dc.contributor.advisor | Pinto, Otávio Luiz Vieira, 1988- | pt_BR |
dc.contributor.other | Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História | pt_BR |
dc.creator | Romano, Rodrigo Marino | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-10-08T14:21:04Z | |
dc.date.available | 2025-10-08T14:21:04Z | |
dc.date.issued | 2025 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/1884/98754 | |
dc.description | Orientador: Prof. Dr. Otávio Luiz Vieira Pinto | pt_BR |
dc.description | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História. Defesa : Curitiba, 10/09/2025 | pt_BR |
dc.description | Inclui referências | pt_BR |
dc.description.abstract | Resumo: As definições da África pré-Moderna tendem a existir dentro de uma cosmologia europeia, devido ao fato de que, por muitos séculos, os trabalhos publicados sobre África em geral eram dominados por pesquisadores europeus e ocidentais. Dessa forma, o estudo da África de si por si perdeu espaço para, inicialmente, estudos colonialistas, e depois esforços paulatinos de estudos decoloniais. Entre esses tempos, construíram-se ideias sobre as formas culturais e políticas africanas que precisam agora ser repensadas devido à sua inaplicabilidade ou invalidade. No presente trabalho, olhamos para as especificidades dos contextos de Wágàdú (Ghana) e Mànden (Mali) entre os séculos X a XIV, cujo recorte espacial e temporal tende a ser descrito como Sahel Medieval, reavaliando o corpo bibliográfico através das fontes primárias atualmente disponíveis e de outros textos seletos que propuseram semelhantes reavaliações de aspectos dos estudos sobre Sahel. Como resultado parcial, conseguimos separar os processos que definiram o Islã no rio Djolibá (Níger) em duas fases distintas: o Primeiro Islã, que foi composto pelos Carijitas, e o Segundo Islã, que foi composto aparentemente por grupos ortodoxos. Além disso, adicionamos evidências a favor da identificação de Djenné-Djenno como capital de Wágàdú, enquanto o sítio de Koumbi-Saleh seria na verdade a cidade de Awdaghust. Mais importante foi a aplicação dessas informações no estudo das culturas mandês e suas relações interculturais, intraculturais e políticas, visto que embora críticas semelhantes tenham sido levantadas no passado, ao que sabemos elas ainda não haviam sido utilizadas em um trabalho que prove sua aplicatividade quando inseridos em processo histórico. Por fim, discutimos o período mandinga, os épicos de Sumanguru Kante e Sundiata Keita, o papel da cidade e política entre os mandês e o processo de transição das religiões mandês para um Islã dualista. Pontuamos ao longo desses objetos várias discussões e hipóteses sobre forma e função que podem nos auxiliar a entender as sociedades mandês e pontuar suas singularidades possibilitadas pelas dinâmicas culturais que experimentam entre si | pt_BR |
dc.description.abstract | Abstract: The definitions of pre-Modern Africa tend to exist within a European cosmology, due to the fact that for many centuries the essays published on Africa in general were dominated by European and overall Western researchers. In this manner, the study of Africa was monopolized by, initially, colonialist studies, and eventually the gradual efforts of decolonialist studies. Between these, ideas were built about the African cultural and political forms that must now be reevaluated due to their lack of applicability or validity. In this essay, we look to the specificities in the contexts of Wágàdú (Ghana) and Mànden (Mali) between the 10th and 14th centuries, which would ordinarily be described as the Medieval Sahel, reevaluating the existing body of literature through the primary sources presently available and other select essays that proposed similar reevaluations of certain aspects of Sahelian studies. As a partial result, we were able to separate the processes that defined Islam in the Djolibá (Niger) river area into two distinct phases: the First Islam, which was composed by the Kharijites, and the Second Islam, which was seemingly composed by orthodox groups. Beyond this, we added evidence in favor of the identification of Djenné-Djenno as the capital of Wágàdú, while the site of Koumbi-Saleh would in fact be the town of Awdaghust. Most important was the application of this information in the study of the Mandé and their intercultural, intracultural and political relations, seen as although similar criticisms were brought up in the past, they have not, as far as we presently know, been utilized in a work that proves their applicability when inserted into historical process. Lastly, we discussed the Mandinka period, the epics of Sumanguru Kante and Sundiata Keita, the role of the city and polity between the Mandé and the process of the transition of the Mandé religions to a dualist Islam. Along these objects we point to various discussions and hypotheses about their form and function that could help us in understanding the Mandé societies and point out their singularities made possible by the cultural dynamics experienced between them | pt_BR |
dc.format.extent | 1 recurso online : PDF. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language | Português | pt_BR |
dc.subject | Mandingas (Povo africano) | pt_BR |
dc.subject | Poder (Ciências sociais) | pt_BR |
dc.subject | Cultura | pt_BR |
dc.subject | Sahel (África) | pt_BR |
dc.subject | História | pt_BR |
dc.title | Sal e ouro : repensando cultura e poder no Sahel através de Ghana e Mali (séculos X-XIV) | pt_BR |
dc.type | Dissertação Digital | pt_BR |