O jardim sensorial como espaço de vivências para crianças com transtorno do espectro autista
Resumo
Resumo: O presente estudo investiga os benefícios do Jardim Sensorial como espaço de vivências para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), considerando sua relevância no contexto da educação inclusiva e sua potencialidade enquanto estratégia pedagógica inovadora. O Problema da Pesquisa tem o questionamento: "Como o Jardim Sensorial, enquanto espaço de vivências, poderá estimular crianças autistas em suas dificuldades sensoriais em um ambiente Educacional Especializado? As crianças com TEA apresentam particularidades no processamento sensorial, comunicação e interação social, tornando essencial a adaptação do ambiente escolar para atender às suas necessidades. Nesse sentido, o Jardim Sensorial emerge como um espaço estruturado capaz de proporcionar estímulos multissensoriais organizados e adequados, promovendo não apenas o desenvolvimento cognitivo, mas também o equilíbrio emocional e a melhoria das habilidades sociais desses alunos. O presente estudo investiga, por meio de pesquisa bibliográfica, os benefícios do Jardim Sensorial como espaço de vivências para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), considerando sua relevância no contexto da educação inclusiva e seu potencial enquanto estratégia pedagógica inovadora. A análise da literatura especializada, artigos científicos e dissertações sobre jardins sensoriais e inclusão evidencia as contribuições desse recurso para o bem-estar e a aprendizagem de crianças autistas, além de apontar lacunas que podem orientar futuras investigações. Sugerimos na pesquisa a possibilidade de implantação de uma proposta de um projeto no CAEP Professora Marilene Scrippe, com a construção de um Jardim Sensorial voltado para crianças autistas, visando a criação de um ambiente acessível e estimulante, que favoreça o desenvolvimento sensorial e o aprendizado por meio da interação com a natureza e diferentes estímulos sensoriais. A síntese dos estudos demonstra que o Jardim Sensorial se revela como uma estratégia pedagógica com possibilidade de oferecer experiências multissensoriais organizadas, que colaboram para a regulação sensorial, a ampliação da comunicação e o fortalecimento das interações sociais de estudantes com TEA. Ao reunir evidências sobre essa prática, a pesquisa contribui para subsidiar professores, terapeutas e gestores escolares na implementação de ambientes mais inclusivos, reforçando a importância de abordagens que articulem a natureza, a sensorialidade e a aprendizagem no âmbito da educação especial Abstract: This study investigates the benefits of the Sensory Garden as an experiential space for children with Autism Spectrum Disorder (ASD), considering its relevance in the context of inclusive education and its potential as an innovative pedagogical strategy. The research problem poses the following question: "How can the Sensory Garden, as an experiential space, stimulate autistic children in their sensory challenges within a Specialized Educational Environment?" Children with ASD exhibit particularities in sensory processing, communication, and social interaction, making it essential to adapt the school environment to meet their needs. In this sense, the Sensory Garden emerges as a structured space capable of providing organized and appropriate multisensory stimuli, promoting not only cognitive development but also emotional balance and the improvement of these students’ social skills. This study, through bibliographic research, explores the benefits of the Sensory Garden as an experiential space for children with ASD, reaffirming its importance in inclusive education and its potential as an innovative pedagogical tool. The analysis of specialized literature, scientific articles, and dissertations on sensory gardens and inclusion highlights this resource’s contributions to the well-being and learning of autistic children, as well as identifying gaps that may guide future research. The study suggests the implementation of a project proposal at CAEP Professora Marilene Scrippe, involving the construction of a Sensory Garden for autistic children, aiming to create an accessible and stimulating environment that fosters sensory development and learning through interaction with nature and diverse sensory experiences. The synthesis of the studies demonstrates that the Sensory Garden stands out as a pedagogical strategy capable of offering organized multisensory experiences that contribute to sensory regulation, enhanced communication, and the strengthening of social interactions among students with ASD. By gathering evidence on this practice, the research aims to support teachers, therapists, and school administrators in implementing more inclusive environments, reinforcing the importance of approaches that integrate nature, sensoriality, and learning within the scope of special education
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