dc.contributor.advisor | Vidal, Érica Alves González | pt_BR |
dc.contributor.other | Muxagata, Erik | pt_BR |
dc.contributor.other | Bersano Filho, José Guilherme | pt_BR |
dc.contributor.other | Universidade Federal do Paraná. Campus Pontal do Paraná - Centro de Estudos do Mar. Programa de Pós-Graduação em Sistemas Costeiros e Oceânicos | pt_BR |
dc.creator | De Ortiz, Danielle Ortiz | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-01-24T17:37:35Z | |
dc.date.available | 2025-01-24T17:37:35Z | |
dc.date.issued | 2023 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/1884/94506 | |
dc.description | Orientadora: Dra. Érica Alvez Gonzalez Vidal | pt_BR |
dc.description | Coorientadores: Dr. Erik Muxagata, Dr. José Guilherme Bersano Filho | pt_BR |
dc.description | Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Campus Pontal do Paraná - Centro de Estudos do Mar, Programa de Pós-Graduação em Sistemas Costeiros e Oceânicos. Defesa : Pontal do Paraná, 16/02/2023 | pt_BR |
dc.description | Inclui referências | pt_BR |
dc.description.abstract | Resumo: Os cefalópodes apresentam desenvolvimento direto, sem uma fase larval verdadeira e há dois modos de desenvolvimento. Em algumas espécies os indivíduos recém eclodidos são planctônicos, denominados de paralarvas, enquanto outras são bentônicas imediatamente após a eclosão, e são chamados de juvenis. As fases iniciais do ciclo de vida dos cefalópodes podem ser estudadas através de coletas no ambiente, para se estimar sua abundância, distribuição e composição de espécies na área de estudo de interesse, bem como em laboratório, através de experimentos com variáveis físico-químicos controlados. No primeiro capítulo deste estudo, as paralarvas do polvo Octopus americanus foram estudadas através de experimentos em laboratório para se estimar as taxas de alimentação diárias. Paralarvas com diferentes idades (1 e 8-9 dias de vida) foram expostas a diferentes densidades de presas (20, 40, 60, 80, 120 e 160 presas L-1) e tipos de presas vivas (náuplios de Artemia, copépodos da espécie Acartia lilljeborgii e zoés de Callinectes sapidus). Os experimentos duraram 24h, e após esse período as taxas de alimentação diárias foram obtidas. A preferência de presas foi estimada através da exposição aos três tipos de presas simultaneamente, por 24h. As taxas de alimentação foram diferentes entre as espécies testadas. A maior taxa de alimentação média para paralarvas recém-eclodidas foi de 26±6,9 zoeias paralarva-1dia-1, e para 8 dias de vida foi de 65,6±3,1 náuplios paralarva-1dia-1. Além disso, mostraram preferência significativa por zoeias. A densidade de presas recomendadas para a larvicultura de paralarvas até 10 dias de vida é de 80 copépodos L-1, 160 náuplios L-1 e 80 zoeias L-1. No segundo capítulo, as descrições taxonômicas de 11 espécies de paralarvas e juvenis bentônicos da Família Octopodidae foram compilados através de revisões bibliográficas. Essa família de polvos apresenta grande interesse pesqueiro ao redor do mundo, mas as similaridades morfológicas entre as paralarvas dificultam a identificação no nível de espécie. Informações atualizadas irão auxiliar na identificação de paralarvas e juvenis dessas espécies, pois a literatura disponível foi publicada há quase 30 anos e está desatualizada. Através da compilação das informações disponíveis na literatura, o padrão de cromatóforos mostrou ser uma característica taxonômica confiável para a identificação das espécies, uma vez que seu número, cor e distribuição é espécie-específico. Além disso, outros parâmetros, como medidas e formato do corpo, fórmula dos braços e o padrão de iridóforos também auxiliam na correta identificação. No terceiro capítulo, amostras de zooplâncton coletadas em cruzeiros oceanográficos realizados na plataforma externa e talude continental entre o Chuí, no RS, e Cabo Frio, no RJ, entre o período de 2009 a 2015, foram triadas e 801 paralarvas foram encontradas. Quatorze famílias, 22 gêneros e 15 espécies foram identificadas. As paralarvas identificadas foram fotografadas e descritas, para auxiliar em futuros estudos. Argonauthidae foi a Família mais abundante, representando 40% de todos os espécimes coletados, seguido por Ommastrephidae e Enoploteuthidae. As maiores abundâncias foram registradas no Outono de 2014, e a espécie Argonauta nodosus foi a mais abundante na área de estudo. As espécies Illex argentinus, Ommastrephes cylindraceus e paralarvas do gênero Abralia também foram abundantes | pt_BR |
