Emprego de uma nova molécula inseticida visando o controle biorracional de Cinara atlantica Wilson, 1919 (Hemiptera:Aphididae) e Thaumastocoris peregrinus Carpinteiro & Dellapé, 2006 (Hemiptera : Thaumastocoridae)
Date
2014Author
Horas, Vanusa Rodrigues
Metadata
Show full item recordSubject
TesesHemiptera
Percevejo (Inseto)
Pragas - Controle biologico
Inseticidas
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TeseAbstract
Resumo: Os hemípteros Cinara atlantica (Wilson, 1919) e Thaumastocoris peregrinus Carpintero & Dellapé, 2006 são pragas florestais com ocorrência no sul do país. C. atlantica e T. peregrinus são importantes pragas do reflorestamnto do Pinus spp. e Eucalyptus spp., respectivamente. Neste trabalho avaliou-se a toxicidade de uma nova molécula com ação inseticida sobre ninfas de C. atlantica e a influência no seu comportamento alimentar; a toxicidade sobre ninfas e adultos de T. peregrinus e a seletividade às fases imaturas de seu parasitoide de ovos, Cleruchoides noackae Lin & Huber, 2007 (Hymenoptera: Mymaridae). Os resultados dos estudos de toxicidade para C. atlantica revelaram sensibilidade dos insetos ao novo inseticida e permitiram o cálculo de várias concentrações letais para 24 e 48 horas. Após determinar as concentrações letais para C. atlantica, realizou-se o estudo do comportamento alimentar, utilizando a Técnica de Monitoramento Eletrônico ("Eletrical Penetration Graphs” - EPG). A exposição de C. atlantica a nova molécula inseticida demonstra um provável efeito sistêmico nas mudas de P. taeda, alterando o comportamento alimentar de C. atlantica. Resultou em um maior tempo em não-prova e quando ocorreu a inserção dos estiletes na planta, 26,6% dos insetos mantiveram na planta por um menor tempo, além de apresentarem dificuldades de inserção do estilete, caracterizado pela onda F. Observou-se também uma diminuição da alimentação floemática, onde 60% dos insetos alcançaram o floema e destes, somente 26% apresentaram alimentação sustentada no floema. Na testemunha, 100% dos insetos alcançaram o floema e destes, 100% apresentaram fase floemática sustentada, as fêmeas pemaneceam como estilete inserido na célula floemática mais de 10 minutos. O estudo da toxicidade do novo inseticida às ninfas e adultos de T. peregrinus revelou que todos os indivíduos tratados com o novo inseticida morreram em um período de até 96 h a partir da concentração de 30 µM. Os estudos envolvendo a determinação da toxicidade da nova molécula inseticida em fases imaturas do parasitoide de ovos Cleruchoides noackae Lin & Huber, 2007 (Hymenoptera: Mymaridae), em condições de laboratório, permitiram classificá-lo como levemente nocivo (classe II), abrindo perspectivas para que o controle de T. peregrinus possa ser efetuado integrando o controle químico ao controle biológico.
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