Mulheres economistas no Brasil : desafios em um campo dominado por homens
Resumo
Resumo: As Ciências Econômicas são uma área dominada por homens, possuindo uma grande disparidade de gênero em todas as suas instâncias, incluindo entre os docentes da disciplina. No Brasil, o cenário é semelhante, mesmo que haja estruturas diferentes das presentes em outros países, como os Estados Unidos. Assim, esta tese explora os desafios enfrentados pelas mulheres acadêmicas na área no Brasil, buscando compreender os desafios e barreiras que enfrentam e os motivos para tal diferença de interesse. Através de entrevistas semiestruturadas e um questionário, analisa-se as particularidades da experiência feminina brasileira na área sob uma ótica feminista, com o auxílio de teorias sociológicas e psicológicas de estereótipos de gênero e masculinidades em ambientes de trabalho para interpretá-las. A partir disso, identificamos, dentre outras coisas, as dificuldades e as estratégias de sobrevivência que acabam adotando para sobreviver em um ambiente de trabalho hostil, bem como as percepções que tem da disciplina e de si mesmas e se elas estão em consonância. No final, analisa-se os principais pontos e sugere-se algumas mudanças que podem ser feitas para alterar o cenário Abstract: Economics is a male dominated field, with a huge gender gap around the world in all instances, including Academia. Brazil is no exception to this rule, even with all the differences in institutional scructures when compared to other countries like the United States. Thus, this dissertation dells on the challenges faced by women professors of Economics in Brazil, trying to understand the challenges and barriers women face in academia. Using semi structured interviews and a survey, we investigate women’s experience using a Feminist approach, with the help of sociological and psychological theories of gender stereotypes and masculinities in workplaces. After this analysis, we identify, amongst other things, the difficulties and the survival strategy to the aggressive climate within the departments, as well as the self-perception of these Professors and how it conflates with the stereotypical views of Economics. Finally, we point out the main findings and give some suggestions of actions to make the field more inclusive
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