after T1, exposed; T3, four h after T1, exposed; T4, six h after T1, at the beginning of flood tide). Despite significant differences in nematode numbers, species responses were rather similar among sites. There was a general trend towards downward migration between T1 and T3, with nematode population sizes increasing with increasing depth in the sediment, probably as a response to high desiccation and temperature. Vertical distribution patterns did not change significantly between T3 and T4, suggesting a response to tidal currents on nematode migration. Feeding strategies were determinant to explain the relative vertical distribution of the predator (2B) Viscosia glabra, known for its active behavior, which migrated downward (p=0,002), probably following preferential prey. The numerically dominant, selective-deposit feeders (1A) Terschellingia longicaudata and Spirinia parasitifera responded differently to exposure. The first was more active and migrated to deeper layers (p=0,016), while the second was less active and showed no vertical movements, remaining in subsurface sediment layers (p=0,496). Our results supported the tested hypothesis that migration patterns heavily depend on feeding modes, but are modulated by locomotion behavior. Keywords: marine nematodes, vertical migration, feeding strategies, locomotion behavior, Paranaguá Bay, intertidal mudflat.pt_BR
dc.format.extent39 f. : il., grafs., tabs.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectNematóides marinhospt_BR
dc.subjectEstratégias de alimentaçãopt_BR
dc.subjectModos de locomoçãopt_BR
dc.subjectBaixio não vegetadopt_BR
dc.titleMigração vertical de nematóides durante um ciclo de maré em um baixio subtropical.pt_BR
dc.typeTCC Graduaçãopt_BR


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