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dc.contributor.authorCoraiola, Angela Marapt_BR
dc.contributor.otherDittrich, Rosangela Locatelli, 1965-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduaçao em Ciencias Veterináriaspt_BR
dc.date.accessioned2012-08-24T13:25:51Z
dc.date.available2012-08-24T13:25:51Z
dc.date.issued2012-08-24
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/27613
dc.description.abstractResumo: Pinguins-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) são frequentemente observados no litoral do sul do Brasil e Uruguai no inverno e geralmente chegam debilitados, muitas vezes contaminados por óleo. Existem poucos estudos incluindo hematologia, bioquímica sérica e toxicologia em pinguins-de-magalhães. Os exames hematológicos e bioquímicos fornecem informações para avaliação da saúde e diagnóstico de doenças nas aves. As colinesterases (ChE), que são tradicionalmente consideradas biomarcadores para organofosforados e carbamatos, podem ser utilizadas em casos de intoxicação por petróleo. O presente trabalho está dividido em três capítulos. O capítulo I descreve o estudo relacionado ao perfil hematológico, de proteína plasmática total e fibrinogênio de pinguins-de-magalhães no PROAMAR e no CETAS-SC. Foram avaliados 14 animais na pré e oito na pósreabilitação no Paraná e 29 animais em Santa Catarina após a reabilitação. Antes da reabilitação observou-se anemia em 83% dos pinguins que foram a óbito e em 50% dos que sobreviveram e a relação heterófilos/linfócitos (H/L) foi de 3,87 ± 0,57 nos animais que foram a óbito, significativamente maior que a média de 2,20 ± 0,30 dos animais que sobreviveram, sendo esses dois parâmetros importantes na avaliação da saúde dos animais. No capítulo II está descrito o estudo da determinação dos níveis séricos de ácido úrico, uréia, proteínas totais, albumina, globulinas, glicose, colesterol, ?-glutamil transferase (GGT), aspartato amino transferase (AST), creatina quinase (CK), fosfatase alcalina (FA) e lactato desidrogenase (LDH). No Paraná, foram avaliados 10 pinguins na pré e sete na pós-reabilitação e em Santa Catarina, 29 animais após a reabilitação. Na pré-reabilitação os valores de uréia estavam elevados e os de proteínas totais reduzidos, o que indica desidratação e desnutrição, condição importante a ser monitorada. Os parâmetros hematológicos dos animais após a reabilitação e os bioquímicos dos animais do CETAS-SC foram semelhantes aos de outros animais da família Spheniscidae, podendo ser utilizados como valores de referência. O capítulo III aborda o estudo da determinação da atividade das ChE no músculo de pinguins-de-magalhães que vieram a óbito no PROAMAR. Foram avaliados 14 animais no ano de 2010 e seis em 2011, sendo que nenhum apresentava sinais externos de contaminação por óleo. Na musculatura desses animais, ocorreu a hidrólise dos três tipos de substratos (iodetos de acetiltiocolina, de propioniltiocolina e de butiriltiocolina), indicando a presença de acetilcolinesterase e de pseudocolinesterase. O escore corporal apresentou correlação negativa com as atividades enzimáticas. Para animais encontrados na costa paranaense sem sinais externos de contaminação por óleo, os valores obtidos no presente estudo podem servir como referência. Os resultados obtidos nesse estudo confirmam a importância da utilização dos exames laboratoriais durante o período de reabilitação de pinguins-de-magalhães no Brasil, sendo a desnutrição, a desidratação e o estresse os principais aspectos a serem considerados.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.titleIndicadores clínicos, hematológicos, bioquímicos e toxicológicos na pré e pós-reabilitação de Pinguins-de-Magalhães (Spheniscus Magellanicus) no Sul do Brasilpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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