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    Perfil e percepções de mães sobre riscos e tratamento da sífilis gestacional e congênita em hospital universitário paranaense

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    R - D - JULIANA CHRISTINA GAIOSKI.pdf (2.746Mb)
    Data
    2024
    Autor
    Gaioski, Juliana Christina
    Metadata
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    Resumo
    Resumo: A Sífilis Congênita (SC) é uma infecção de transmissão vertical (TV) que pode ser prevenida através do diagnóstico precoce e tratamento oportuno das gestantes durante o pré-natal. Foi desenvolvida uma pesquisa mista para descrever o perfil materno-infantil e compreender as percepções de mães sobre a sífilis gestacional (SG) e congênita, seus sentimentos sobre a TV para seus filhos, e os desdobramentos da doença, diagnóstico e tratamento em suas vidas e de seus filhos em hospital universitário (HU) paranaense no período entre 2021 e 2023. A pesquisa quantitativa consistiu na análise descritiva de dados secundários obtidos no sistema de prontuários eletrônicos hospitalar e teve por objetivo traçar o perfil materno-infantil dos casos de SC notificados no HU no período de 2021 a 2022. Para isso foram avaliados 117 prontuários de crianças notificadas com SC para traçar este perfil. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, e apresentados em tabelas utilizando porcentagens. Para obtenção das análises estatísticas foi utilizado o sistema R Core Team 2023. Buscamos compreender as percepções das mães sobre a experiencia da TV, por meio de estudo qualitativo mediado por entrevista semiestruturada. Foram realizadas 14 entrevistas, áudio-gravadas e os dados foram analisados seguindo a Análise Temática (AT) de Liamputtong (2009), da qual se obteve a criação de categorias indutivas, que permitiram melhor compreender os aspectos subjetivos das mães frente à SG e SC. Constatou-se um público de mães jovens, com baixo nível socioeconômico e escolar, vivendo sem companheiro, com pouco conhecimento sobre a sífilis, suas formas de transmissão e prevenção, uso de álcool e outras drogas, presença de vulnerabilidades sociais como viver em situação de rua e violência de gênero. Embora a maioria das mães tenham realizado o pré-natal, tiveram o diagnóstico de forma tardia, e o tratamento de forma inadequada, ou ausente, fato, que corrobora para perda da oportunidade de evitar a SC. Entre os resultados da análise temática qualitativa das entrevistas foram encontrados os principais temas: descobrindo a sífilis, buscando informações sobre a doença, potencialidades e fragilidades do pré-natal, adesão ao tratamento da SG, experiência da TV e lições apreendidas com a vivência da sífilis. Evidenciou-se que as mães aderem ao tratamento da SG, interpretando o como forma de proteger o filho, no entanto, desconhecem a doença, seus riscos, formas de transmissão, necessidade de seguimento e acompanhamento pós-tratamento e principalmente as formas de prevenção para evitar possíveis reinfecções, vivenciando assim, a experencia da TV. Em relação as percepções referentes à SC, emergiram sentimento de culpa pela TV, preconceito e estigmatização por parte das parcerias e familiares, dinâmicas de gênero, medo, insegurança e preocupação relacionados ao diagnóstico, internamento e possíveis sequelas de seus bebês com SC. Os resultados permitem apontar: 1) a necessidade de melhorar a qualificação da assistência ao pré-natal, principalmente das mais vulneráveis; 2) melhorar o manejo clínico da SG pelos profissionais da atenção primária, e 3) potencializar as ações de prevenção e educação em saúde com as gestantes, companheiros e rede de apoio
     
    Abstract: Congenital Syphilis (CS) is a vertically transmitted infection (VT) that can be prevented through early diagnosis and timely treatment of pregnant women during prenatal care. A mixed-methods study was developed to describe the maternal-infant profile and understand mothers' perceptions of gestational syphilis (GS) and congenital syphilis, their feelings about VT for their children, and the disease's outcomes, diagnosis, and treatment in their lives and their children's lives at a university hospital (UH) in Paraná between 2021 and 2023. The quantitative research consisted of a descriptive analysis of secondary data obtained from the hospital’s electronic medical records system, aiming to outline the maternal-infant profile of CS cases reported at the UH between 2021 and 2022. A total of 117 medical records of children diagnosed with CS were assessed to outline this profile. The data were analyzed using descriptive statistics and presented in tables with percentages. Statistical analyses were conducted using the R Core Team 2023 system.The study sought to understand mothers' perceptions of the VT experience through qualitative research, facilitated by semi-structured interviews. Fourteen interviews were conducted, audio-recorded, and the data were analyzed following the Thematic Analysis (TA) method by Liamputtong (2009), which led to the creation of inductive categories, providing a better understanding of the subjective aspects of mothers regarding GS and CS. The findings revealed that the mothers were young, with low socioeconomic and educational levels, living without a partner, with limited knowledge about syphilis, its transmission and prevention methods, alcohol and drug use, and social vulnerabilities, such as homelessness and gender-based violence. Although most mothers attended prenatal care, the diagnosis was made late, and treatment was inadequate or absent, contributing to missed opportunities to prevent CS.From the qualitative thematic analysis of the interviews, the main themes identified were: discovering syphilis, seeking information about the disease, strengths and weaknesses of prenatal care, adherence to GS treatment, the VT experience, and lessons learned from living with syphilis. It was highlighted that mothers adhere to GS treatment, viewing it as a way to protect their child. However, they are unaware of the disease, its risks, transmission methods, the need for follow-up care after treatment, and, most importantly, ways to prevent possible reinfections, thereby experiencing VT. Regarding perceptions of CS, feelings of guilt about VT, prejudice and stigmatization from partners and family members, gender dynamics, fear, insecurity, and concern about the diagnosis, hospitalization, and potential sequelae for their babies with CS emerged. The results indicate: 1) the need to improve prenatal care, especially for the most vulnerable women; 2) to enhance clinical management of GS by primary care professionals; and 3) to strengthen prevention and health education actions with pregnant women, partners, and support networks
     
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/95732
    Collections
    • Dissertações [129]

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