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dc.contributor.advisorMartins, Ana Paula Vosne, 1961-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Históriapt_BR
dc.creatorMachado, Gislainept_BR
dc.date.accessioned2024-12-18T19:55:27Z
dc.date.available2024-12-18T19:55:27Z
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/93845
dc.descriptionOrientadora: Prof.ª Dr. ª Ana Paula Vosne Martinspt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História. Defesa : Curitiba, 26/08/2024pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo: A Europa do século XVI passou por inúmeras transformações, impulsionadas pela Reforma Protestante. Com ideais de uma leitura mais crítica da Bíblia, a Reforma trouxe mudanças inclusive no papel religioso das mulheres na época. Por isto, o celibato e as casas conventuais, que eram muito conceituados na Igreja Católica, sofreram ataques e muitos foram desmembrados. O convento, além de ser um dos poucos lugares que proporcionava uma educação mais avançada para as mulheres, também era um lugar alternativo para as mulheres que não se encaixavam na sociedade tradicional, no papel de esposas e mães. Assim, as freiras tiveram que se mobilizar para conseguir impedir a dissolução de suas casas religiosas, tornando os conventos pontos de resistência ao protestantismo. Procurando defender a religião católica ao mesmo tempo em que buscava inspirar suas irmãs de fé a lutarem em defesa do catolicismo, Jeanne de Jussie (1503-1561), uma freira do Convento de Santa Clara, escreveu A Crônica Curta, obra em que narrou as transformações que ocorreram na cidade de Genebra durante as investidas protestantes. Assim, pretendese analisar a agência feminina católica na Reforma Protestante, não apenas como mulheres religiosas passivas, mas como defensoras ativas do ideal católico e do papel religioso das mulheres. Para analisar a escrita de Jeanne, utilizou-se o conceito de agência religiosa feminina de Saba Mahmood (2006), no qual a autora argumenta que a agência não deve ser vista apenas como resistência ao poder, mas também como práticas de autoformação e subordinação voluntária a normas religiosas. Jeanne e suas irmãs usaram todas as ferramentas disponíveis, especialmente a escrita, para se comunicar com as autoridades e defender suas causas. Em momentos críticos, as freiras agiram de forma direta ou usando artifícios inusitados para defender seus ideais religiosos e o celibato. Embora consideradas passivas, as freiras mostraram-se bastante ativas, lutando não apenas pela religião católica, mas também pela preservação de um espaço que lhes permitisse ser educadas e praticar sua fé livremente.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: In the 16th century, Europe experienced significant changes driven by the Protestant Reformation. With its emphasis on a more critical reading of the Bible, the Reformation brought about shifts in the religious roles of women. Consequently, celibacy and convent life, which were highly valued by the Catholic Church, faced attacks and many convents were dismantled. Convents, which were among the few places offering advanced education for women, also provided an alternative for those who did not fit into traditional roles as wives and mothers. As a result, nuns had to mobilize to prevent the dissolution of their religious houses, turning convents into strongholds of resistance against Protestantism. Jeanne de Jussie (1503-1561), a nun from the Convent of Saint Clare, wrote The Short Chronicle to document the changes in Geneva during Protestant assaults, aiming to defend Catholicism and inspire her fellow sisters to stand up for their religious faith. This study seeks to analyze Catholic female agency during the Protestant Reformation, viewing women not as passive religious figures but as active defenders of Catholic ideals and the religious role of women. To examine Jeanne's writings, we use Saba Mahmood's concept of female religious agency (2006), which suggests that agency should be understood not only as resistance to power but also as practices of self-formation and voluntary adherence to religious norms. Jeanne and her sisters employed all available means, particularly writing, to communicate with authorities and advocate for their causes. In critical moments, nuns took direct action or used unconventional methods to uphold their religious ideals and celibacy. Despite being seen as passive, these nuns demonstrated considerable activity, fighting not only for the Catholic faith but also for the preservation of a space that allowed them to be educated and practice their faith freely.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectJussie, Jeanne de, 1503-1561pt_BR
dc.subjectReforma protestante - Genebra (Suíça)pt_BR
dc.subjectCrítica literária feministapt_BR
dc.subjectHistóriapt_BR
dc.titleO muro ou um marido : a experiência da reforma protestante em Genebra no século XVI na perspectiva da freira Jeanne de Jussiept_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


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