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    A hegemonia mainstream e a subalternização epistêmica na academia contábil brasileira

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    R - D - ANDRE SCHEDELOSKI.pdf (2.600Mb)
    Data
    2025
    Autor
    Schedeloski, Andre
    Metadata
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    Resumo
    Resumo: A academia contábil brasileira é caracterizada pelo domínio de pesquisas influenciadas por tendências funcionalistas-positivistas, formando uma hegemonia epistemológica mainstream que cria resistências e barreiras para o desenvolvimento de abordagens diferentes. Essa hegemonia dominante sustenta a agenda neoliberal, capitalista e de globalização do Neocolonialismo e mantém a Colonialidade, por meio de práticas de subalternização epistêmica que colonizam as reflexões da área. Pela perspectiva da Análise de Discurso Crítica Relacional Dialética, as práticas sociais de subalternização epistêmica atuam restringindo e moldando a forma como pesquisadores se identificam. Os discursos hegemônicos presentes nessas práticas são interiorizados e inculcados no processo identificacional, desencorajando o enfrentamento dos valores neoliberais naturalizados na área contábil. Para se libertar dessa reprodução colonial do conhecimento, é necessária a decolonização dos ser por meio do entendimento de como os discursos hegemônicos são inculcados. Nesse contexto, tive como objetivo compreender o processo identificacional de pesquisadores não mainstream frente às práticas sociais de subalternização epistêmica na academia contábil brasileira. Para tanto, realizei entrevistas semiestruturadas com pesquisadores não mainstream da área contábil, que foram analisadas e interpretadas por meio do enquadre teórico-metodológico da Análise de Discurso Crítica Relacional-Dialética, observando os estilos discursivos utilizados e seus significados identificacionais. Na análise e interpretação das entrevistas, observei que os pesquisadores não mainstream percebem uma divisão entre eles e os acadêmicos que seguem a abordagem hegemônica, se identificando em uma posição subalterna pelas dificuldades de obter reconhecimento e de debater suas temáticas de interesse. Além disso, se sentem forçados à normalização aos padrões hegemônicos ou ao isolamento. As diversas resistências sofridas dificultam o acesso dos pesquisadores não mainstream aos principais meios de divulgação científica da área contábil e evitam que a hegemonia seja questionada. Como forma de insurgência contra a Colonialidade, os pesquisadores não mainstream desenvolveram agências transformadoras decoloniais. Essas agências permitem que os entrevistados ajam para o desfazimento das estruturas coloniais por meio da ocupação e participação em diferentes espaços acadêmicos, de estratégias para a permanência de grupos marginalizados na academia, da promoção da colaboração entre acadêmicos e do estreitamento do diálogo com a sociedade. Com a compreensão do processo identificacional dos pesquisadores não mainstream, contribuo para a reflexão sobre as estruturas coloniais que estão sendo reforçadas pela produção científica contábil e sobre o potencial pouco explorado para emancipação social da área. Também contribuo com a reflexão sobre a manutenção da Colonialiedade na academia contábil brasileira e como as resistências se concentram no apagamento e inferiorização de identidades sociais, demonstrando a importância de considerar o processo de colonização do ser que ocorre na área. Por fim, contribui também com a reflexão sobre as estratégias utilizadas para a decolonização da academia contábil brasileira, em que seus focos estão na re-humanização da área como forma de promover o reconhecimento de epistemes diversas
     
    Abstract: The Brazilian accounting academy is characterized by the dominance of research influenced by functionalist-positivist trends, forming a mainstream epistemological hegemony that creates resistance and barriers to the development of alternative approaches. This dominant hegemony sustains the neoliberal, capitalist, and globalization agenda of Neocolonialism and maintains Coloniality, through practices of epistemic subalternization that colonize the reflections in the field. From the perspective of Critical Relational-Dialectical Discourse Analysis, the social practices of epistemic subalternization act by restricting and shaping how researchers identify themselves. The hegemonic discourses present in these practices are internalized and inculcated in the identification process, discouraging the confrontation of the neoliberal values naturalized in the accounting field. To break free from this colonial reproduction of knowledge, it is necessary to decolonize the self by understanding how hegemonic discourses are inculcated. In this context, my goal was to understand the identification process of non-mainstream researchers in the face of social practices of epistemic subalternization in the Brazilian accounting academy. To do so, I conducted semi-structured interviews with non-mainstream accounting researchers, which were analyzed and interpreted through the theoretical methodological framework of Critical Relational-Dialectical Discourse Analysis, observing the discursive styles used and their identificational meanings. In the analysis and interpretation of the interviews, I observed that non-mainstream researchers perceive a division between themselves and academics who follow the hegemonic approach, identifying themselves in a subaltern position due to the difficulties in gaining recognition and discussing their topics of interest. Additionally, they feel forced to conform to hegemonic standards or to isolate themselves. The various resistances they face hinder non-mainstream researchers' access to the main scientific dissemination channels in the accounting field and prevent the hegemony from being questioned. As a form of insurgency against Coloniality, non-mainstream researchers have developed decolonial transformative agencies. These agencies allow the interviewees to act toward the dismantling of colonial structures through participation in different academic spaces, strategies for the permanence of marginalized groups in academia, promoting collaboration among academics, and strengthening dialogue with society. With the understanding of the identification process of non-mainstream researchers, I contribute to the reflection on the colonial structures that are being reinforced by accounting scientific production and the underexplored potential for social emancipation in the field. I also contribute to the reflection on the maintenance of Coloniality in the Brazilian accounting academy and how resistances focus on the erasure and subordination of social identities, demonstrating the importance of considering the process of the colonization of the self that occurs in the field. Finally, I also contribute to the reflection on the strategies used for the decolonization of the Brazilian accounting academy, where the focus is on the re-humanization of the field as a way to promote the recognition of diverse epistemes
     
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/95430
    Collections
    • Dissertações [195]

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