dc.description.abstract | Abstract: Cephalopods are direct developers without a true larval phase, and show two modes of development. In some species, hatchlings are planktonic, and called paralarvae, in other hatchlings are benthic juveniles. Paralarvae can be studied through collections in the environment, in order to estimate their abundance, distribution and species composition. In addition, paralarvae and juveniles can be studied in the laboratory, through experiments in an environment with controlled physical-chemical variables. In the first chapter of the present study, paralarvae of the octopus Octopus americanus were studied through laboratory experiments in order to estimate daily feeding rates. Paralarvae with different ages (1 and 8-9 days-old) were exposed to different prey densities (20, 40, 60, 80, 120 and 160 prey L-1) and types of live prey (Artemia nauplii, Acartia lilljeborgii copepods and Callinectes sapidus zoeae). The experiments lasted 24h, and after that period the number of prey ingested was estimated. Prey preference was estimated through exposure to these three types of prey simultaneously, for 24h, and after that period the number of prey ingested was counted for each species. The feeding rates recorded were quite different among the preys tested. The highest mean daily feeding rates for hatchlings was 26±6.9 zoeae paralarvae-1day-1and for 8-day-old paralarvae was 65.6±3,1 nauplii paralarvae-1day-1. Hatchlings showed a significant preference for zoeae. The prey densities recommended for the larviculture of paralarvae up to 10 days are 80 copepods L-1, 160 nauplii L-1 e 80 zoeae L-1. In the second chapter, the taxonomic descriptions of 11 species of paralarvae and benthic juveniles of the Family Octopodidae were compiled through bibliographic reviews. This Family of octopus has great fishing interest around the world, but the morphological similarities between the paralarvae make it identification at the species level difficult. The updated information should aid in the identification of paralarvae and juveniles of these species as the available literature was published almost 30 years ago and is outdated. Chromatophore pattern is a reliable taxonomic feature, since the number, color and distribution of the chromatophores is specie-specific. Other morphological parameters, such as body shape and measurements, arm formula and iridophore patterns, also helps in the correct identification of paralarvae and juveniles. In the third chapter, zooplankton samples collected in oceanographic cruises carried out on the outer shelf and continental slope between Chuí, in RS, and Cabo Frio, in RJ, Brazil, between 2009 and 2015, were analyzed and 801 paralarvae were found. Fourteen families, 22 genera and 15 species were identified. The iparalarvae were photographed and described, to assist in future studies. Argonauthidae Family was the most abundant, representing 40% of all specimens collected, followed by Ommastrephidae and Enoploteuthidae. The highest abundances were recorded in Autumn 2014, and Argonauta nodosus was the most abundant species in the study area. Illex argentinus, Ommastrephes cylindraceus and Abralia spp. paralarvae were also abundant | pt_BR |
dc.format.extent | 1 recurso online : PDF. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language | Multilingua | pt_BR |
dc.language | Texto em português e inglês | pt_BR |
dc.subject | Moluscos | pt_BR |
dc.subject | Invertebrados marinhos | pt_BR |
dc.subject | Taxonomia | pt_BR |
dc.subject | Ecologia | pt_BR |
dc.title | Paralarvas de cefalópodes : diversidade, distribuição e taxas de alimentação sob condições laboratoriais | pt_BR |
dc.type | Tese Digital | pt_BR |