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    Participação de serviços privados na vacinação de lactentes em Curitiba e Londrina e fatores de não adesão

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    R - D - GISELE MARINS.pdf (2.872Mb)
    Data
    2025
    Autor
    Marins, Gisele
    Metadata
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    Resumo
    Resumo: Com objetivo de verificar a completude do esquema vacinal entre nascidos vivos em 2017 e 2018, residentes na área urbana de Curitiba-PR e Londrina-PR, segundo a utilização de serviços públicos ou privados de vacinação, e identificar fatores associados à não adesão ao esquema vacinal recomendado, foi conduzido um estudo transversal. Os dados foram obtidos a partir do Inquérito Nacional de Cobertura Vacinal realizado em 2020, que avaliou as coberturas vacinais e fatores de hesitação de crianças nascidas entre 2017 e 2018, residentes em capitais brasileiras e em 12 municípios do interior. Foi acessado o banco de dados do inquérito e analisadas cópias das cadernetas de vacinação das crianças participantes. A amostra incluiu 1.648 lactentes, sendo 456 de Londrina e 1.192 de Curitiba. A análise evidenciou que 35,4% dos lactentes utilizaram serviços privados de vacinação ao menos uma vez, proporção significativamente maior entre famílias com melhores condições socioeconômicas, maior escolaridade e idade materna, e menor ordem de nascimento. Por outro lado, lactentes vacinados exclusivamente no Sistema Único de Saúde (SUS) pertenciam a famílias com menor renda, mães mais jovens e menor escolaridade, e maior número de filhos. A utilização dos serviços privados esteve associada a maior cobertura vacinal completa e maior pontualidade no cumprimento dos esquemas, embora mesmo entre usuários do setor privado persistissem atrasos vacinais. A análise também revelou falhas em 58,6% das cadernetas quanto ao registro do serviço aplicador, incluindo campos em branco, ilegíveis ou com informações inconsistentes, dificultando a identificação do local de aplicação e, por consequência, o uso de serviço privado para vacinar. Além disso, foi observada hesitação vacinal, principalmente entre usuários exclusivos do SUS, manifestada por desconfiança em relação à segurança das vacinas ou dúvidas sobre a necessidade de vacinar contra doenças atualmente controladas. No entanto, a maioria dos responsáveis, em ambos os grupos, reconheceu a importância coletiva da vacinação. Os fatores associados à não vacinação foram identificados por regressão logística, destacando-se menor escolaridade materna, raça/cor da pele não branca, maior número de filhos e uso exclusivo do SUS. O estudo demonstra a relevância dos serviços privados como complemento às ações do SUS e revela desigualdades no acesso, na cobertura e na confiança nas vacinas. Os achados reforçam a necessidade de estratégias integradas, voltadas à redução da hesitação vacinal, melhoria da qualidade dos registros e equidade no acesso, considerando as vulnerabilidades locais. Os resultados contribuem para a compreensão dos determinantes da cobertura vacinal e podem subsidiar políticas públicas para aprimorar a imunização infantil no Brasil, fortalecendo tanto o SUS quanto a regulação e integração dos serviços privados
     
    Abstract: This study aimed to assess the completeness of vaccination schedules among live births in 2017 and 2018 residing in the urban areas of Curitiba-PR and Londrina-PR, according to the use of public or private vaccination services, and to identify factors associated with non-adherence to the recommended vaccination schedule. A cross-sectional study was conducted using data from the 2020 National Vaccination Coverage Survey, which evaluated vaccination coverage and hesitancy factors among children born between 2017 and 2018, living in Brazilian state capitals and 12 inland municipalities. The survey database was accessed, and copies of participants’ vaccination cards were analyzed. The sample included 1,648 infants, of whom 456 were from Londrina and 1,192 from Curitiba. The analysis showed that 35.4% of infants used private vaccination services at least once, a proportion significantly higher among families with better socioeconomic conditions, higher maternal education and age, and lower birth order. Conversely, infants vaccinated exclusively through the Unified Health System (SUS) belonged to families with lower income, younger and less-educated mothers, and higher numbers of children. Use of private services was associated with higher completion rates of vaccination schedules and greater timeliness in administration, although delays were still observed even among private service users. The analysis also revealed shortcomings in 58.6% of vaccination cards regarding the recording of the service provider, including blank fields, illegible entries, or inconsistent information, hindering the identification of vaccination sites and, consequently, the use of private services. In addition, vaccine hesitancy was observed, mainly among SUSonly users, expressed as mistrust regarding vaccine safety or doubts about the need for immunization against currently controlled diseases. Nevertheless, most caregivers in both groups recognized the collective importance of vaccination. Factors associated with nonvaccination were identified through logistic regression, with lower maternal education, nonwhite race/skin color, higher number of children, and exclusive use of SUS standing out. The study highlights the relevance of private services as a complement to SUS actions and reveals inequalities in access, coverage, and confidence in vaccines. These findings reinforce the need for integrated strategies to reduce vaccine hesitancy, improve the quality of records, and ensure equity in access, considering local vulnerabilities. The results contribute to a better understanding of the determinants of vaccination coverage and may inform public policies to improve childhood immunization in Brazil, strengthening both SUS and the regulation and integration of private services
     
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/98910
    Collections
    • Dissertações [143]

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