Administraçao de anfetamina e pentilenotetrazol após primeira passagem com tempo reduzido induz tolerância de primeira passagem no labirinto em cruz elevado
Date
2005Author
Vargas, Kleber Francisco Meneghel
Metadata
Show full item recordSubject
FarmacologiaAnfetaminas
Memoria
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-type
DissertaçãoAbstract
Há inúmeras hipóteses para explicar o fenômeno de tolerância de primeira passagem no labirinto em cruz elevado e algumas delas são relacionadas ao aprendizado e memória, logo, a redução do tempo de primeira passagem para 1 minuto ou a administração de drogas amnésicas antes da primeira passagem previne a perda do efeito ansiolítico na segunda passagem. Entretanto, a administração de drogas pré-treinamento pode induzir o erro e nenhum estudo utilizou-se de drogas que melhorem a memória. Deste modo, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da anfetamina (1.0-3.0 mg/kg) ou pentilenotetrazol (30.0 mg/kg) sobre o efeito do diazepam (2.5 mg/kg) na segunda passagem do labirinto em cruz elevado, em camundongos expostos a uma primeira passagem com tempo de 1 minuto.
Camundongos foram submetidos a uma primeira passagem de 1 minuto ao labirinto em cruz elevado retirados e tratados imediatamente com salina, anfetamina ou pentilenotetrazol, e 48 horas depois, passaram uma segunda vez pelo labirinto em cruz elevado. Os animais foram tratados com salina ou diazepam 30 minutos antes da segunda passagem. Os resultados mostraram que salina e anfetamina 1.0 mg/kg
pós-primeira passagem não induziram tolerância de primeira passagem. Entretanto, anfetamina 2.0 e 3.0 mg/kg e pentilenotetrazol 30 mg/kg induziram a tolerância de primeira passagem, mesmo com a diminuição de tempo da primeira passagem para 1 minuto.Além disso, os dados não são devidos a exposição de um novo ambiente na primeira passagem ou ao tratamento da anfetamina, pois, camundongos expostos à caixa de locomoção na primeira sessão e imediatamente após tratados com anfetamina mostraram efeito ansiolítico do diazepam no labirinto em cruz elevado 48 horas depois. Resumindo, os dados suportam a hipótese de que a memória está envolvida na perda de efeito ansiolítico do diazepam na segunda passagem pelo labirinto em cruz elevado.
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