dc.contributor.advisor | Prates, Rodolfo Coelho | pt_BR |
dc.contributor.other | Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Sociais Aplicadas. Programa de Pós-Graduação em Economia | pt_BR |
dc.creator | Scarabelot, Fábio Eduardo | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-06-02T17:44:37Z | |
dc.date.available | 2025-06-02T17:44:37Z | |
dc.date.issued | 2024 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/1884/96723 | |
dc.description | Orientador: Prof. Dr. Rodolfo Coelho Prates | pt_BR |
dc.description | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Sociais Aplicadas, Programa de Pós-Graduação em Economia. Defesa : Curitiba, 17/12/2024 | pt_BR |
dc.description | Inclui referências | pt_BR |
dc.description.abstract | Resumo: Este trabalho estudou a relação entre a performance financeira das companhias brasileiras abertas e a performance de ações de sustentabilidade, representadas pelas práticas ambientais, sociais e de governança denominadas ASG (Ambiental, Social e Governança) (do inglês, ESG, Environmental, Social and Corporate Governance), a fim de subsidiar processos decisórios de investidores no mercado de capitais brasileiro. A performance financeira foi representada pela rentabilidade ou lucratividade financeira, EBITDA/ASSETS, o retorno acionário foi representado pelo seu retorno anormal e a volatilidade foi representada por sua parcela anormal. Foram elaboradas duas bases de dados, sendo a primeira de periodicidade anual, englobando o período de estudo 2015 a 2022, e a segunda base de dados com periodicidade trimestral, englobando apenas o período da covid-19 no Brasil, janeiro de 2020 a setembro de 2021, com informações de sustentabilidade fornecidas pela Bloomberg, o ESG Disclosure Score. Foram realizados procedimentos econométricos Pooled OLS, Efeitos Fixos, Efeitos Aleatórios, e testes de robustez em painel dinâmico GMM Orthogonal e GMM Dois Estágios. Os resultados mostram que a relação entre a performance financeira e o ESG não é linear. Com relação à rentabilidade, este trabalho não encontrou relação com performance sustentável ESG no período amplo estudado, no entanto, para o período da covid-19, encontrou relação positiva apenas para as companhias com pontuação Bloomberg ESG Disclosure Score acima de 2/3 da pontuação máxima, na proporção de 1,4% adicionais de EBITDA/ASSETS, predominantemente nos setores de mineração, petróleo e gás. Já em relação ao retorno anormal acionário, esta pesquisa concluiu pela existência de uma relação no formato de "U" invertido, compatível com a teoria "too much of good thing", onde a relação entre o retorno e a sustentabilidade é positiva para o intervalo de valores entre zero até 44,6% da pontuação máxima ESG, e tal relação passa a se tornar negativa após este ponto, e com proporção do impacto negativo na ordem de 3,3% para a máxima pontuação ESG. Para a volatilidade do retorno acionário, este trabalho não encontrou relação com o ESG no período estudado, nem mesmo durante o período pandêmico. As conclusões evidenciam a investidores a possibilidade de alocação de maiores fatias de recursos em companhias que valorizam as práticas sustentáveis sem afetar a expectativa de ganhos futuros com dividendos. Para os investimentos que visem estritamente menor volatilidade, ainda que seja a custo de menores retornos, os resultados sugerem que reduções de volatilidade das ações podem não estar associadas diretamente à performance ESG, nem mesmo em períodos pandêmicos como o de covid-19. Como sugestões de estudos futuros, recomenda-se a investigação das relações casuísticas para os resultados aqui encontrados e/ou a realização de estudos semelhantes utilizando-se outros provedores de informação ESG | pt_BR |
dc.description.abstract | Abstract: This paper studied the relationship between the financial performance of publicly traded Brazilian companies and the performance of sustainability actions, represented by environmental, social and governance practices known as ESG (Environmental, Social and Corporate Governance), in order to support the decision-making processes of investors in the Brazilian capital market. Financial performance was represented by financial profitability, EBITDA/ASSETS, shareholder return was represented by its abnormal return and volatility was represented by its abnormal portion. Two databases were created, the first being annual, covering the study period 2015 to 2022, and the second quarterly, covering only the period of covid-19 in Brazil, January 2020 to September 2021, with sustainability information provided by Bloomberg, the ESG Disclosure Score. Pooled OLS econometric procedures, Fixed Effects, Random Effects, and GMM Orthogonal and GMM Two Stage dynamic panel robustness tests were carried out. The results show that the relationship between financial performance and ESG is not linear. With regard to profitability, this study found no relationship with sustainable ESG performance in the broad period studied, however, for the covid-19 period, it found a positive relationship only for companies with a Bloomberg ESG Disclosure Score above 2/3 of the maximum score, in the proportion of an additional 1.4% of EBITDA/ASSETS, predominantly in the mining, oil and gas sectors. With regard to abnormal shareholder return, this research concluded that there is an inverted "U" shaped relationship, compatible with the "too much of a good thing" theory, where the relationship between return and sustainability is positive for the range of values between zero and 44.6% of the maximum ESG score, and this relationship becomes negative after this point, and with a proportion of negative impact in the order of 3.3% for the maximum ESG score. For stock return volatility, this study found no relationship with ESG in the period studied, not even during the pandemic period. The conclusions show investors the possibility of allocating larger slices of resources to companies that value sustainable practices without affecting the expectation of future earnings from dividends. For investments aimed strictly at lower volatility, even at the cost of lower returns, the results suggest that reductions in stock volatility may not be directly associated with ESG performance, not even in pandemic periods such as covid-19. As suggestions for future studies, we recommend investigating the case-bycase relationships for the results found here and/or carrying out similar studies using other ESG information providers | pt_BR |
dc.format.extent | 1 recurso online : PDF. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language | Português | pt_BR |
dc.subject | Economia | pt_BR |
dc.subject | Empresas - Brasil | pt_BR |
dc.subject | COVID-19, Pandemia de, 2020-2023 | pt_BR |
dc.subject | Ações (Finanças) | pt_BR |
dc.subject | Sustentabilidade | pt_BR |
dc.subject | Economia | pt_BR |
dc.title | ESG, performance financeira e Covid-19 : uma análise econométrica das empresas brasileiras listadas na B3 entre 2015 e 2022 | pt_BR |
dc.type | Dissertação Digital | pt_BR |